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terça-feira, 17 de março de 2020

Vacina contra o coronavírus é testada pela primeira vez em humanos nos EUA

Os pesquisadores querem saber qual é o impacto de diferentes doses administradas por injeção e quais são seus efeitos colaterais. O processo de criação deve durar entre 1 ano a 18 meses, sendo serão necessários mais testes. 

O primeiro teste da vacina contra o coronavírus em humanos está sendo feito nos Estados Unidos com voluntários de Seattle, um dos estados mais afetados pela Covid-19 no país. A informação foi dada em comunicado na segunda-feira, 16, por autoridades de saúde dos EUA.
O teste faz parte de um estudo que vai acompanhar 45 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos e deve durar ao menos seis semanas, de acordo com anúncio do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH).
Neste momento, os pesquisadores querem saber qual é o impacto de diferentes doses administradas por injeção e quais são seus efeitos colaterais, por isso, o processo de criação da vacina deve durar entre 1 ano a 18 meses, sendo serão necessários mais testes.
Ainda não existem vacinas ou tratamentos aprovados para a Covid-19, que infectou mais de 175.000 pessoas em todo o mundo desde que surgiu na cidade de Wuham na China no final de dezembro de 2019.

Como está sendo desenvolvida a vacina

A vacina está sendo desenvolvida por cientistas e colaboradores do NIH, num trabalho conjunto com empresa de biotecnologia Moderna, com sede em Cambridge, Massachusetts. Fundos para para a implementação do medicamento também são direcionados pela Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com sede em Oslo, Noruega.
De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, “Encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infecção de Sars-CoV-2 é uma prioridade para a saúde pública.”

Voluntários

Uma das voluntárias do teste, a norte-americana Jennifer Haller, disse à rede de notícias MSNBC que tem sua temperatura tirada durante várias vezes por dia e que é acompanhada por uma equipe médica constantemente.
“Há grandes chances de que eu esteja envolvida na descoberta da vacina, mas ainda que não seja dessa vez, pelo menos estou contribuindo como parte do processo de descoberta”, disse Haller.
Haller trabalha como gerente de operações em uma pequena empresa de tecnologia e recebeu liberação do trabalho para participar do estudo que ficou sabendo a partir de uma postagem no Facebook.
“Todos nos sentimos tão impotentes. Esta é uma oportunidade incrível para eu fazer algo “, disse.
O segundo a ser testado foi o engenheiro de redes, Neal Browning, quem disse à agência Associated Press que resolveu ser testado por causa de suas filhas pequenas, que disseram estar orgulhosas do pai.
*Com informações G1 Notícias

segunda-feira, 16 de março de 2020

MAIS DE 50% DOS INFECTADOS COM CORONAVÍRUS JÁ ESTÃO CURADOS

MAIS DE 50% DOS INFECTADOS COM CORONAVÍRUS JÁ ESTÃO CURADOS


Em todo o mundo, casos da covid-19 chegam a 121 mil, mas taxa de letalidade da doença permanece relativamente baixa, em 3,5%





Dos 121,2 mil casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV2) confirmados em 113 países até esta quarta-feira (11), 66,2 mil (54,6%) se curaram, segundo dados de um monitoramento do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. 

China foi o país com o maior número de vítimas do coronavírus. Desde o início da epidemia, em janeiro, 80,9 mil casos haviam sido confirmados, sendo que 61,5 mil pessoas já tinham se recuperado (76% do total).
Na Itália, segundo país mais afetado pela epidemia de SARS-CoV2, 8.514 pessoas testaram positivo para a doença causada pelo coronavírus (chamada de covid-19). Destas, 1.004 se curaram.

A taxa de letalidade da covid-19 ao redor do mundo tem sido em torno de 3,5%, de acordo com os números da OMS (Organização Mundial da Saúde). Até agora, foram registrados 4.290 óbitos. 
Esse patamar de 3,5% é considerado por especialistas como relativamente baixo. As epidemias anteriores de outros coronavírus semelhantes a este, a SARS (síndrome aguda respiratória grave) e a MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio) tinham taxas de letalidade de 9,6% e 35%, respectivamente. 
Vale ressaltar que a maioria das vítimas tinha mais de 70 anos ou doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, entre outras.
Na terça-feira (10), o Ministério da Saúde do Brasil ressaltou que 90% dos casos de coronavírus podem ser tratados em casa, pois os sintomas são leves, semelhantes a um resfriado.
A recomendação do governo é que apenas pessoas com febre prolongada (mais de 48 horas) ou dificuldade para respirar procurem os hospitais.  

Maioria dos casos de coronavírus pode ser tratada em casa



Maioria dos casos de coronavírus pode ser tratada em casa


Ministério da Saúde ressalta que 90% dos pacientes desenvolvem sintomas leves da doença, sem necessidade de procurar um hospital.

A secretária Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Caroline Martins José dos Santos, afirmou nesta terça-feira (10) que cerca de 90% dos casos de covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV2) podem ser tratados em casa ou com acompanhamento em unidades de saúde, sem necessidade de ir um pronto-socorro.
Estudos mostram que nove em cada dez pessoas infectadas pelo vírus desenvolvem sintomas leves da doença, que incluem febre baixa, tosse, coriza e dor de garganta.
O governo vai acelerar o programa Saúde na Hora, implantado em maio do ano passado e que prevê a ampliação do horário de atendimento dos postos de saúde em todo o país.
Segundo o ministério, 1.528 unidades já funcionam com horário estendido em 238 municípios.
Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde contabilizava 34 casos confirmados de covid-19 no país. Cinco deles estavam internados. 
A grande maioria dos pacientes se recupera bem e em isolamento domiciliar. As autoridades de saúde ressaltam que não há necessidade de levar pacientes sem sintomas graves (febre prolongada por mais de 48 horas e falta de ar) a hospitais. 
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