Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?
O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim, como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido, o ficar rubro quando se está perto do ser amado?
Química para quem não gosta de química
A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. Todavia, essa sensação pode não durar muito tempo, e é nesse ponto que os casais têm a impressão de que o amor esfriou.
A química do amor
Por: Maria Ramos
Fim de namoro e um novo companheiro: o chocolate.
Quem nunca viu uma cena parecida ou até mesmo recorreu a essa deliciosa guloseima num momento de carência emocional? Há quem garanta que comer chocolate dá uma sensação de prazer e felicidade... Pelo menos, até que se perceba os quilinhos a mais, no caso de ter exagerado.
O chocolate realmente possui, ainda que em pequena quantidade, uma substância química chamada feniletilamina, que é a mesma produzida pelo nosso corpo quando estamos felizes ou apaixonados. Além disso, ele pode aumentar o nível de serotonina no cérebro, responsável pela sensação de bem-estar. Mas os cientistas ainda têm muito o que estudar sobre os efeitos do chocolate no humor e na saúde das pessoas. Afinal, ele possui mais de 300 substâncias químicas! Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=871&sid=8
Muita Química Envolvida
Quem já esteve apaixonado conhece bem os sintomas: coração acelerado, brilho nos olhos, perda de apetite, borboletas no estômago, suor nas mãos e rosto ruborizado quando a pessoa amada está por perto. Se não dá para explicar todo o mistério do amor entre duas pessoas com fundamentos puramente científicos, dá pra dizer, sim, que tem muita química envolvida.
Muitas das reações que acontecem no corpo humano quando se está apaixonado são resultados da ativação de substâncias químicas, como a adrenalina, que causa aceleração no coração e excitação, e a dopamina, que produz o sentimento de felicidade.
Estrutura Química da Dopamina |
Outro hormônio que também contribui para a maravilhosa sensação de estar apaixonado é a noradrenalina, responsável pelo desejo sexual entre um casal. Dessa forma, se o organismo não produzir uma boa quantidade de noradrenalina, o sexo tende a não ser legal e pode-se dizer que, literalmente, não rolou química.
E quem nunca ouviu o conselho de aproveitar bem o furor e a paixão do início do relacionamento? Isto também pode ser parcialmente explicado pela química.
Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2016/06/11/noticia-especial-enem,771660/ha-quimica-no-amor.shtml
Feromônios são substâncias químicas secretadas por um indivíduo e que permitem a sua comunicação com outros indivíduos da mesma espécie.
A mensagem química transmitida pelos feromônios tem por objetivo estimular determinado comportamento, que pode ser de alarme, agregação, contribuição na produção de alimentos, defesa, ataque, acasalamento, etc.
O termo “feromônio” pode ser usado para indicar tanto uma substância em particular, como uma mistura de substâncias. Eles foram descobertos em 1950. Em 1959, o pesquisador alemão Butenandt conseguiu isolar e identificar o primeiro feromônio conhecido como bombicol ((10,12)-hexadecadien-1-ol), que é o feromônio da mariposa do bicho-da-seda Bombyx mori. Ele precisou matar 500 mil fêmeas desse inseto para obter apenas 1 mg da substância ativa.
Os insetos são os que mais liberam esse tipo de composto químico, mas eles não são os únicos; os mamíferos (como camundongos, preás, porcos, cães e até o ser humano) também realizam essa comunicação olfativa.
No entanto, normalmente cada espécie animal produz um feromônio diferente que é reconhecido somente pelos membros de sua própria espécie. Por exemplo, o feromônio liberado por uma cadela, quando ela está no cio, para atrair cães machos para o acasalamento, não atrai animais de outras espécies, como os porcos. Mas também não há seleção de raças, sendo que essa cadela atrairá os cães de qualquer raça por perto.
No caso dos insetos, essa linguagem é ainda mais intraespecífica. Por exemplo, as formigas lava-pé não irão entender a linguagem de formigas-limão e vice-versa.
Os insetos, como as abelhas, as formigas e as moscas são exemplos notáveis do uso dos feromônios. Veja o caso das abelhas que, quando ocorre algum perigo, exalam no ar um feromônio que serve de alerta para as outras abelhas fugirem. A seguir temos a estrutura do feromônio de alarme da Appis melífera, que é um composto da função orgânica dos ésteres.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/feromonios.htm