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sábado, 7 de novembro de 2015

NASA abre processo seletivo para novos astronautas




Após passar quatro anos sem recrutar novos astronautas, a Nasa anunciou hoje que voltará a aceitar inscrições de candidatos àquele que é um dos empregos mais cobiçados por jovens no país.

O programa de candidatos a astronautas havia congelado a abertura de novas turmas em 2011, após a aposentadoria dos ônibus espaciais. Sem veículo próprio para missões tripuladas, os EUA passaram a depender das espaçonaves russas Soyuz pare levar suas equipes à ISS (Estação Espacial Internacional).


A Rússia continuará incumbida de fazer o leva-e-traz na ISS, mas como os EUA possuem projetos de espaçonaves tripuladas para outras finalidades, a Nasa decidiu ampliar seu quadro de astronautas reabrindo as inscrições.

Vagas disputadas

Quem quiser se candidatar a astronauta precisa ter cidadania americana, graduação nas áreas de engenharia, matemática ou ciências, além de mil horas de experiência em pilotagem de aviões a jato.

É preciso possuir altura mínima de 1,68 cm e máxima de 1,90, além de vista perfeita (20/20) e bons índices de saúde. Outros requisitos estão listados no site do programa.

As inscrições vão de 14 de dezembro até o meio de fevereiro, e o processo de seleção vai durar até meados de 2017, quando os nomes dos escolhidos serão anunciados.

A Nasa possui hoje um corpo de 47 astronautas na ativa, aptos a participar de novas missões. Desde o primeiro recrutamento, em 1959, pouco mais de 300 pessoas passaram pelo programa.

Emprego empolgante

"Essa é uma época empolgante para estar no programa de voos tripulados dos EUA, afirmou em comunicado à imprensa Brian Kelly, diretor do Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston. "Astronautas americanos estarão na linha de frente de missões espaciais novas e desafiadoras."

Os novos astronautas deverão estar entre aqueles que voarão na Orion, um módulo de exploração de grandes distâncias. Também deverão pilotar duas espaçonaves que farão o traslado até a ISS -- o CST-100 Starliner, da Boeing, e a Crew Dragon, da SpaceX.

"Este novo grupo de americanos exploradores do espaço vai inspirar a geração de Marte a tingir novas alturas, e nos ajudar a atingir a meta de colocar os pés no planeta vermelho", afirmou Charles Bolden, chefe geral da Nasa, em um vídeo que a agência criou para promover o recrutamento. 
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/11/nasa-reabre-inscricao-para-candidatos-astronautas-apos-quatro-anos.html

Três homens e uma mulher testarão novas naves que servirão a agência espacial americana. Previsão é que voos comerciais rumo à Estação Espacial iniciem já em 2017.




Três homens e uma mulher foram nomeados nesta quinta-feira (9) pela agência espacial americana, a Nasa, como os primeiros quatro astronautas que irão voar a bordo de naves espaciais construídas pelas empresas privadas Boeing e SpaceX nos próximos anos.

Voos espaciais comerciais que transportam os astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS) estão marcados para começar em 2017, e irão restaurar o acesso dos EUA ao espaço depois de um hiato de seis anos após a aposentadoria do programa de ônibus espaciais em 2011.

“Estes astronautas veteranos ilustres estão abrindo uma nova trilha – uma trilha que um dia vai colocá-los nos livros de história e os americanos com os pés em Marte”, disse o administrador da Nasa Charles Bolden.

Mulher é a mais experiente

A astronauta mais experiente do quarteto é Sunita Williams, de 49 anos. Ela é um capitã e piloto de helicóptero da Marinha que já passou quase um ano (322 dias) no espaço. Sunita detém o recorde de tempo total cumulativo de caminhada espacial para uma astronauta, em 50 horas e 40 minutos, segundo a Nasa.

Doug Hurley, de 48 anos, é um coronel fuzileiro naval aposentado, que pilotou duas missões do ônibus espacial, incluindo a final, STS-135, em julho de 2011. Os outros, Eric Boe, 50, e Robert Behnken, 44, são os dois coronéis da Força Aérea que voaram em duas missões de ônibus espacial.

“Estamos muito animados em termos um grupo tão experiente de astronautas trabalhando com o Programa de Tripulação Comercial da Boeing e SpaceX, que voarão em missões de teste de voo das empresas”, explicou a gerente dos programas de Tripulação Comercial da Nasa, Kathy Lueders.

Nova safra de naves


A Boeing deve ser a primeira empresa comercial a transportar um astronauta da Nasa para o espaço a bordo da nave CST-100 no final de 2017. A SpaceX ainda não anunciou uma data para seu primeiro voo com tripulação da espaçonave Dragon.

A empresa com sede na Califórnia dirigida pelo empresário Elon Musk sofreu um grande revés no mês passado quando seu foguete Falcon 9 explodiu logo após o lançamento, destruindo a nave de carga que ia para a Estação Espacial Internacional.

Uma causa ainda não foi determinada para a explosão, que foi o terceiro acidente em oito meses envolvendo cargas que iam para o espaço.

O foguete Antares da Orbital explodiu após a decolagem em outubro, e Rússia perdeu o controle de uma nave de abastecimento Progress em abril.

A Nasa investiu US$ 4,2 bilhões na Boeing e US$ 2,6 bilhões na SpaceX para ajudar as empresas a construir um sucessor para o ônibus espacial e de incentivar a concorrência na indústria aeroespacial.

Enquanto isso, os astronautas do mundo voam para a ISS a bordo de naves espaciais Soyuz russas a um custo de US$ 70 milhões por assento.

Fonte: http://www.norteverdadeiro.com/nasa-seleciona-quatro-astronautas-para-voos-comerciais/

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz acaba de anunciar que desenvolveu um bioinseticida batizado de Dengue Tech

Enquanto a vacina contra a dengue não é lançada oficialmente no Brasil, a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz acaba de anunciar que desenvolveu um bioinseticida batizado de Dengue Tech e totalmente eficaz contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela dengue.


O Dengue Tech, produzido com tecnologia totalmente nacional, foi lançando pela Fundação Oswaldo Cruz na terça-feira, 3, durante um seminário no Rio de Janeiro.

De acordo com os pesquisadores, a grande vantagem do larvicida é que ele é sustentável, não causa riscos ao meio ambiente e nem à saúde humana e consegue matar em até 24 horas as larvas do mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, já são quase 1,5 milhão os casos de dengue em 2015 em todo o Brasil – o maior número da história, superando o total de casos registrados em todo o ano de 2013, quando houve a maior incidência da doença, que foi de 1.452.489 casos.



De acordo com Hayne da Silva, diretor da Farmanguinhos, unidade da Fiocruz que desenvolveu a tecnologia, esse pesticida é um importante avanço no combate ao mosquito, para controlar a atual epidemia da doença.



“Ele é aplicado onde se possa concentrar água parada, em jarros de plantas, em pneus, locais onde se possa ter concentração e formação de larvas do mosquito a partir de água não potável”, diz Hayne da Silva. “É uma importante estratégia para evitar que a gente continue com a epidemia em larga escala como a gente tem vivido em nosso país.”

Além da dengue, o pesticida também vai impedir novos casos das febres chikungunya e zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
O pesquisador da Fiocruz-MS Rivaldo Venâncio ressaltou que desde que o primeiro caso de chikungunya foi divulgado, em setembro do ano passado, e que casos da virose zika começaram a se espalhar principalmente pelo Nordeste, combater essas doenças também se tornou um desafio para os pesquisadores e autoridades de saúde.

“As três doenças são extremamente graves e preocupantes”, afirma Venâncio. “Dengue, porque pode matar, e tem matado em um percentual elevado, diga-se de passagem. Chikungunya, porque pode tornar-se crônica. E a Zika, porque pode causar algumas complicações decorrentes da infecção por esse vírus, complicações igualmente preocupantes.”

A ideia da Fiocruz, segundo o diretor da Farmanguinhos, Hayne da Silva, é vender o pesticida inicialmente só para órgãos públicos, como as Secretarias de Saúde que atuam no combate ao mosquito.
“Num primeiro momento seria a venda direta às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, para depois um lançamento para varejo, e aí, sim, utilização pela população em seus espaços domésticos”, informou Hayne da Silva.
Segundo Rodrigo Pérez, diretor da BR3, empresa que ganhou a licitação e vai produzir e vender o larvicida no Brasil, a expectativa é de que num prazo de três meses o produto já esteja disponível para a população. O pote de Dengue Tech com 10 tabletes deve chegar aos mercados no início de 2016 e custará em média R$ 35,00.
Rodrigo Pérez explica que a ação do Dengue Tech dura até 60 dias, e o seu manuseio é bem simples:
“Basta colocar um tablete onde a água já está acumulada, onde o criadouro já está estabelecido, ou mesmo onde a água se acumulará, como num prato de flores ainda seco, evitando que em uma chuva acumule água e forme ali um criadouro.”
O novo pesticida foi desenvolvido à base do bacilo Bti, não deixando que o inseto se torne resistente ao produto, principal vantagem em relação aos pesticidas disponíveis atualmente no mercado.