Neste ano, foram registrados 146 casos confirmados de dengue e 147 de chikungunya. Cidade teve primeira morte por dengue na Baixada Santista em 2021.
O Departamento de Controle de Doenças Vetoriais (Decodove), da Secretaria de Saúde de São Vicente, no litoral de São Paulo, divulgou que, até a última sexta-feira (5), foram registrados 146 casos confirmados de dengue e 147 de chikungunya neste ano. Ainda há 900 pessoas que aguardam resultados de exames no município.
Em 2020, o número de casos confirmados de dengue foi de 206, enquanto em 2019, foram 85, e em 2018, apenas 26 casos. Já de chikungunya, foram 25 casos em 2020, 23 em 2019 e 24 casos confirmados em 2018, segundo dados da prefeitura.
Conforme a prefeitura, esta pode ser a pior epidemia de dengue no município. Isso porque, segundo o chefe do Decodove, Fabio Lopes, o Índice de Bretreau (IB) está muito acima do recomendado. O índice é usado na avaliação da densidade larvária do Aedes aegypti, e tem classificação satisfatória quando for menor que um ponto.
Entre um e quatro pontos, a densidade de mosquitos já é suficiente para desencadear uma epidemia. Atualmente, conforme a prefeitura, a média no município está em 10,6 pontos, acendendo um sinal de alerta. Alguns bairros, como Jóquei Clube, Vila São Jorge, Vila Mello e Catiapoã, estão com o índice acima de 17 pontos.
A cada dez casas vistoriadas no município, a média é de 30 criadouros positivos para o Aedes aegypti. No bairro Japuí, por exemplo, em 800 casas vistoriadas, mais de 300 recipientes com criadouros do mosquito foram retiradas. No entanto, o número pode ser bem maior, já que outras 1,2 mil residências recusaram a visita do mutirão ou estavam fechadas.
No dia 25 de fevereiro, o município confirmou a primeira morte por dengue na região em 2021. Um homem de 41 anos, morador do bairro Vila Margarida, faleceu em uma unidade de saúde na cidade vizinha, Santos. Fonte: Saiba mais...
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