Zika Vírus
Os sintomas da Zika vírus incluem febre, dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na pele e, é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, surgindo normalmente 10 dias após a picada.
Inicialmente, esta doença infecciosa, pode ser confundida com uma simples gripe, provocando sintomas como:
- Febre, entre 37,8°C e 38,5°C. Veja como medir corretamente em: Como usar o Termômetro.
- Dor nas articulações, principalmente das mãos e pés;
- Dor nos músculos do corpo;
- Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos olhos;
- Conjuntivite, que é uma inflamação do olho e que provoca cor avermelhada dos olhos, sensação de picada que leva a lacrimejar, inchaço das pálpebras e secreção amarela;
- Hipersensibilidade nos olhos;
- Manchas vermelhas na pele, que iniciam na face e que se podem espalhar pelo corpo e, que podem ser confundidas com sarampo;
- Cansaço físico e mental
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Dor na barriga |
Além destes sintomas, também se pode observar, com menos frequência, problemas digestivos, como dor no abdômen, náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre, aftas e coceira pelo corpo. Se tem algum destes sintomas, veja: Como saber se está com Zika vírus.
Estes sintomas também são semelhantes à Dengue, porém, este vírus é mais fraco e por isso, os sintomas são mais leves e desaparecem entre 4 a 7 dias, porém é importante ir no médico para confirmar qual a doença e descartar outras.
Transmissão do Zika vírus
O Zika vírus é transmito aos humanos através de picadas do inseto Aedes Aegypti, que geralmente picam ao final do dia e à noite.
Este vírus é da mesma família dos causadores da Dengue e da Febre Chikungunya, causando sintomas semelhantes, porém menos intensos.
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Aedes aegytpi |
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Picada do mosquito |
Como tratar o Zika virus
Para tratar o Zika virus é necessário ir no médico para que este possa orientar o tratamento mais adequado, que serve para controlar os sintomas. Assim, o clinico geral, pode indicar:
Tomar remédios para a febre, como Paracetamol, de 8 em 8 horas;
Tomar anti infamatórios, como Ibuprofeno, de 8 em 8 horas, para diminuir as dores nas juntas e nos músculos;
Aplicar um colírio nos olhos 2 vezes ao dia, como Colírio Moura Brasil, Dunason ou Refresh;
Usar remédios anti-alérgicos, como Loratadina, Cetirizina ou Hidroxizina, ou Corticoesteróides, como a Prednisona, para aliviar as manchas na pele e a coceira.
Além dos remédios, é importante descansar durante 7 dias e fazer uma alimentação rica em vitaminas e minerais, além de beber muita água, para recuperar mais rápido. Para saber mais sobre o tratamento leia: Tratamento da Dengue.
Como saber se está com Zika vírus
Para saber se se está infectado pelo Zika vírus é importante estar atento aos sintomas que, normalmente, surgem 10 dias após a picada de um mosquito e que, inicialmente, incluem febre acima de 38ºC e manchas vermelhas na pele do rosto, mas que, após algumas horas, podem ser acompanhados de:
Dor de cabeça constante;
Manchas vermelhas em outros locais do corpo, como braços, abdômen e pernas;
Vermelhidão e hipersensibilidade nos olhos;
Dor nas articulações, especialmente nas mãos e pés;
Dor nos músculos;
Cansaço excessivo;
Dor na barriga e náuseas;
Diarreia ou prisão de ventre.
Normalmente, estes sinais duram apenas 7 dias e podem ser confundidos com os sintomas da dengue, sendo, por isso, importante ir ao pronto-socorro quando surgem mais que dois dos sintomas para fazer um exame de sangue e diagnosticar o problema, iniciando o tratamento adequado.
Veja uma lista mais completa dos sintomas em: Sintomas causados pelo Zika vírus.
O Zika vírus é semelhante ao vírus da dengue e febre amarela e, por isso, é facilmente transmitido pelo mesmo tipo de mosquitos que causam o desenvolvimento da dengue. Veja como se proteger deste tipo de mosquitos em: Como combater o mosquito da dengue. Tratamento do Zika vírus
Veja uma lista mais completa dos sintomas em: Sintomas causados pelo Zika vírus.
O Zika vírus é semelhante ao vírus da dengue e febre amarela e, por isso, é facilmente transmitido pelo mesmo tipo de mosquitos que causam o desenvolvimento da dengue. Veja como se proteger deste tipo de mosquitos em: Como combater o mosquito da dengue. Tratamento do Zika vírus
O tratamento para o Zika vírus deve ser orientado por um clínico geral e, normalmente, é feito apenas com o controlo dos sintomas, uma vez que não existe um antiviral específico para combater a infecção.
Assim, o tratamento pode ser feito apenas com repouso em casa durante cerca de 7 dias e o uso de analgésicos e remédios para febre, como Paracetamol ou Dipirona, por exemplo, para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação.
Durante o tratamento, deve-se evitar utilizar qualquer remédio com Ácido Acetilsalicílico, como aspirina ou AAS, pois, tal como acontece na dengue, existe risco de desenvolvimento de hemorragias que podem agravar o estado geral do paciente. Veja uma lista completa dos medicamentos a evitar: Remédios para dengue.
Febre Zika na gravidez
Microcefalia
No dia 28 de Novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou ser muito provável haver relação causal entre a febre Zika e casos de fetos com a microcefalia, uma malformação neurológica na qual o tamanho da cabeça do feto ou da criança é menor do que o esperado para a idade.
Essa achado é surpreendente, pois é a primeira vez no mundo que essa complicação é descrita. A febre Zika é comum em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca havia sido relatada. Os casos no Nordeste brasileiro foram os primeiros a serem notificados.
Aparentemente, o risco de microcefalia é maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros três meses de gravidez (primeiro trimestre), que é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece existir também, porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A partir do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está completamente formado.
O fato de uma gestante ter febre Zika durante a gestação não é garantia de que o feto terá malformações. Por ser uma complicação recentemente identificada, ainda não sabemos exatamente qual é o percentual de gestantes infectadas que acabam por ter filhos com microcefalia. Alguns estudos mais recentes sugerem um risco de 14% caso o vírus seja contraído ainda no primeiro trimestre nas mulheres brasileiras. Isso significa que 1 em cada 7 grávidas contaminadas terá um filho com microcefalia.
É importante destacar, porém, que estudos realizados com grávidas contaminadas pelo vírus Zika no primeiro trimestre na Polinésia Francesa detectaram uma risco muito mais baixo, de apenas de 1%. Nesta população, apenas 1 em cada 100 mulheres contaminadas pelo Zika no início da gravidez tiveram filhos com microcefalia. O porquê do risco de microcefalia ser muito maior no Brasil ainda é um mistério.
Pelo o que sabemos até o momento, as mulhe
res que tiveram a doença e ficaram curadas antes de engravidar não apresentam risco de terem fetos com microcefalia pelo vírus Zika. Porém, o intervalo de dias entre a infecção e a gravidez que pode ser considerado seguro ainda não é muito certo. Atualmente, baseado em estudos preliminares, sugere-se 8 semanas de intervalo após o desaparecimento dos sintomas para que a mulher volte a tentar engravidar, mas essa orientação ainda precisa ser confirmada por mais estudos.
Mulheres em áreas com surto de Zika devem evitar a gravidez?
Isso é um assunto polêmico. Apesar de alguns especialistas terem ido à televisão e aos jornais sugerir que as mulheres em áreas de surto não engravidem, o Ministério da Saúde não compartilha dessa mesma opinião. O fato é que se formos olhar com atenção aos números, vamos constatar que nos últimos 3 meses de 2015, época que em que os casos de microcefalia começaram a aumentar de forma alarmante, menos de 0,5% de todas as gestantes em áreas de surto tiveram comprovadamente bebês com microcefalia associada ao vírus Zika. Ou seja, mais de 99,5% das gestantes tiveram filhos nessas regiões sem problemas.
Portanto, apesar de ser uma situação que merece muita atenção, sugerir que a toda a população de várias regiões do Brasil deixe de engravidar parece ser uma solução radical demais no momento.
Diferenças entre febre Zika, Dengue e Chikungunya
Fonte: http://www.mdsaude.com/2015/05/zika-virus.html
FEBRE CHIKUNGUNYA – Sintomas, Transmissão e Tratamento
A febre chikungunya, chamada em português de febre chicungunha*, é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhadas pelo corpo. Felizmente, a febre chicungunha não provoca complicações hemorrágicas, sendo, portanto, uma infecção menos fatal que a dengue.
* em Angola, a febre chikungunya é popularmente chamada de catolotolo.
A febre chicungunha pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, motivo pelo qual essa virose conseguiu recentemente chegar ao Brasil.
Se você procura informações sobre a outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, acesse os seguintes artigos:
Transmissão da febre chikungunya
A febre chicungunha é uma infecção transmitida pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por artrópodes. No caso específico da febre chicungunha, o artrópode que transmite o vírus são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Portanto, a febre chicungunha, assim como tantas outras, é uma doença transmitida pela picada de determinados mosquitos. Exceto situações específicas que serão explicadas mais abaixo, não há transmissão do CHIKV diretamente de uma pessoa para outra. Você pode conviver, abraçar, apertar as mãos e até beijar uma pessoa contaminada que não há risco de contágio.
Assim como o ocorre na dengue, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus não conseguem transmitir o vírus Chikungunya imediatamente após a sua contaminação. Quando o mosquito pica alguém infectado pela febre chicungunha, o sangue contaminado entra pelo seu sistema digestivo e é absorvido. A partir daí, o vírus passa a se replicar dentro do organismo do inseto, só indo aparecer nas glândulas salivares após alguns dias. Esse intervalo de tempo necessário para o mosquito contaminado tornar-se um mosquito contaminante é chamado de período de incubação extrínseco.
O período de incubação extrínseco do vírus Chikungunya é de cerca de 10 dias. Todavia, este período pode variar. Em geral, quanto mais quente for a temperatura do ambiente, mais curto é o período de incubação extrínseco. Em locais onde a temperatura ambiente é baixa, o mosquito pode morrer antes que o período de incubação extrínseco esteja completo, o que justifica a maior incidência da doença em áreas tropicais.
A transmissão através da picada de mosquito é responsável por praticamente todos os casos de febre chicungunha. Porém, há outras formas possíveis de se contaminar com o CHIKV. Uma delas é a chamada transmissão vertical, que ocorre da mãe para o bebê durante o parto. Até onde sabemos, o vírus Chikungunya não causa má-formações no feto, pois, aparentemente, a transmissão não ocorre dentro útero, mas sim no momento do parto, seja ele natural ou por cesariana.
Os recém-nascidos contaminados costumam desenvolver a doença entre 3 a 7 dias, e o quadro clínico costuma ser bem mais grave que nos adultos. Não há evidências de que o CHIKV possa ser transmitido pelo aleitamento materno.
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