Automático

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dengue: você pode contraí-la por até quatro vezes.

Sobre a Dengue
A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos).

História da Dengue 

O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da África, no periodo período colonial, junto com os escravos. Houve casos em que os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-fantasmas".



O que é Dengue? 


DENGUE: o ciclo de vida do Aedes aegypti


O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.



    O dengue clássico se inicia de maneira súbita e podem ocorrer febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz. Raramente há complicações.




O que é Dengue Hemorrágico?

Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos. Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte. Dengue hemorrágico necessita sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de saúde deve sempre ser procurada pelo paciente.



O que é Dengue Tipo 4? 

O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.

Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. “Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes”, explica o consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ivo Castelo Branco.
“Em termos de classificação, estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações”, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro”, esclarece o médico.
A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
“Quanto mais vírus existirem, maior a probabilidade de haver uma infecção”, resume Caio Rosenthal, infectologista e consultor do programa Bem Estar, da TV Globo. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida.
A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”, afirma Litvoc.
Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.

Qual a causa?

A infecção pelo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, uma espécie hematófaga originária da África que chegou ao continente americano na época da colonização. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.



Como tratar?



Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. 

Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
Fonte: http://www.dengue.org.br/dengue.html

Para saber mais

Aedes aegypti

O Aedes aegypti é um mosquito de aproximadamente 1 cm, preto com listras brancas distribuídas pelo corpo e patas (veja foto ao lado). Ao contrário dos mosquitos comuns, o mosquito da dengue tem hábitos diurnos e costuma voar baixo, picando preferencialmente os pés, tornozelos e as pernas. O Aedes aegypti não gosta de calor, por isso é mais ativo nas primeiras horas da manhã e no final da tarde. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
 Características do Aedes aegypti, mosquito da dengue
Explicando melhor

O Aedes aegypti vive e reproduz-se em áreas próximas a domicílios, onde haja água relativamente limpa e parada (pneus, vasos, latas, caixas d’água e até em bromélias). O mosquito geralmente deposita seus ovos em áreas úmidas, como paredes de pneus ao ar livre ou caixas d’águas abertas. Quando chove, o ovo depositado volta a se molhar, podendo completar seu ciclo de desenvolvimento.O Aedes aegypti é um mosquito muito difícil de ser controlado, seus ovos são muito resistentes e podem sobreviver no meio ambiente durante meses (até 1 ano e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes)  à espera de água da chuva para completar seu ciclo de desenvolvimento. Após o contato com água, o ovo depositado dá origem a uma larva, e posteriormente a um mosquito, em menos de 10 dias, o que torna o Aedes aegypti uma espécie de reprodução muito rápida. Isto significa que mesmo que as equipes de saúde de uma região consigam eliminar todos os mosquitos e larvas, se houver ovos no ambiente, basta uma chuva para a população de mosquitos voltar a crescer. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois deste acasalamento, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. Portanto, a colaboração da população é imprescindível, evitando deixar recipientes que possam acumular água ao ar livre. O Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da febre amarela. Febre amarela?
Existem dois tipos diferente de febre amarela: a urbana e a silvestre. A principal diferença é que nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente os macacos. Esses mosquitos vivem também nas vegetações à beira dos rios. Primeiro picam o macaco doente e depois, o homem. A contaminação do homem acontece quando ele invade o habitat dos macacos. A forma silvestre da doença provoca surtos localizados. A forma urbana da febre amarela desapareceu há várias décadas.

Sintomas da dengue

Uma vez picado pelo mosquito carreador do vírus, o tempo de incubação é em média de 4 a 7 dias. Os 4 sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O espectro de manifestações da dengue varia desde um quadro assintomático, ou com mínimos sintomas, até a temida dengue hemorrágica. Sim, você leu corretamente, é perfeitamente possível se contaminar com um dos tipos de vírus da dengue e nada apresentar; isso é particularmente verdadeiro em adolescentes e crianças. Nos pacientes que desenvolvem sintomas, temos duas apresentações típicas: o dengue clássico e o dengue hemorrágico.

Sintomas da dengue clássicoA dengue clássico se manifesta como um quadro de febre alta, acompanhado de cefaleias (dores de cabeça), dores nos olhos, fadiga e intensa dor muscular e óssea, o que justifica a alcunha de “febre quebra-ossos”. Outro sintoma comum é o rash, manchas avermelhadas predominantes no tórax e membros superiores, que desaparecem momentaneamente a digito pressão. O rash normalmente surge no 2º ou 3º dia de febre.

Sintomas da dengue hemorrágico



  • Aumento da permeabilidade dos vasos. A inflamação dos capilares (capilarite) faz com que haja extravasamento de líquido para os tecidos, podendo causar derrame pleural (água na pleura do pulmão)  e ascite (água dentro da cavidade abdominal). O extravasamento pode ser tão intenso que o doente pode evoluir para choque circulatório (O choque circulatório é marcado por reduções críticas na perfusão tecidual, provocando alterações sistêmicas graves, com comprometimento da função celular e orgânica, com alto índice de mortalidade).
  • Trombocitopenia (queda do número de plaquetas). As plaquetas são células que fazem parte do sistema de coagulação. São a primeira linha de defesa contra sangramentos. Indivíduos normais apresentam uma contagem entre 150.000 e 400.000 plaquetas. Na dengue hemorrágica esse número cai para menos de 100.000, às vezes menos que 10.000 (trombocitopenia grave).
A dengue não é transmitido diretamente de humano para humano. Familiares de um paciente com dengue não precisam de nenhum tipo de cuidado. Dengue não se transmite pelo beijo, abraço, aperto de mãos, talheres, toalhas, etc. Como existem 4 sorotipos do vírus da dengue, é possível se contaminar 4 vezes. O paciente que já teve dengue 1, pode voltar a ter a doença se o Aedes aegypti que o picar estiver contaminado com o tipo 2, 3 ou 4.
Atenção: Alguns pacientes com dengue clássica podem apresentar pequenos sangramentos no nariz, na gengiva e até nas fezes. A presença de sangramentos não indica obrigatoriamente o diagnóstico de dengue hemorrágico.
Outras manifestações como diarreia, vômitos, tosse e congestão nasal são comuns e podem levar à confusão com outras viroses. O quadro de dengue clássico dura de 5 a 7 dias e desaparece espontaneamente. O paciente costuma curar-se sem sequelas.
A dengue hemorrágico é a manifestação mais grave da doença. Caracteriza-se por alterações na coagulação do sangue e por inflamação difusa dos vasos sanguíneos, nomeadamente dos capilares (menores vasos do corpo). Como resultado, temos as seguintes manifestações:
Devido à queda das plaquetas e à inflamação dos vasos, os pacientes apresentam tendência a sangramentos. Mais uma vez, a presença de sangramentos sem evidências de capilarite e plaquetas abaixo de 100.000 não caracteriza a dengue hemorrágico. Entretanto, como a dengue hemorrágico evoluiu em horas, na dúvida, é melhor sempre levar o paciente para ser avaliado por um médico. Um sintoma muito comum na dengue hemorrágica é a dor abdominal.  A ocorrência da forma hemorrágica parece ser mais comum em pacientes que apresentam um segundo episódio de dengue, causado por um sorotipo diferente do primeiro caso.

Aprenda a fazer uma armadilha para pegar o mosquito da dengue




Fonte:http://aquiacontece.com.br/noticia/2015/02/03/dia-d-contra-a-dengue-e-a-chikungunya-e-neste-sabado-7



sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sol - somos parte de uma estrela.

Do ponto de vista da teoria mais moderna que a Ciência já formulou, o Universo foi formado por partículas oriundas da grande explosão "Big Bang" que se espalharam pelo infinito espaço evacuado, onde antes imperava-se o vácuo. E tudo que preenche esse eterno vazio faz parte do que tudo deu origem: a estrela.
Nesse perspectiva, podemos dizer que somos parte de um grande estrela; a maior que esse universo já acolheu, a estrela originária universal.
Sabemos hoje que uma estrela pode ser de tamanhos diversos e que a sua temperatura na corona pode variar entre milhares de graus centígrados e, ainda assim, é a grande responsável por estarmos aqui - no planeta Terra.
Convido agora, caro leitor(a) a fazermos uma longa viagem intergaláctica para conhecermos um pouco mais sobre esse nobre astro - o Sol.

Discovery - Como funciona o universo: Estrelas



  1. O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor.Wikipédia
  2. Distância da Terra149.600.000 km
  3. Raio: 695.800 km (1 R☉)
  4. Massa: 1,989E30 kg 
  5. Magnitude: -26,74
  6. Orbita: Centro da Via Láctea


A energia solar é gerada no núcleo do Sol. Lá, a temperatura (15.000.000° C) e a pressão (340 bilhões de vezes a pressão atmosférica da Terra ao nível do mar) são tão intensas que ocorrem reações nucleares. Estas reações transformam quatro prótons ou núcleos de átomos de hidrogênio em uma partícula alfa, que é o núcleo de um átomo de hélio. A partícula alfa é aproximadamente 0,7 porcento menos massiva do que quatro prótons. A diferença em massa é expelida como energia e carregada até a superfície do Sol, através de um processo conhecido como convecção, e é liberada em forma de luz e calor. A energia gerada no interior do Sol leva um milhão de anos para chegar à superfície. A cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio são convertidos em cinza de hélio. Durante este processo 5 milhões de toneladas de energia pura são liberados; portanto, com o passar do tempo, o Sol está se tornando mais leve.



Diagrama do Sol
A cromosfera está acima da fotosfera. A energia solar passa através desta região em seu caminho desde o centro do Sol. Manchas (faculae) a explosões (flares) se levantam da cromosfera. Faculae são nuvens brilhantes de hidrogênio que aparecem em regiões onde manchas solares logo se formarão. Flares são filamentos brilhantes de gás quente emergindo das regiões das manchas. Manchas solares são depressões escuras na fotosfera com uma temperatura típica de 4.000°C.
A coroa é a parte mais externa da atmosfera do Sol. É nesta região que as prominências aparecem. Prominências são imensas nuvens de gás aquecido e brilhante que explodem da alta cromosfera. A região exterior da coroa se extende ao espaço e inclui partículas viajando lentamente para longe do Sol. A coroa pode ser vista durante eclipses solares totais. (Ver a Imagem do Eclipse Solar).
O Sol aparentemente está ativo há 4,6 bilhões de anos e tem combustível suficiente para continuar por aproximadamente mais cinco bilhões de anos. No fim de sua vida, o Sol comecará a fundir o hélio em elementos mais pesados e se expandirá, finalmente crescendo tão grande que engolirá a Terra. Após um bilhão de anos como uma gigante vermelha, ele rapidamente colapsará em uma anã branca -- o produto final de uma estrela como a nossa. Pode levar um trilhão de anos para ele se esfriar completamente.


Estatísticas do Sol
 Massa (kg)1,989x1030 
 Massa (Terra = 1)332 830 
 Raio equatorial (km)695 000 
 Raio equatorial (Terra = 1)108,97 
 Densidade média (gm/cm^3)1,410 
 Período de rotação (dias)25-36* 
 Velocidade de escape (km/sec)618,02 
 Luminosidade (ergs/seg)3,827x1033 
 Magnitude (Vo)-26,8 
 Temperatura média à superfície6 000°C 
 Idade (biliões de anos)4,5 
 Principal composição química



Hidrogénio
Hélio
Oxigénio
Carbono
Nitrogénio
Néon
Ferro
Silício
Magnésio
Enxofre
Todos os restantes

92,1%
7,8%
0,061%
0,030%
0,0084%
0,0076%
0,0037%
0,0031%
0,0024%
0,0015%
0,0015% 





* O período de rotação do Sol à superfície varia de aproximadamente 25 dias no equador a 36 dias nos polos. Na profundidade, abaixo da zona de convecção, parece ter uma rotação com um período de 27 dias.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

As Mudanças Climáticas: causas e consequências.


O que é Aquecimento Global?

Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Isto se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). 




O que é Efeito Estufa?

O Efeito estufa corresponde a uma camada de gases que cobre a superfície da terra, essa camada composta principalmente por gás carbônico (CO²), metano (CH4), N²O (óxido nitroso) e vapor d água, é um fenômeno natural fundamental para manutenção da vida na Terra, pois sem ela o planeta poderia se tornar muito frio, inviabilizando a sobrevivência de diversas espécies.

Normalmente parte da radiação solar que chega ao nosso planeta é refletida e retorna diretamente para o espaço, outra parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície terrestre e uma parte é retida por esta camada de gases que causa o chamado efeito estufa. O problema não é o fenômeno natural, mas o agravamento dele. Como muitas atividades humanas emitem uma grande quantidade de gases formadores do efeito estufa (GEEs), esta camada tem ficado cada vez mais espessa, retendo mais calor na Terra, aumentando a temperatura da atmosfera terrestre e dos oceanos e ocasionando o aquecimento global.

Quais as principais consequências do aquecimento global? 


São várias as consequências do aquecimento global e algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta. Os cientistas já observam que o aumento da temperatura média do planeta tem elevado o nível do mar devido ao derretimento das calotas polares, podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades litorâneas densamente povoadas. E há previsão de uma frequência maior de eventos extremos climáticos (tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca, nevascas, furacões, tornados e tsunamis) com graves consequências para populações humanas e ecossistemas naturais, podendo ocasionar a extinção de espécies de animais e de plantas. 





Quais as causas das mudanças climáticas e do aquecimento global?
Leia mais...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O Sistema Solar - no olho da tecnologia


Olá pessoal!

Esse vídeo ilustra muito bem o Sistema Solar, além de mostrar também, um pouco dos outros astros importantes que o constitui, bem como sua localização no Universo.
O Sistema Solar é o conjunto de planetas, planetas anões, asteroides e demais corpos celestes que orbitam ao redor do Sol, uma estrela de pequeno porte que orbita em um dos braços da galáxia da Via Láctea.
O Sol é a única estrela desse sistema, uma vez que outros sistemas solares possuem duas estrelas, sendo por isso chamados de “sistemas binários”. Além dele, existem oito planetas, seis planetas anões, além de centenas de luas, cometas e corpos que não possuem um formato esférico definido.
Os oito planetas que compõem o Sistema Solar são, em ordem de proximidade com o Sol: MercúrioVênus,TerraMarteJúpiterSaturnoUrano e Netuno (clique nos nomes dos planetas para conhecer cada um detalhadamente). Os quatro primeiros possuem uma proporção menor de gases em suas composições físicas, sendo formados basicamente por rochas e, por isso, chamados de planetas rochosos. Os quatro últimos, em função da distância do sol, apresentam uma quantidade maior de gases em suas composições estruturais, sendo por isso chamados de planetas gasosos ou até mesmo de gigantes gasosos, graças ao diâmetro elevado que possuem em relação aos demais.
Os seis planetas anões atualmente conhecidos são Ceres, Plutão, Haumea, Makemake, Éris e o 2012 VP113. É provável, no entanto, que existam outros além desses, haja vista que o último planeta anão citado foi descoberto no ano de 2014, sendo considerado o corpo celeste mais distante do sol no Sistema Solar. É valido lembrar que Plutão já foi considerado um planeta, mas perdeu esse status no ano de 2006 por não possuir um movimento de translação totalmente autônomo.
Éris, por exemplo, quando foi descoberto, recebeu inicialmente o nome 2003 UB313 e chegou a ser considerado como um novo planeta do Sistema Solar. No entanto, tempos depois, percebeu-se que se tratava de um planeta anão semelhante a Plutão.
A maior parte da composição do Sistema Solar é o próprio Sol, cuja massa corresponde a 99,85% da matéria existente. Os planetas, por sua vez, juntos, compõem apenas 0,135%, enquanto os satélites naturais em conjunto com os planetas anões formam pouco mais do que 0,01% de todo o sistema. Essa imensa diferença entre a estrela principal e os demais corpos celestes explica porque tudo nesse sistema gira em torno dela e até mesmo os pontos mais remotos sofrerem a influência de sua gravidade.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/sistema-solar.htm

Como Funciona o Universo











quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Evidências apontam que existe água líquida em Marte atualmente


A ciência já sabe que houve água corrente em Marte. Mas novas evidências apontam que ainda pode existir água fluindo pelo planeta atualmente.
Cientistas da Nasa, agência espacial americana, encontraram a evidência mais forte de que há água fluindo em Marte. Um artigo sobre a descoberta foi publicado na revista Geophysical Research Letters.
As imagens usadas no estudo foram capturadas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). Essa sonda é responsável pelo reconhecimento da superfície marciana desde 2006, quando entrou na órbita de Marte.
As fotos revelam linhas escuras que se aprofundam nas encostas do solo do planeta quando a temperatura sobe. Isso pode significar mudanças sazonais nos minerais de ferro presentes nas encostas que deixam as manchas mais evidentes no calor do que em baixas temperaturas.
Existem duas explicações possíveis para essas manchas: um aumento dos componentes mais oxidados dos minerais, ou um escurecimento total devido à umidade. Isso só é possível quando há água.
Portanto, ambas as explicações apontam para a presença de água, mesmo que ela não tenha sido detectada diretamente. Sugerem que existe água congelada e que parte dessa água derrete durante os meses quentes, fluindo pela superfície árida de Marte.
Mas vale ressaltar que os cientistas ainda não têm certeza de que esse fluxo é, de fato, uma evidência de água. A Nasa continuará estudando as marcas escuras e as temperaturas no solo do planeta para ter certeza do que se trata. 
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2014/02/evidencias-apontam-que-existe-agua-liquida-em-marte-atualmente.shtml



sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A evolução do nascimento humano


por Karen R. Rosenberg e Wenda R. Trevathan
texto extraído da Scientific American, Brasil


     As dificuldades do parto provavelmente desafiam os seres humanos e seus ancestrais há milhões de anos - o que significa que o costume moderno de procurar ajuda para dar à luz pode também ter raízes antiquíssimas

     Dar à luz no alto de uma árvore não é o normal para seres humanos, mas foi exatamente isso que Sophia Pedro teve que fazer no auge das inundações que devastaram o sul de Moçambique em março de 2000. Sophia sobreviveu quatro dias empoleirada acima das águas torrenciais da inundação, que matou mais de 700 pessoas na região. No dia seguinte ao parto, noticiários de TV e jornais do mundo todo mostraram imagens dela e de seu filho recém-nascido sendo retirados da árvore em um dramático resgate de helicóptero.

     Salas de parto no alto de árvores podem ser fora do comum para humanos, mas não para outras espécies de primatas. Por milhões de anos, primatas se isolaram em árvores ou touceiras para dar à luz. Seres humanos são a única espécie de primata que busca regularmente ajuda para o trabalho de parto. Então, quando e por que nossas ancestrais abandonaram esse hábito independente e solitário? As respostas estão na natureza difícil e arriscada do nascimento humano.






     Muitas mulheres sabem, por experiência própria, que empurrar uma criança através do canal de nascimento não é coisa fácil. É o preço que pagamos por nossos cérebros avantajados e nossa inteligência: os humanos têm cabeças excepcionalmente grandes em relação ao tamanho de seus corpos. Quem já mergulhou mais profundamente no assunto também sabe que a abertura na pelve humana por meio da qual o bebê precisa passar tem seu tamanho limitado em função de nossa postura ereta. Mas só recentemente os antropólogos começaram a se dar conta de que as complexas torções e giros que os bebês humanos fazem enquanto percorrem o canal de nascimento vêm preocupando os humanos e seus ancestrais há, no mínimo, cem mil anos. Indícios de fósseis também sugerem que foi a anatomia, e não apenas a nossa natureza social, que levou as mães humanas - em contraste com nossas parentes primatas mais próximas e com quase todos os outros mamíferos - a pedir ajuda no parto. Na verdade, o hábito de procurar assistência talvez já existisse quando o mais antigo membro do gênero Homo apareceu, e possivelmente data de cinco milhões de anos atrás, quando nossos ancestrais começaram a andar eretos regularmente.



Como o bebê humano nasce voltado para trás, com a parte de trás da cabeça contra os ossos púbicos da mãe, é difícil para a mulher guiar a criança para fora do canal de nascimento (a abertura na pelve da mãe) sem ajuda.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Montar um destilador a partir de materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados.

Olá galerinha do 9° Ano e do Ensino Médio, um dica muito boa para sua participação em Feira de Ciências

Publicado em 11 de out de 2013
Protótipo do Destilador de arraste de vapor
Objetivo: Montar um destilador a partir de materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados.
Materiais Utilizados
50 cm de Cano PVC de ½"
2 Tê de PVC de ½"
2 Garrafas de vidro de 500 mL
1 Garrafa PET de 2L
1 Cola Durepoxi
1 Copo de vidro
4 m de Mangueira de Nível
1 Termometro
1 Fogareiro ou Aquecedor
Tela de Amianto

Procedimentos



Corta-se 2 pequenos pedaços de 8 cm do cano de PVC de ½", encaixa os dois pequenos pedaços em cada uma das garrafas de vidro de 500 mL(para encaixar os canos de PVC no gargalo da garrafa, primeiro deve-se aquecer o PVC até ele ficar flexível a ponto de encaixar no gargalo) logo após deve-se encaixar os dois Tês no cano que sobrou, passar um pedaço de mangueira por dentro do sistema montado com tanto que as duas extremidades da mangueira fiquem expostas nas duas extremidades que irão encaixar nas garrafas de vidro, no primeiro tê na extremidade que não passou mangueira coloca-se um pedaço de aproximadamente 10 cm de mangueira para encaixar o termômetro, no 2º Tê coloca-se também, na extremidade que não passou mangueira, uma mangueira de aproximadamente 50 cm ( que deverá encaixar no condensador).
Para se montar o condensador, deve-se utilizar uma garrafa PET e o restante de mangueira que sobrou, ou se preferir pode-se utilizar apenas 50 cm de mangueira, fura-se a garrafa PET em duas extremidades, de preferência na tampa e na parte inferior da garrafa, que é por onde deve passar o vapor da substancia que estará em processo de destilação, passar a mangueira por dentro da garrafa PET, pelos dois furos que foram efetuados, depois vedar as duas extremidades da garrafa com Durepoxi, para que não haja vazamento de água.
Logo após, deve-se apenas encaixar a mangueira maior do sistema montado anteriormente á mangueira do condensador.
Para se fazer a destilação é só montar todos os objetos na sequencia mencionada acima, colocar os resíduos de plantas com água e álcool na primeira garrafa, ligar o fogareiro, aquecendo a primeira garrafa, o termômetro registrará as temperaturas das substancias que estão no estado de vapor, o vapor ao passar pra segunda garrafa é em parte resfriado, passando pro estado líquido, mas ao mesmo tempo os vapores continuam elevando as substancias menos densas presentes nesse líquido, levando assim o vapor liberado para o condensador, que na ultima extremidade ficará gotejando resíduos de óleos essenciais.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Após os estudos das teorias e das medidas de segurança necessárias para o trabalho experimental, começaremos a preparar os materiais para a construção do protótipo do destilador e realizar o processo de destilação por arraste de vapor, como forma de treinamento onde procuraremos associar cada teste com os objetivos teóricos propostos anteriormente. Salientando que estes ensaios serão realizados em horários diferentes das aulas, como forma de não interferir no planejamento de curso da disciplina.
A estratégia metodológica partiu através das seguintes ações:
Pesquisas bibliográficas nos livros didáticos e Internet;
Seminários em grupos;
Aulas práticas com supervisão do professor;
Vídeo Aula como revisão ou demonstração do conteúdo;
Feira de ciências realizada na escola;
Aulas expositivas em sala de aula e no laboratório de ciências;

RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que com o desenvolvimento e aplicação do projeto DESTILA EDUC os alunos e professores desperte maior interesse pela pesquisa na área de química e que seu trabalho seja visto de forma admirável pelo publico ao qual será apresentado o projeto, fazendo assim ser valorizado o esforço e dedicação de ambas as partes e ao mesmo tempo mostrando que a escola na qual ele estuda ou leciona pode oferecer autoestima não só ao aluno que frequenta essa escola, mas ao publico que visitará o evento.
Que o projeto possa ser adotado por outros professores para melhoria do ensino de química no estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=5Ir-YHqenMo

domingo, 16 de novembro de 2014

History - A Rede Cósmica que forma o Universo



Rede cósmica aumenta produtividade galáctica


Estudo mostra que as galáxias que habitam a rede cósmica/os grandes filamentos têm uma muito maior probabilidade de formar estrelas. Os resultados mostram também que isso se deve, muito provavelmente, à maior probabilidade de interação entre galáxias nestas estruturas.
25/11/2014

Uma equipa internacional, da qual faz parte David Sobral, cientista da Faculdade de Ciências da ULisboa e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, investigou pela primeira vez o papel da estrutura em larga escala do Universo distante. Os cientistas identificaram a rede cósmica e os seus filamentos como tendo um papel importantíssimo na evolução de galáxias como a nossa.
O artigo “Cosmic Web and Star Formation Activity in Galaxies at z~1”, publicado no Astrophysical Journal em novembro, é da autoria de sete investigadores - Behnam Darvish, David Sobral, Bahram Mobasher, Nicholas Scoville, Philip Best, Laura Sales e Ian Smail -, que foram capazes de desvendar o papel dos filamentos/rede cósmica no Universo distante.
A equipa estudou uma mega estrutura identificada por David Sobral e dados dos melhores telescópios de todo o mundo, incluindo o United Kingdom Infrared Telescope, o Very Large Telescope, o Subaru Telescope e o Hubble Space Telescope. Os investigadores aplicaram um novo método de identificar e quantificar estruturas desenvolvido na Universidade da Califórnia, sendo finalmente capazes de quantificar o papel da misteriosa rede cósmica.

Fonte:Illustris simulation (Vogelsberger et al., MIT/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics); Visualization by Ralf Kaehler, Oliver Hahn, Tom Abel KIPAC; Boylan-Kolchin et al. (2009)
 
Os resultados mostram que as galáxias que habitam a rede cósmica/os grandes filamentos têm uma muito maior probabilidade de formar estrelas. Isto é, a formação e evolução de galáxias parece ser acelerada nestas megaestruturas, e provavelmente pode até explicar o porquê das galáxias nos enxames serem tão pouco ativas: se a maioria das galáxias for pré-processada em filamentos, poderão acabar como galáxias mortas quando chegarem até ao centro dos enxames. Os resultados mostram também que isso se deve, muito provavelmente, à maior probabilidade de interação entre galáxias nestas estruturas.
“Os nossos resultados mostram que os filamentos têm um papel importantíssimo na formação e evolução de galáxias, acelerando o processo“, refere Behnam Darvish. "Um papel que, até hoje, tinha sido pouco ou nada investigado, sobretudo no passado do Universo, quando a maioria das estrelas que hoje existem se formaram", completa David Sobral.
"O grande objetivo agora é estender os nossos resultados a várias etapas da evolução do Universo, para sabermos como é que a rede cósmica influenciou a formação e evolução de galáxias ao longo dos vários milhares de milhões de anos de vida do Universo. Será mais uma importantíssima peça do puzzle na nossa busca pela compreensão de como é que galáxias se formam e evoluem", conclui David Sobral.

Assinatura
Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura

Email de Contacto
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Cientistas tentam captar sinal de sonda espacial

Sonda europeia Rosetta chega ao encontro de cometa


Fotos enviadas pela sonda...





O chefe da missão da Agência Espacial Europeia que enviou uma sonda para o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, Paolo Ferri, disse que os cientistas estão observando sinais enviados pelo equipamento na manhã deste sábado, mas não acreditam que será possível estabelecer comunicação com a unidade em breve. Na sexta-feira, os controladores ordenaram que o módulo de exploração Philae realizasse uma manobra para tentar sair da cratera onde caiu e assim permitir que os painéis solares recarregassem as baterias.
"Nós não sabemos se a bateria será alta o bastante para operar a sonda de novo", afirmou Ferri. "É altamente improvável que nós consigamos estabelecer qualquer tipo de comunicação em breve, mas vamos continuar esperando por novos sinais", explicou.
O histórico pouso do Philae no cometa, na última quinta-feira, marcou o auge de um projeto de dez anos a bordo da sonda espacial Rosetta. Desde que pousou, no cometa, que está 500 milhões de quilômetros distante da Terra, o módulo de exploração realizou uma série de testes e enviou os dados para a base europeia, incluindo fotos.
Na sexta-feira, a unidade foi ordenada a girar e assim tentar captar mais luz solar, além de cavar um buraco no cometa. "Nós sabemos que todos os movimentos da operação foram realizados e todos os dados foram enviados de volta. Entretanto, a esta altura, ainda não sabemos se a broca de perfuração realmente tocou o solo", explicou Ferri.
O material no subsolo do cometa está intocado há quase 4,5 bilhões de ano, então as amostras seriam como uma cápsula do tempo, contendo informações valiosíssimas. Os cientistas esperam que o projeto, que custou US$ 1,6 bilhão, ajude a responder questões sobre a origem do Universo e a vida na Terra. Fonte: Associated Press.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Descoberto planeta fora do sistema solar que pode ser potencialmente habitável


Cientistas anunciaram a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho similar ao da Terra e onde pode existir água em estado líquido, o que, em tese, o torna habitável.
O exoplaneta, denominado Kepler-186f, foi identificado por pesquisadores da Nasa usando o telescópio Kepler, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (17) na revista científica "Science".
"A intensidade e o espectro da radiação do Kepler-186f o colocam na zona estelar habitável, implicando que, se ele tiver uma atmosfera como a da Terra, então uma parte de sua água provavelmente está em forma líquida", diz o estudo. O telescópio Kepler permite identificar planetas em sistemas distantes medindo a quantidade de luz que eles bloqueiam quando passam na frente das estrelas que orbitam, ou seja, o equipamento não "enxerga" o planeta diretamente.
O Kepler-186f, que orbita a estrela anã Kepler-186, fica na constelação do Cisne, a cerca de 500 anos-luz da Terra. Ele é o quinto e mais afastado de um sistema de cinco planetas, todos com tamanho parecido com o da Terra.
"É extremamente difícil detectar e confirmar planetas do tamanho da Terra, e agora que encontramos um, queremos encontrar mais", disse em uma teleconferência Elisa Quintana, pesquisadora do Instituto para a Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI).
Descobertas do Kepler
Em fevereiro, a agência espacial americana anunciou que o telescópio Kepler, que orbita a 149,5 milhões de quilômetros da Terra há cinco anos, tinha acrescentado 715 exoplanetas à lista de mil corpos que orbitam estrelas a uma distância que torna possível a existência de água e, portanto, de vida.
A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.
Ilustração da Nasa mostra comparação entre a Terra e o Kepler-186f (Foto: Nasa)Ilustração da Nasa mostra comparação entre a Terra e o Kepler-186f (Foto: Nasa)Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/04/cientistas-descobrem-1-exoplaneta-habitavel-do-tamanho-da-terra.html

domingo, 4 de maio de 2014

Evolução Estelar

EVOLUÇÃO ESTELAR I
Uma estrela é uma imensa esfera de gás que gera energia em seu centro através de reações de fusão nuclear. Ela difere de um planeta exatamente pelo fato de este não ter fonte interna de energia nuclear. As estrelas, sem exceção, nascem, vivem e ... morrem! Embora o nascimento de todas as estrelas ocorra de forma semelhante, sua vida e sua morte dependem de diversos parâmetros, entre eles a composição química e, principalmente, a massa. Em ordem de massas crescentes, vamos classificar as estrelas em “pesos” pena, leve, médio e pesado. O Sol seria uma estrela “peso” leve!
Em cada fase de suas vidas, as estrelas apresentam comportamentos diferentes. Como a massa é o parâmetro mais importante na evolução estelar, vamos estudar a:
  • Vida e morte de “estrelas” “peso” pena (corpo com massa menor que 0,08 massas solares)
  • Vida e morte de estrelas “peso” leve (estrela com massa entre 0,08 e 4 massas solares)
  • Vida e morte de estrelas “peso” médio (estrela com massa entre 4 e 8 massas solares)
  • Vida e morte de estrelas “peso” pesado (estrela com massa acima de 8 massas solares)
 
0…………0,08……………………………..4………………………….8………………Massas solares
     Pena                     Leve                           Médio                   Pesado
Também se deve notar que o tempo de vida de uma estrela depende desses mesmos parâmetros: verifica-se que quanto maior a massa de uma estrela, tanto mais curta costuma ser sua vida. Outro aspecto importante a se notar é que a duração da vida de uma estrela é muito longa quando comparada aos padrões humanos. Dessa forma, não foi possível, ainda, monitorar-se a vida toda de uma estrela, e tudo o que se disser aqui se baseará em modelos matemáticos e físicos elaborados em bases científicas.

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS JOVENS

 Tentando fazer uma comparação na evolução de uma estrela com o passar do tempo, podemos dizer que as estrelas nascem, vivem e morrem. O nascimento das estrelas parece ser um mecanismo comum para todas as estrelas. A vida de cada estrela pode ser dividida em três fases: juventude, idade madura e velhice. A forma como cada uma dispende essa parte de sua vida depende fundamentalmente de sua massa. A morte de uma estrela pode ocorrer de diferentes formas, geralmente associadas com o seu tipo de vida.
Como regra geral, podemos dividir as estrelas quanto à sua massa em 3 tipos:
  • estrelas de massa entre 0,08 e 4 massas solares (chamaremos de estrelas “peso” leve apesar de a expressão “peso” não ter valor real nesse caso)
  • estrelas com massa entre 4 e 8 massas solares (chamaremos de estrelas “peso” médio)
  • estrelas com massa superior a 8 massas solares (estrelas “peso” pesado)
 
0…………0,08……………………..4………………….8………………Massas solares
   Pena                Leve                 Médio              Pesado

Formação de uma Proto-estrela

Os modelos que atualmente estudam a origem e a evolução de estrelas sugerem que as estrelas nasçam da concentração de matéria existente em grandes nuvens de gás e poeira. Essa concentração ocorre por causa de forças gravitacionais atuantes entre cada uma das partículas dessa nuvem ou por influências externas (outras nuvens, estrelas etc.). Durante o processo de contração, as partículas da nuvem vão sendo atraídas para o centro de gravidade dessa nuvem. Com essa queda, elas se aceleram, aumentando gradativamente suas velocidades.
Começa a crescer o número e a intensidade dos choques entre essas partículas. Esses choques aquecem a nuvem, que começa a emitir luz e energia. As partículas da nuvem procuram atingir sua distribuição de menor energia. Demonstra-se que a forma de menor energia nesse caso é a forma esférica. Assim, a nuvem procura se reformatar na forma esférica. Muitas vezes, uma mesma nuvem se fragmenta formando diversas configurações esféricas.
A essa massa concentrante disposta na forma esférica chamamos de Proto-estrela. Notar que nesse estágio, a estrela ainda não nasceu. Podemos dizer que a proto-estrela é um feto de estrela.

Nascimento de uma estrela

Depois que a proto-estrela se forma, ela continua a se concentrar e diminuir de tamanho. Nessa contração a temperaura interna aumenta bastante, a ponto de ionizar os átomos aí existentes, retirando os elétrons que giram em torno do núcleo atômico. O interior da proto-estrela passa a ser constituído não mais de átomos, mas sim de uma mistura de prótons e elétrons, basicamente. A essa mistura dá-se o nome de plasma, conhecido como sendo o quarto estado físico da matéria.
Devido à alta temperatura, os prótons apresentam um movimento muito intenso. Alguns deles podem se chocar, e apesar das forças de repulsão eletrostática que procuram repelir cargas elétricas de mesmos nomes, a velocidade desses prótons pode ser tão grande que eles conseguem suplantar essa repulsão e se unirem entre si. Quando ocorre a fusão desses prótons, diz-se que foi feita uma fusão nuclear. É quando começam as reações de fusão nuclear no interior da proto-estrela que dizemos que nasceu uma estrela.
Assim, uma estrela é um corpo gasoso no interior do qual estão ocorrendo reações de fusão nuclear que transformam elementos químicos de peso atômico menor em elementos de peso atômico maior. Resumidamente costuma-se dizer que está havendo a passagem de elementos leves para elementos mais pesados. Sabe-se hoje que a fusão de elementos químicos mais leves para mais pesados, especificamente dos mais leves, se dá com a liberação de energia. A fusão nuclear é a fonte de energia das estrelas. Enquanto houver combustível nuclear no interior da estrela que possa ser convertido num elemento mais pesado com a liberação de energia, a estrela permanecerá viva.

Estrelas jovens

Durante as fases iniciais da vida de uma estrela, ela ainda continua contraindo e emitindo luz e podendo perder parte de sua massa. Um estágio pelo qual passa grande parte das estrelas jovens é chamado de estágio T Tauri, que antecede o ingresso da estrela na sua idade adulta. Esse nome vem da primeira estrela em que tal fato foi descoberto: estrela T da constelação do Touro. É uma fase na qual ela ainda está parcialmente imersa na nuvem de gás que lhe deu origem. Parte dessa camada de gás é ejetada da estrela, ocorrendo uma espécie de “vento estelar” ou seja partículas parecem estar sendo “assopradas” embora da estrela.
O Sol deve ter passado por essa fase, na qual havia um “vento solar” muito mais intenso do que aquele que se observa atualmente no Sol.

Estrelas na Seqüência Principal

Quando a estrela entra numa fase de equilíbrio, na qual seu diâmetro fica praticamente constante, podemos dizer que a estrela entrou na fase adulta de sua vida. Tecnicamente esse período é conhecido como Seqüência Principal. É nesse estágio que a estrela vai passar a maior parte de sua vida adulta, e só vai sair dessa fase quando não houver mais reação de fusão nuclear transformando hidrogênio em hélio no seu interior. O tempo durante o qual uma estrela fica na Seqüência Principal depende fundamentalmente da massa da estrela: quanto menor for a massa, menos tempo a estrela fica nessa fase. Estrelas de pequena massa ficam na Seqüência principal por períodos de tempo muito longos, podendo ultrapassar 20 bilhões de anos.
Os modelos atuais de evolução estelar sugerem que o Sol já está na Seqüência Prinipal a cerca de 4,5 bilhões de anos e que aí vai permanecer por mais tanto tempo. A idade estimada do Sol, obtida por meio dos modelos evolutivos de estrelas, coincide com estimativas de sua idade obtidas por outros meios de geocronologia.

EVOLUÇÃO DE ESTRELAS MADURAS

Depois de extinguirem o hidrogênio de seu interior, as estrelas começam a dar sinais de que seu tempo de vida está terminando. Mas, mesmo sem hidrogênio, em determinados casos novos combustíveis nucleares podem ser usados pela estrela para se manterem vivas. Vejamos como cada estrela, dependendo de sua massa, vive os estágios finais de sua vida madura.

Fim do combustível nuclear

Durante a fase de Seqüência Principal no interior da estrela ocorre a transformação de hidrogênio em hélio com a liberação de energia. É a fusão nuclear que fornece energia para que o interior estelar se mantenha com uma pressão térmica capaz de contrabalançar a pressão gravitacional causada pela massa da estrela. Se houver uma diminuição na taxa de geração de energia, a estrela tende a esfriar, diminui a pressão térmica e a estrela se contrai graças à pressão gravitacional. Com a contração, ocorre um aquecimento no interior da estrela, favorecendo o aumento de temperatura, o aumento da pressão térmica com a conseqüente expansão da estrela.
É esse quase balanço entre pressão gravitacional para “dentro” da estrela e da pressão térmica para “fora” da estrela que mantém o quase equilíbrio da estrela. Quando acaba o hidrogênio na região central da estrela, as reações de fusão nuclear começam a ocorrer em camadas cada vez mais externas da estrela, visando a manutenção do equilíbrio da estrela. Caso essas reações de fusão nuclear ocorram muito próximo da superfície externa da estrela, a pressão térmica pode ser tão grande a ponto de suplantar bastante a pressão gravitacion
al, ocasionando uma expansão pronunciada da estrela. Ao mesmo tempo, essa expansão diminui a temperatura dos gases das camadas mais externas.
Assim, a estrela se torna um estrela gigante e fria. Uma estrela fria tem coloração superficial avermelhada. Então, essa estrela recebe o nome de Gigante Vermelha.

Estrelas Gigantes Vermelhas

São estrelas muito grandes e não muito quentes na sua superfície. Elas resultam da expansão de estrelas quando as reações nucleares começam a ocorrer mais próximo à superfície dessas estrelas.

Nebulosa Planetária

É o resultado da evolução de uma estrela gigante vermelha. Depois da expansão da estrela, ela esfria um pouco e por causa disso diminuem as reações de fusão nuclear no seu interior. A estrela começa a contrair, mas faz isso de modo que a região central se contrai mais rapidamente que a parte periférica. Em conseqüência, forma-se um núcleo central parecendo um caroço e em volta fica uma nuvem de gás.
Com o tempo o caroço se torna uma estrela anã branca e o gás da periferia se expande e espalha-se pelo meio interestelar.

sábado, 12 de abril de 2014

Evolução da Vida no Planeta Terra.

Youtube - Enviado em 10/09/2010

Algumas pessoas insistem em afirmar que ainda não existe resposta para a "ETERNA" questão: DE ONDE VIEMOS OU SURGIMOS? E PARA ONDE VAMOS COMO ESPÉCIE HUMANA? Bem, a resposta já existe! Aqui, neste vídeo, Carl Sagan descreve CIENTIFICAMENTE, como o nosso universo surgiu, a partir do evento que chamamos de Big Bang até o surgimento e evolução da vida no planeta Terra. Descreve como as formas de vida que conhecemos, através do processo chamado de Seleção Natural, evoluíram até que a espécie humana (Homo Sapien Sapien) aleatoriamente conseguiu chegar aos dias de hoje...

Vídeo 1. 



Vídeo 2.