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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sistema Solar

Sol
























  • O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Wikipédia
    Distância da Terra149.600.000 km
    Raio695.500 km (1 R☉)
    Massa1,989E30 kg
    Magnitude-26,74
    coordenadasAscensão Reta 286,13°, Declinação 63,87°



    Mercúrio é o menor e mais interno planeta do Sistema Solarorbitando o Sol a cada 87,969 dias terrestres. Sua órbita tem a maior excentricidade e seu eixo apresenta a menor inclinação em relação ao plano da órbita dentre todos os planetas do Sistema Solar. Mercúrio completa três rotações em torno de seu eixo a cada duas órbitas. O periélio da órbita de Mercúrio apresenta uma precessão de 43 segundos de arco por século, um fenômeno explicado somente no século XXpela Teoria da Relatividade Geral formulada por Albert Einstein5 Sua aparência é brilhosa quando observado da Terra, tendo uma magnitude aparente que varia de −2,6 a 5,7, embora não seja facilmente observado pois sua separação angulardo Sol é de apenas 28,3º. Uma vez que Mercúrio normalmente se perde no intenso brilho solar, exceto em eclipses solares, só pode ser observado a olho nu durante o crepúsculo matutino ou vespertino.

    Comparado a outros planetas, pouco se sabe a respeito de Mercúrio, pois telescópios em solo terrestre revelam apenas um crescente iluminado com detalhes limitados. As duas primeiras espaçonaves a explorar o planeta foram a Mariner 10, que mapeou aproximadamente 45% da superfície do planeta entre 1974 e 1975, e a MESSENGER, que mapeou outros 30% da superfície durante um sobrevoo em 14 de janeiro de 2008. O último sobrevoo ocorreu em setembro de 2009 e a nave entrou em órbita do planeta em 18 de março de 2011, quando começou a mapear o restante do planeta, numa missão com duração nominal de um ano terrestre.
    Mercúrio tem uma aparência similar à da Lua com crateras de impacto e planícies lisas, não possuindo satélites naturaisnem uma atmosfera substancial. Entretanto, diferentemente da Lua, possui uma grande quantidade de ferro no núcleo que gera um campo magnético, cuja intensidade é cerca de 1% da intensidade do campo magnético da Terra.6 É um planeta excepcionalmente denso devido ao tamanho relativo de seu núcleo. A temperatura em sua superfície varia de 90 a 700 K(−183 °C a 427 °C).7 O ponto subsolar é a região mais quente e o fundo das crateras perto dos polos as regiões mais frias.
    As primeiras observações registradas de Mercúrio datam pelo menos do primeiro milênio antes de Cristo. Antes do século IV a.C., astrônomos gregos acreditavam que se tratasse de dois objetos distintos: um visível no nascer do sol, ao qual chamavam Apolo, e outro visível ao pôr do Sol, chamado de Hermes.8 O nome em português para o planeta provém daRoma Antiga, onde o astro recebeu o nome do deus romano Mercúrio, que tinha na mitologia grega o nome de Hermes(Ἑρμῆς). O símbolo astronômico de Mercúrio é uma versão estilizada do caduceu de Hermes.9








  • Vénus
    Planeta








  • Vénus ou Vênus é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir do Sol, orbitando-o a cada 224,7 dias. Recebeu seu nome em homenagem à deusa romana do amor e da beleza Vénus, equivalente a Afrodite. Wikipédia
    Raio6.052 km
    Área da superfície460.234.317 km²
    Duração do dia116d 18h 0m
    Distância do Sol108.200.000 km
    Gravidade8,87 m/s²
       Vênus (em português europeu) ou Vênus (em português brasileiro) é o segundo planeta do Sistema Solar contando a partir do Sol. Recebeu o seu nome em honra da deusa romana do amor Vénus, equivalente a Afrodite. Trata-se de um planeta do tipo terrestre ou telúrico, chamado com frequência de planeta irmão da Terra, já que ambos são similares quanto ao tamanho, massa e composição. A órbita de Vénus é uma elipse praticamente circular, com uma excentricidade menor que 1%.   Vénus encontra-se mais próximo do Sol do que a Terra, podendo ser encontrado aproximadamente na mesma direção do Sol (a sua maior inclinação é de 47,8°). Da Terra pode ser visto somente algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso. Apesar disso, quando Vénus está mais brilhante pode ser visto durante o dia, sendo um dos dois únicos corpos celestes que podem ser vistos tanto de dia como de noite (sendo o outro a Lua). Vénus é normalmente conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (Vésper) ou ainda Estrela do Pastor. Quando visível no céu noturno, é o objeto mais brilhante do firmamento, além da Lua, devido ao seu grande brilho, cuja magnitude pode chegar a -4,4 (costuma-se ser da magnitude de -3,8)
       Por este motivo, Vénus era conhecido como uma estrela desde os tempos pré-históricos. Os seus movimentos no céu eram conhecidos pela maioria das antigas civilizações, adquirindo importância em quase todas as interpretações astrológicas do movimento planetário. Em particular, a civilização maia elaborou um calendário religioso baseado nos ciclos de Vénus. O símbolo do planeta Vénus é uma representação estilizada do símbolo da deusa Vénus: um círculo com uma pequena cruz abaixo, utilizado também para representar o sexo feminino.






  • Terra

















  • A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol, o mais denso e o quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar. É também o maior dos quatro planetas telúricos. É por vezes designada como Mundo ou Planeta Azul. Wikipédia
    Raio6.371 km
    Idade4,54 bilhões de anos
    Distância do Sol149.600.000 km
    Massa5,972E24 kg
    Satélite Natural: Lua

    planeta Terra é o terceiro planeta da Via Láctea, nosso sistema solar. Tomando o Sol como referência, essa distância, de aproximadamente 150.000.000 km, representou uma série de conjunturas favoráveis para a formação de vida no planeta. Neste caso, a quantidade de radiação solar que chega até a atmosfera e à superfície do planeta acabou permanecendo em níveis satisfatórios, sendo regulados também pela camada de gases que envolvem a Terra conhecida como atmosfera.

    atmosfera é formada principalmente por nitrogênio (78%) e oxigênio (21%), possuindo uma extensão de até 1.000 km em relação à superfície. Nessa camada acontecem reações entre a radiação eletromagnética e os gases em questão, e dessas interações resulta o calor que realmente alcança a superfície dos continentes e dos mares e oceanos. O equilíbrio térmico também é fornecido pela atmosfera, que impede que o planeta tenha uma temperatura absurdamente quente durante o dia e resfriamento acentuado durante a noite. O vapor d’água e os gases-estufa, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2), ozônio (O3), clorofluorcarbonos (CFCs) e hidrofluorcarbonetos (HFCs), são capazes de manter na baixa troposfera parte do calor irradiado pela superfície. É o efeito estufa natural, que atualmente divide opiniões quando se trata das alterações climáticas promovidas pela humanidade, que poderiam potencializar esse fenômeno natural.

    As plantas utilizam esse calor para realizar a fotossíntese e durante o processo de evapotranspiração as espécies vegetais convertem a radiação solar em calor latente. O calor ativa o ciclo hidrológico, promovendo o escoamento da água dos rios em direção aos mares e oceanos, formando as chuvas e fornecendo umidade. O ciclo da água é o que diferencia a Terra dos outros planetas do sistema solar. Qualquer indício de água em outros planetas, nem que esteja congelada e em pequenas quantidades, é o primeiro indicador para comprovar que nesse planeta ocorre ou ocorreram condições favoráveis à vida como nós conhecemos. A água é um dos principais elementos responsáveis para o efeito estufa, além de ser, evidentemente, essencial para todas as formas de vida. Além de todas essas qualidades, a água é um poderoso agente erosivo, contribuindo para esculpir o relevo terrestre.
    A formação do planeta tem a data aproximada de 4,5 bilhões de anos, quando a sua massa incandescente começou a resfriar-se, criando as primeiras rochas. Em sua estrutura geológica, podemos dizer que a superfície da Terra é relativamente jovem, com pouco mais de 500 milhões de anos de consolidação e alguns poucos fragmentos, chamados crátons, que datam de períodos anteriores. Podemos dividir o planeta em três camadas: núcleo, manto e litosfera. O núcleo é composto basicamente por ferro e níquel, por isso é conhecido como NIFE, sendo dividido em núcleo interno, sólido; e núcleo externo, fluido. O ferro e o níquel em formato pastoso se movimentam ao redor do núcleo interno, produzindo descargas elétricas que determinam o campo eletromagnético da Terra, que protege o planeta da entrada direta da radiação cósmica emitida pelo Sol.  As temperaturas do núcleo podem alcançar temperaturas próximas a 5.000° C, propagando-se pelo manto e fazendo com que todo o material pastoso, conhecido como magma, ative o movimento das placas tectônicas no limite entre o manto e a litosfera, conhecida como astenosfera.
    A litosfera ou crosta terrestre é a camada mais superficial da Terra, onde está localizada a superfície do planeta Terra. A movimentação das placas tectônicas provoca dobras e falhas na superfície das regiões que estão localizadas nos contatos entre as placas tectônicas. Esse relevo permanece instável e tem como tendência o soerguimento. Já as formas de relevo que estão estáveis e distantes dos contatos entre as placas estão sujeitas ao desgaste pelos processos de intemperismo e erosão.
    A Terra possui apenas um satélite natural, a Lua. Devido aos efeitos gravitacionais entre a Terra e a Lua, as marés possuem ciclos de movimentação, que podem ser previstos e utilizados para atividades como pesca e navegação. Outra influência dos efeitos gravitacionais é o sincronismo entre a rotação da Terra e da Lua, e é por isso que quando observamos a Lua, sempre olhamos para a mesma face. O lado oculto da Lua é chamado de “Lado negro da Lua”, mas não é a maneira correta de denominá-lo, pois não significa que essa face não receba luz solar. Na verdade, o tempo da rotação em torno do seu próprio eixo e da órbita da Lua em relação à Terra é igual e, portanto, em qualquer horário do dia, a face voltada para a Terra é a mesma.

    Júlio César Lázaro da Silva
    Colaborador Brasil Escola
    Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP
    Mestre em Geografia Humana pela Universidade Estadual Paulista - UNESP



    Marte

    MarteDados de Marte
    Marte, depois da Terra, é o planeta mais fácil de estudar.
    Visto da Terra parece um planeta vermelho, embora na verdade seja mais acastanhado. O seu eixo de rotação tem uma inclinação muito semelhante à do nosso planeta, 25.19º, o que significa que tem estações do ano. Ao contrário de Mercúrio, que está demasiado perto do Sol para que seja facilmente observado, e de Vénus, cujas densa atmosfera e cobertura de nuvens bloqueiam a observação da sua superfície, Marte está relativamente próximo da Terra sem estar muito próximo do Sol, e tem uma atmosfera muito rarefeita, o que nos permite observar a sua superfície com relativa facilidade. A melhor altura para observar Marte é quando este se encontra na sua oposição, isto é, quando a Terra está entre Marte e o Sol. Quando assim é Marte está próximo da Terra e bem alto no céu nocturno. Esta configuração acontece aproximadamente cada 780 dias.
    Paisagem marciana.
    Paisagem marciana.

    Além das características da sua órbita, com um período de 686.98 dias, os primeiros dados de Marte a serem obtidos através de observações feitas na Terra datam de 1659, quando Christiaan Huygens, observando com um telescópio o movimento de uma grande mancha negra no planeta chamada Syrtis Major concluiu que o seu período de rotação era aproximadamente 24h, muito parecido com o da Terra. Mais tarde, em 1666, o astrónomo italiano Gian Domenico Cassini não só refinou a medida do período de rotação de Marte como terá sido o primeiro a observar os seus pólos, caracterizados, tal como na Terra, por duas manchas brancas. Até ao séc. XX, subsequentes observações chegaram a criar grande especulação sobre a existência de vida inteligente no planeta, embora posteriormente se tenha reconhecido que as imagens obtidas com os telescópios de então tenham induzido em erro os astrónomos.
    Posteriormente, na era moderna da exploração espacial, entre 1964 e 1969, as Mariner 4, Mariner 6 eMariner 7 fizeram os primeiros voos próximos ao planeta e obtiveram as primeiras imagens da sua superfície. Estas mostraram um planeta nalguns aspectos semelhante à Lua, sem nenhuma evidência de vida, e com várias crateras, antigos vulcões e desfiladeiros, o que significa que pelo menos parte da sua superfície é bastante antiga, datando dos primeiros tempos do sistema solar, quando os planetas estavam sujeitos às colisões frequentes de meteoritos. Esta evidência indica também que as forças de erosão em Marte não são tão fortes como as que observamos na Terra, e que a actividade vulcânica no planeta está extinta. Além disso, medições efectuadas pela Mars Global Surveyor mostram que Marte não tem campo magnético, o que significa que o seu interior já não é suficientemente quente para que fluxos de lava possam dar origem a um campo magnético global. No entanto, a missão espacial encontrou nas zonas mais antigas, no hemisfério Sul, rochas magnetizadas em diferentes direcções, o que mostra que Marte teve um campo magnético em tempos e que este, tal como o campo da Terra, invertia o seu sentido de tempos a tempos.

    Terá havido água líquida em Marte?

    Canais em Marte, evidência de correntes de água que terão existido no planeta.
    Canais em Marte, evidência de correntes de água que terão existido no planeta.
    Actualmente não há qualquer evidência de que exista água líquida à superfície de Marte. No entanto, missões recentes revelam que terá existido água no estado líquido: canais à superfície com padrões muito semelhantes aos rios na Terra, figura da direita, zonas aparentemente talhadas pela erosão provocada por fortes correntes e, até, pedras lisas com a textura típica de pedras encontradas no leito de rios na Terra. Hoje em dia, contudo, Marte não exibe condições que permitam água no estado líquido à sua superfície. Por um lado, a pressão da atmosfera actual do planeta à superfície é muito baixa: 0.0063 vezes a pressão da atmosfera à superfície da Terra, e como já dissemos, quanto menor é a pressão, mais baixa é a temperatura necessária para a água passar do estado líquido para o gasoso. Por outro, a sua atmosfera muito rarefeita não fornece um mecanismo eficaz de efeito de estufa e a temperatura média em Marte é de -53ºC, oscilando entre máximos de 20ºC e mínimos de -140ºC. Feitas as contas, as combinações possíveis de temperatura e pressão à superfície de Marte não permitem água no estado líquido, apenas no estado sólido ou no gasoso.

    Marte começou muito parecido com a Terra, mas evoluiu de maneira diferente.

    Quando comparamos o passado de Vénus, Terra e Marte, constatamos que os três planetas apresentaram condições iniciais no tempo da sua formação muito semelhantes: todos eles se formaram a partir do mesmo material da nébula solar e a sua distância ao Sol é da mesma ordem de grandeza. No entanto, Vénus evoluíu para um planeta quente com um forte efeito de estufa, Terra para um planeta moderado onde surgiu vida, e Marte para um planeta frio e quase sem atmosfera. Quando tentamos perceber a razão pela qual tiveram evoluções distintas, chegamos à conclusão que foram os pormenores que os distinguem que levaram a que os mecanismos geológicos e climáticos de cada um deles dessem origem a planetas tão diferentes. Vimos que Vénus tem praticamente o tamanho da Terra, mas a sua maior proximidade ao Sol terá levado a que se desencadeasse um efeito de estufa irreversível que actualmente domina o planeta. Na Terra, ligeiramente mais longe, emergiu um clima equilibrado, onde o efeito de estufa é travado pelos oceanos e pelos mecanismos da vida, que entretanto mudaram a atmosfera. Marte, pelo facto de estar mais longe do Sol, e por ser mais pequeno que a Terra e Vénus, não conseguiu suportar uma atmosfera densa que conseguisse equilibrar a temperatura no planeta.

    A atmosfera actual de Marte é consequência do seu pequeno tamanho.

    Nuvens em Marte.
    Foto tirada pelo Opportunity, veículo de exploração de Marte. Credito: NASA/JPL/CalTech.
    Temos visto a importância do efeito de estufa na evolução da atmosfera dos planetas terrestres. Dissemos que em Vénus este efeito se descontrolou, fazendo subir muito a temperatura do planeta. Dissemos também que na Terra o efeito de estufa atingiu um equilíbrio essencial à vida. É curioso observar que no caso de Marte este efeito quase desapareceu.
    Desde o séc. XIX que os astrónomos observam nuvens em Marte. Na verdade estas nuvens, figura da direita, fazem parte de uma fina atmosfera composta por 95.3% de dióxido de carbono, 2.7% de azoto e pequenas quantidades de árgon, oxigénio, monóxido de carbono e vapor de água. As nuvens são compostas por pequenos cristais de gelo de água e de dióxido de carbono. Porque é que Marte evoluiu de maneira tão diferente da Terra?
    • No início Marte teria oceanos e uma atmosfera mais densa, e seria mais quente devido à presença de CO2 na atmosfera. Tal como na Terra, o ciclo da água deveria existir: evaporação, condensação, nuvens e chuva. No entanto, o CO2 dissolve-se na chuva e deposita-se no fundo dos oceanos, ligando-se quimicamente a outros materiais e, desta maneira, é retirado da atmosfera. O mecanismo que a Terra tem, e Marte tinha, para devolver o CO2 necessário à atmosfera e manter o efeito de estufa estável envolve erupções vulcânicas.
    • Em Marte, no entanto, por ser mais pequeno, o interior arrefeceu mais rapidamente e a dada altura as erupções cessaram. Sem vulcões, a chuva continuou a remover CO2 da atmosfera sem reposição.
    • Cada vez com menos dióxido de carbono, o efeito de estufa diminuiu e as temperaturas baixaram, o que fez com que ainda mais vapor de água condensasse e chovesse, limpando ainda mais a atmosfera de CO2.
    • À medida que a atmosfera foi ficando mais fina, os raios ultra violeta provenientes do Sol, muito energéticos, começaram a penetrar na atmosfera, rompendo moléculas de N2, CO2 e H2O. Estas, reduzidas às suas partes mais leves escaparam do fraco campo gravítico de Marte. Alguns átomos de oxigénio que ficaram podem ter-se ligado a minerais de ferro à superfície. Estes compostos, que têm uma cor avermelhada, podem ser os responsáveis pela actual cor que vemos em Marte.
    • Ficou assim uma atmosfera fina, onde a pressão à superfície é muito baixa: 0.0063 vezes a pressão da atmosfera à superfície da Terra.
    • Com a descida da temperatura, a água que restava acumulou-se gelada nos pólos que hoje conseguimos ver, juntamente com algum gelo de dióxido de carbono.
    Marte: Um planeta desértico.
    Marte: Um planeta desértico
    Desde 1976, com as duas Viking Vanders, as primeiras missões a aterrarem em Marte, que o nosso conhecimento do planeta vermelho tem evoluído muito. Robots equipados com tecnologia de ponta têm aberto as portas para que um dia um ser humano venha a pisar este planeta. Actualmente, a Spirit e a Opportunitysão as duas missões da Nasa a trabalharem no planeta, onde além dos estudos prolongados que fazem ao solo captam imagens espectaculares como a da figura seguinte, obtida pela Spirit. Para mais informações sobre estes projectos clique aqui.
    Marte tem duas luas
    Deimos e phobos, as duas luas de Marte.
    Deimos e Phobos, as duas luas de Marte.
    Marte tem ainda duas luas chamadas Deimos e Phobos, que no entanto têm formas irregulares. Têm um tamanho da ordem dos 10 km e assemelham-se mais a asteróides do que a pequenos planetas. Pensa-se que terão sido capturados da cintura de asteróides. Hoje sabemos que esta captura foi possível devido às órbitas irregulares provocadas pela influência gravitacional de Júpiter nalgumas regiões da cintura de asteróides. Este mecanismo aparece como um dos exemplos mais evidentes do caos no sistema solar.









  • quinta-feira, 15 de agosto de 2013

    Alimentação Saudável

    Vida saudável
    A adoção de uma alimentação saudável previne o surgimento de doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo e devem ser ingeridos com frequência.
    As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias nocivas com a parede do intestino grosso.
    A ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos por meio dos alimentos. O uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.
    Os bons hábitos alimentares vão funcionar como fator protetor se forem adotados ao longo da vida. Nesse aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o consumo de arroz com feijão.




    A alimentação saudável é uma grande aliada para viver-se mais e melhor. Quem tem preocupação com a saúde não tem como esquecer de caprichar nas escolhas dos alimentos. Atualmente vivenciamos uma grande transição alimentar, onde deixou-se de consumir alimentos naturais para sermos bombardeados de alimentos industrializados, com conservantes, aromatizantes, agrotóxico e etc. Mas a matéria-prima para o nosso organismo funcionar adequadamente são os nutrientes, que infelizmente estão sendo esquecidos na alimentação moderna. Nada como uma quantidade adequada de vegetais e frutas para ajudar o nosso corpo excretar tudo o que não presta. Mas atualmente são minorias na mesa da população, o que faz aumentar o risco de contrair doenças.
    A alimentação saudável não é só salada com peito de frango grelhado. Existe uma combinação deliciosa de alimentos. Basta estar aberto para conhecer mais sobre eles e ter vontade de fazer uma mudança de comportamento alimentar. Mas qual será o grande segredo da Reeducação Alimentar?
    Primeiro faremos um teste. Pegue um papel e coloque em tópicos o que você considera ser uma alimentação saudável. Em seguida compare seu conhecimento com o texto a seguir.
    Você provavelmente irá verificar que parte do conhecimento você tem; mas, o que você realmente coloca em prática do que você sabe? Não adianta apenas saber, precisa trabalhar uma mudança de comportamento. Isso não significa que você nunca mais comerá a fritura ou a guloseima, mas após ler o texto, terá conhecimento para entender como equilibrar a sua alimentação do dia a dia.
    Fazendo o correto de 5 a 6 vezes na semana, não terá tantos prejuízos para a saúde ao escolher um abuso na semana, ou seja, apenas um abuso no dia e não um dia de abusos. Pense nisso! Aposto que você respondeu ao teste proposto dizendo que uma alimentação saudável tem frutas, verduras e legumes. Mas será que só esses alimentos são suficientes para termos uma alimentação saudável?
    Eu respondo que não. Ter uma Alimentação Saudável significa que precisamos consumir em quantidades adequadas todos os grupos alimentares. Para isso contamos com a Pirâmide Alimentar, nosso guia alimentar.
    Na base da Pirâmide encontramos os carboidratos que são responsáveis por trazer energia ao nosso corpo. É essencial consumir esse grupo no café da manhã, almoço e jantar. Caso contrário afetará no rendimento e disposição ao longo do dia. Pão, massa, cereais, milho, mandioca, mandioquinha, bolachas, alimentos integrais são exemplos de carboidratos. Sempre devemos preferir os carboidratos complexos que são os alimentos integrais porque além de trazer energia, eles possuem vitaminas, minerais e fibras. As fibras irão ajudar na regulação do intestino, controle de gorduras ruins no sangue e liberar o açúcar no sangue aos poucos, o que colabora com a prevenção da Diabetes tipo 2. Ler mais...

    quarta-feira, 31 de julho de 2013

    Tipos de Poluição



    Saiba o que é, tipos de poluição, definição da palavra e links relacionados 

    Definição

    Podemos definir poluição ambiental como a ação de contaminar as águas, solos e ar. Esta poluição pode ocorrer com a liberação no meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos materiais, elementos químicos, entre outros. 

    Problemas causados

    A poluição ambiental prejudica o funcionamento dos ecossistemas, chegando a matar várias espécies animais e vegetais. O homem também é prejudicado com este tipo de ação, pois depende muito dos recursos hídricos, do ar e do solo para sobreviver com qualidade de vida e saúde.

    Poluentes 

    Os principais poluentes ambientais são: chumbo, mercúrio, benzeno, enxofre, monóxido de carbono, pesticidas, dioxinas e gás carbônico.


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    quarta-feira, 24 de julho de 2013

    GLOBO REPÓRTER - NUTRIÇÃO - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - 2002





    Vida Saudável


    A adoção de uma alimentação saudável previne o surgimento de doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo e devem ser ingeridos com frequência.
    As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias nocivas com a parede do intestino grosso.
    A ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos por meio dos alimentos. O uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.
    Os bons hábitos alimentares vão funcionar como fator protetor se forem adotados ao longo da vida. Nesse aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o consumo de arroz com feijão.





    segunda-feira, 22 de julho de 2013

    Doenças do Sistema Digestório


    Tipos de Doenças -  Infecções Intestinais


    As doenças que atacam no Sistema Digestório, ocorrem muitas vezes poralimentos, como ácidos, por exemplo, ou em outros casos, por problemas genéticos, causando mal estar e desconforto. Dependendo do organismo, o indivíduo deve utilizar remédios, ou fabricados ou ervas.

    Tipos de Doenças

    Infecções Intestinais

    São causados por alimentos contaminados, trazendo vírus ao organismo, deixando-o debilitado. Um dos exemplos desse problema é a salmonela, em que o indivíduo ingere alimentos mal cozidos ou preparados, como frango, carnes, peixes, entre outros. Nesses casos, as doenças mais comuns que aparecem são: Diarreia, náuseas e dores desconfortáveis. Em casos mais graves, febre e vômito

    .






    Prisão de ventre (Gases intestinais)

    Por conta da diarreia, este problema tem a aparecer. Acontece pela falta de fibras, ou seja, vegetais, causando o trânsito intestinal. Com mais fibras no cardápio, é possível melhorar o intestino.

    Apendicite

    A apendicite ocorre por alimentos que ficam na cavidade do apêndice. Ela pode ser crônica ou aguda. Como tratamento, é recomendável que seja feita uma cirurgia, removendo as infecções que há nela. Se a cirurgia não for feita, uma doença chamada peritonite destrói o órgão.

    Câncer de Colo Intestinal

    Também causado por falta de fibras, o câncer de colo acontece quando o alimento fica no colo intestinal. Se não houver tratamento imediato, ele pode ficar por bastante tempo no corpo, piorando a saúde da pessoa.

    Distúrbios Hepáticos

    Ocorre por alimentos com grande quantidade de colesterol. Normalmente, uma das doenças mais relacionadas aos distúrbios hepáticos é a pedra na vesícula, trazendo problemas dolorosos e difíceis de lidar.

    Pancreatite

    Doença que se encontra no pâncreas, ocorre por uma inflamação, pois ele solta um suco, chamado suco pancreático, que atinge diretamente as células. É grave e pode ser fatal.

    Úlceras Pépticas

    São causadas com sucos gástricos, causando também hemorragias e sangramento, por bactérias, que criam feridas em volta. A solução para essa doença é uma cirurgia para a retirada das áreas infectadas. Essa doença é grave, com consequência pior como morte.


    Origem da Vida no Planeta Terra.














    ORIGEM DA VIDA NA TERRA

    Prof. Renato Las Casas (27 de Novembro de 2001)
          
     Existe vida no planeta Terra!

          Das duas, uma: Ou a vida se formou aqui, a partir dos elementos químicos que deram origem ao nosso planeta ("Geração Espontânea"); ou a vida veio de fora, em estágio de desenvolvimento que pode ter sido mais ou menos complexo ("Panspermia").
      "A Origem da Vida" é uma das grandes questões científicas da Humanidade e tem sido abordada pelos mais ilustres pensadores há milênios. 
          Anaxágoras, precessor de Sócrates, advogava a favor da "Panspermia".
          Aristóteles defendia a "Geração Espontânea". Foi ele o formulador da primeira teoria científica de origem da vida, que conhecemos. De acordo com sua teoria, existiriam dois princípios: um passivo, que é a matéria e outro ativo, que é a forma. Dentro de certas condições esses dois princípios se combinariam, originando a "vida". Assim se explicava como carne podre gerava larvas de moscas, por exemplo.
           Um dos primeiros opositores de destaque à "teoria oficial" da Geração Espontânea foi o médico e naturalista florentino Francesco Redi (1626-1698). Em resposta a Aristóteles, Redi demonstrou experimentalmente que só aparecem larvas de moscas na carne podre, quando deixamos moscas pousar nessa carne.
          A teoria da Geração Espontânea, tal como formulada por Aristóteles, só foi refutada definitivamente no século XIX, graças ao trabalho de Louis Pasteur.
          Com o reconhecimento que a vida provém sempre de outras formas de vida, Lord Kelvin, um dos mais importantes cientistas do final do século XIX, retomou a teoria da Panspermia, segundo a qual a vida teria sido "semeada" em nosso planeta, vinda do espaço. Ler mais...
          A teoria da Geração Espontânea tem tido a preferência da ciência há mais de 2.000 anos. Durante a idade média, contou com inúmeros ilustres defensores, tais como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, René Descartes e Isaac Newton.

             

    Artigos de "Origem da Vida"


    Condições existentes na Terra primitiva que permitiram, mais tarde, o surgimento da vida.

    Terra Planeta Vida - a teoria de Gaia


    Hipóteses: Dez teorias à procura de uma prova.

    Um Universo que se divide sem cessar em infinitos outros mundos. Um planeta dotado de vida, cujos habitantes são escravos de seus genes e um dia serão imortais, fazendo parte de máquinas mais inteligentes do que eles. Eis algumas das hipóteses que perturbam o senso comum e desafiam a própria ciência enquanto esperam o julgamento.
    No século XVII, era preciso ter boa dose de imaginação e mente aberta a deias novas, por mais anticonvencionais que fossem, para aceitar que a Terra girava ao redor do Sol e não o contrário. Os mesmos predicados eram necessários no século passado para que se começasse a desconfiar da existência de organismos ainda menores do que as bactérias, os vírus. Neste século, especialmente nos últimos quarenta anos, as ciências se expandiram tanto e em tantas direções que apenas imaginação e mente aberta não parecem bastar para receber com o devido respeito as elucubrações científicas que a toda hora vêm contradizer verdades aceitas. Isso porque, freqüentemente, as novidades oferecidas pelos cientistas tendem a lidar com conceitos e acontecimentos cada vez mais distantes não só da experiência cotidiana como também dos horizontes intelectuais das pessoas leigas. Como encarar, por exemplo, a idéia de que o Universo pode possuir uma brecha no espaço e tempo semelhante a um buraco aberto por um verme na polpa de uma fruta? Ou que toda matéria orgânica seria dotada de uma espécie de memória que Ihe permite assumir a sua forma específica? Ou ainda que a Terra é um gigantesco ser vivo, que controla os entes que a habitam? Dez dessas teorias são apresentadas nestas páginas. Elas têm em comum, além da aparente excentricidade, o fato de não haverem ainda vencido cabalmente o desafio da demonstração: só o futuro dirá se de fato desencadearam as revoluções científicas que prometiam ou não passaram de lamentáveis enganos. Instigantes como são, em todo caso, e por trazerem as assinaturas de pesquisadores profissionais ligados quase sempre a boas casas do ramo, merecem ser apreciadas com imaginação e mente aberta — até porque, como já foi dito, se a realidade fosse apenas aquilo que aparenta ser, a ciência seria desnecessária.


    1 Teorema de Bell

    "Quem não estiver preocupado com o teorema de Bell é porque tem uma pedra no lugar do cérebro", afirmou certa vez, maldosamente, a renomada revista científica Physics Today. "Quem", no caso, não seria um mortal comum, preocupado com as trivialidades do mundo aparente, mas algum desbravador dos rarefeitos territórios da Física de Partículas, alguém familiarizado, por exemplo, com o chamado Paradoxo de Einstein - Podolsky-Rosen, ou EPR. Trata-se do mortífero torpedo intelectual armado em 1935 por Einstein e seus colegas Boris Podolsky e Nathan Rosen para pôr a pique o polêmico Princípio da Incerteza, formulado oito anos antes pelo alemão Werner Heisenberg e que constitui um dos fundamentos da Mecânica Quântica. Tal princípio afirma a primazia do acaso na ordem universal; contra ela o mesmo Einstein comentou com sarcasmo que "Deus não joga dados".
    Ao contrário da Relatividade, a teoria quântica sustenta que a mera observação de um fenômeno pode afetar o dito fenômeno — pelo menos no plano subatômico. Ou seja, a ciência não pode garantir que algo aconteceu efetivamente; apenas pode dizer que existe a probabilidade de algo ter acontecido. Pois bem. Reduzida aos seus termos mais simples, a armadilha montada pela trinca de físicos antiquânticos consistiu em enunciar que a medição de uma partícula jamais poderia afetar outra partícula gêmea que estivesse a anos-luz de distância, pois nada pode viajar mais depressa do que a luz.
    Mas, se a Mecânica Quântica estivesse certa, ao mudar o movimento de rotação interna (spin) de uma partícula pertencente a um sistema de duas partículas idênticas, sua irmã gêmea seria afetada, estivesse onde estivesse. Em 1964, o físico americano John Bell, trabalhando no CERN de Genebra, atual Laboratório Europeu de Física de Partículas, construiu a base teórica para se testar experimentalmente o paradoxo EPR. Ele desenvolveu uma fórmula matemática que ficou conhecida como a Desigualdade de Bell, por expressar a diferença entre a teoria quântica e a Relatividade. O resto foi uma questão de tempo. Em 1982, de fato, os resultados de uma experiência com partículas de luz, conduzida pelo francês Alain Aspect, da Universidade de Paris, permitiram concluir que os quânticos afinal estavam com a razão — provavelmente.

    2 Hipótese Gaia

    O planeta Terra está vivo e pode regular a sua geologia, o seu clima e os seres que o habitam. Esta é a essência da Hipótese Gaia, exposta pela primeira vez há quase vinte anos pelo biólogo inglês James Lovelock e considerada atualmente a Bíblia dos ecologistas. Parece estranho à primeira vista que uma bola de rocha fundida, flutuando em algum ponto da Via Láctea, esteja viva e dotada de um mecanismo auto-regulador. Mas Lovelock, um estudioso de várias disciplinas que já foi consultor da NASA, compara o planeta a uma árvore gigante, com 99 por cento de madeira morta, e apenas uma fina película de tecido vivo sobre a superfície.
    Segundo a teoria de Lovelock, que recebeu o nome de Gaia em homenagem à deusa grega que designa a Terra, os seres que povoam o planeta se encarregam de produzir dióxido de carbono e outros gases que mantêm a temperatura de sua superfície. São esses mesmos seres que regulam a turbulenta e instável mistura gasosa da atmosfera, ao utilizá-la ao mesmo tempo como fonte de matéria-prima e depósito de materiais que não necessitam. Lovelock afirma, por exemplo, que um dos fatores de equilíbrio do planeta são as florestas, que, ao causar seus próprios incêndios, mantêm a taxa de oxigênio do ar e assim se auto-renovam.
    Se a concentração de oxigênio na atmosfera fosse de 30 por cento em vez dos 21 por cento normais, especula o biólogo, os incêndios florestais seriam devastadores. Se, ao contrário, a taxa fosse só de 12 por cento, não haveria incêndios e as florestas acabariam. Qual o papel do homem nesse eterno jogo de xadrez entre a vida e o ambiente? Para Lovelock, o ser humano, parte desse sistema, contribui ao ajuste do equilíbrio terrestre. Mas, adverte, à medida que o homem o altera e prejudica o ecossistema da Terra, ela própria se encarregará de eliminá-lo. Isso lembra inevitavelmente a teoria da mão invisível do mercado, tão cara aos economistas liberais clássicos. Segundo eles, o mercado tende por si só a regular os interesses conflitantes de vendedores e compradores de bens e serviços de modo a manter o sistema em permanente equilíbrio. Existiria também a mão invisível da natureza? Ler mais...


    quinta-feira, 4 de julho de 2013

    Como Originou a vida no nosso Planeta?


    Nesse complexo plasma cosmológico constituído por bilhões de astros mergulhados no vácuo de um espaço  imensurável, onde impera a escuridão e a incerteza absoluta, surgiu, em algum ponto, a Vida. Onde?
           Nessa postagem que publico com extrema dificuldade de conter tamanha emoção, convido você caro internauta, para me ajudar a escrever e deixar registrado, todas as contribuições possíveis sobre esse assunto tão intrigante  e emocionante em busca de uma possível.




    quarta-feira, 26 de junho de 2013

    A Teoria do Big-Bang

    A Teoria do Big-Bang


    Durante toda a história do homem, o maior mistério de todos sempre foi saber de onde viemos, ou o que teria originado o mundo e, mais tarde ainda, o universo, quando pudemos perceber que somos apenas um planeta entre bilhares flutuando em um universo aparentemente infinito. Sobre a origem do homem só falta um consenso, sobre a Terra, já existe uma explicação plausível, mas sobre o universo, talvez não haja explicação para a origem da origem.
    Mas, uma teoria chega bem perto disso, a teoria do “Big Bang”. O primeiro a usar este nome para descrever a teoria que explica a origem do universo de uma “explosão” primordial, foi o físico inglês Fred Hoyle que propunha, na época, uma outra teoria para explicar a origem do cosmos, a já derrubada “teoria do universo estacionário”.
    A busca pela compreensão sobre como foi desencadeado o processo que originou o universo atual, proporcionou – e ainda proporciona – váriosdebatespesquisas e teorias que possam explicar tal fenômeno. É um tema que desperta grande curiosidade dos humanos desde os tempos mais remotos e gera grandes polêmicas, envolvendo conceitos religiosos, filosóficos e científicos. Até o momento, a explicação mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único ponto. A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, GeorgeGamow (1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20 bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de energia, criando o espaço-tempo. Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (qharks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos com velocidades próximas à da luz. As primeiras partículas pesadas, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo. Ao expandir-se, o universo também se resfriou, passando da cor violeta à amarela, depois laranja e vermelha. Cerca de 1 milhão de anos após o instante inicial, a matéria e a radiação luminosa se separaram e o Universo tornou-se transparente: com a união dos elétrons aos núcleos atômicos, a luz pode caminhar livremente. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang, os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias. Essa é a explicação sistemática da origem do universo, conforme a teoria do Big Bang. Aceita pela maioria dos cientistas, entretanto, muito contestada por alguns pesquisadores. Portanto, a origem do universo é um tema que gera muitas opiniões divergentes, sendo necessária uma análise crítica de cada vertente que possa explicar esse acontecimento.
    Por Wagner de Cerqueira e Francisco Graduado em Geografia Equipe Brasil Escola Veja mais! Cientistas tentam recriar o Big Bang A simulação dessa teoria pode contribuir para o conhecimento do surgimento do universo. Origem da Vida As teorias que tenta explicar o surgimento dos seres vivos na Terra.


    Qual o significado de infinito?

    Qual o propósito de nossa existência?

    Quem não se perguntou: "Por que estamos aqui? "De onde viemos?" Como chegamos nesse planeta?" 


    O propósito dessa postagem é fomentar as reflexões sobre a origem da vida no planeta Terra e, sobretudo, aprofundar as discussões sobre a nossa origem. Quero deixar claro de que não estou tendenciando as discussão para quaisquer que sejam as linhas de pensamento. O objetivo aqui é unicamente o de compartilhar as reflexões sobre um assunto tão intrigante e que estimula a criatividade e a imaginação de qualquer terráqueo.
    Adriano Carlos Pinto 
    adricarp@gmail.com

    Leiam esse artigo publicado na revista Superinteressante
    Texto por Salvador Nogueira

    Agora, enquanto você lê esta revista, uma incrível coincidência está acontecendo. Pela segunda vez na história do Universo, esse exato conteúdo de partículas e subpartículas, matéria e energia, que você costuma chamar de “eu” está reunido exatamente no mesmo lugar do espaço.
    A primeira vez foi há 13,7 bilhões de anos. E a organização de todos esses elementos que faziam parte de você era bem diferente. Na verdade, tudo estava na forma de energia – e misturado a todas as outras coisas que existem no Universo. Eu, você e esta revista éramos a mesma coisa, condensados num amontoado absurdamente denso de energia. Tudo bem apertado, concentrado num espaço mínimo – esse foi o instante imediatamente após o big-bang.
    A grande explosão que deu origem a tudo não aconteceu num determinado lugar. Rolou aqui, ali e em toda parte. É que todos os lugares também estavam espremidos num ponto bilhões de vezes menor que uma cabeça de alfinete. E lá estávamos nós, embaralhados num mar de energia explosiva. Logo, com todo esse amontoado, o Universo trataria de acabar com isso e nos espalhar para todos os lugares possíveis – mas não sem antes ampliar todos os lugares possíveis.
    Até que pudéssemos assumir nossa forma atual, uma longa jornada teria de ser percorrida. Essa é a história que você vai ler nas próximas páginas. A sua história, do big-bang até agora.
    Bem, se tivéssemos de resumir em uma única palavra tudo que sabemos sobre o instante inicial do Universo, escolheríamos esta: nada. É como disse o astrofísico americano Carl Sagan sobre o big-bang: “Por que ele aconteceu é o maior mistério que se conhece. Mas o fato de ter acontecido é razoavelmente claro”. Quer dizer: sabemos com razoável precisão que, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás, aquela microcabeça de alfinete começou a crescer. Nisso o Universo foi se diluindo. E uma parte daquela sopa de energia onde você estava esfriou, assumindo uma forma mais familiar: a de matéria.
    Essas primeiras partículas de matéria de que se tem notícia foram batizadas de quarks. No Universo atual, elas não existem soltas, porque outras partículas, chamadas de glúons, impedem que elas vivam sua vida independentemente – os glúons são o superbonder da matéria.
    O Universo, porém, ainda fervia. Era tão quente por lá que quarks e glúons se agitavam como pipoca na panela, e não existiam misturados. Viviam separados num estado chamado de plasma de quark-glúon, que chegou a ser criado por um pentelhésimo de segundo num acelerador de partículas do Laboratório Nacional Brookhaven, EUA, em 2005. Isso nos deu uma boa pista do que foi essa época. E do que viria depois.
    Conforme o Universo foi se resfriando, os quarks e os glúons começaram a se entender. Então os primeiros começaram a se reunir, em trios, para formar os muito mais conhecidos prótons e nêutrons.
    Tudo isso aconteceu em mais ou menos 10 milésimos de 1 milésimo de segundo. A essa altura, você já era um amálgama de prótons e nêutrons, misturados de uma forma indistinta – nada que realmente desse para chamar de “eu”. Mas era um belo começo. E o próximo passo era juntar esses prótons, nêutrons e elétrons na forma de átomos.
    Tenha em mente que, durante todo o processo, o Universo continuava a se resfriar e a se diluir (coisa que ele está fazendo até hoje). Cem segundos depois do big-bang, então, quando o Cosmos atingiu uma temperatura mais amena, de mais ou menos 10 milhões de graus Celsius), essa brincadeira de colar prótons, nêutrons e elétrons passou a ser possível. Surgiam os primeiros átomos. Primeiro, os de hidrogênio – forma atômica mais simples, composta de um próton, solitário ou acompanhado por um ou dois nêutrons. E, rodopiando em volta dele, um elétron (outra partícula que, como o quark, nasceu um pouco depois da grande explosão).
    Depois disso, já com um belo estoque de hidrogênio em mãos, o Cosmos passou a colar esses átomos uns nos outros para formar o 2o elemento mais simples, o hélio, com dois prótons e um ou dois nêutrons no núcleo. Em seguida deu para formar mais um pouquinho de lítio, o 3º elemento, mas aí o Universo ficou frio demais para seguir com esse processo de fusão nuclear. Saldo final: 300 segundos após o big-bang, o Cosmos tinha 75% de hidrogênio, 25% de hélio e umas pitadinhas de nada de lítio.
    A última milha
    Um Universo eternamente composto só de hidrogênio e hélio ia ser bem sem graça. Não dá para criar vida (leia-se você) com esses elementos. Então, o Cosmos precisou dar um jeito. Ele criou as estrelas – pequenas fábricas de novos elementos.
    A melhor forma de imaginar uma estrela é pensar numa imensa bola de gás, feita basicamente de hidrogênio, com umas pitadas de hélio. Ela surge a partir de nuvens gasosas, que deviam ser bem abundantes logo no início do Universo.
    Cabe à gravidade transformar as nuvens difusas em bolas compactas. E a força gravitacional exagera na dose, de modo que o astro recém-nascido se torna muito, muito denso. A pressão no interior dele atinge um ponto que leva os átomos de hidrogênio a grudar uns nos outros, formando mais hélio. Esse processo de fusão nuclear produz muita energia, e é isso que faz a estrela brilhar. Mas, se a função primordial da estrela é formar hélio a partir de hidrogênio, então qual é a diferença entre uma estrela e aquele cenário pouco após o big-bang? Bem, a vantagem da estrela é que ela não está se diluindo a passos largos, como todo o Universo do lado de fora – assim o processo de fusão pode seguir por milhões (ou bilhões) de anos.
    Apertada pela gravidade, a estrela passa muito tempo fabricando hélio. O mais interessante, no entanto, é o que acontece a seguir. Quando o hidrogênio no núcleo estelar se esgota, ele se comprime mais, e a pressão se torna suficiente para usar o hélio como matéria-prima para a criação de elementos ainda mais pesados. Foi assim que nasceram os átomos grandes, com muitos prótons no núcleo, como o oxigênio e o carbono.
    Claro, de nada adianta ter todas essas pequenas jóias da vida (o oxigênio, com o hidrogênio, forma a água, e o carbono, por sua vez, é a base para todas as moléculas complexas ligadas ao metabolismo biológico) se elas estão inacessíveis, trancafiadas no núcleo de uma estrela.
    Felizmente para nós, o Universo tinha mais uma carta na manga: chega um momento em que o centro da estrela se comprime tanto que ela não agüenta mais. E dá sua estrebuchada final: o núcleo colapsa por conta do próprio peso e, num efeito rebote, o astro explode violentamente, expulsando suas camadas superiores. Esse fenômeno, que chamamos de supernova, espalha elementos pesados (a matéria-prima da gente) pelo espaço. Quer dizer: cada pedacinho que agora forma o seu corpo foi forjado dentro de várias supernovas Universo afora.
    Bom, essa mesma gravidade que, mais hora menos hora, mata as estrelas também agiu em escalas maiores, reunindo enxames estelares em galáxias, e essas galáxias em aglomerados, e os aglomerados em superaglomerados, deixando o Universo parecido com uma teia de aranha... mas essa é uma outra história. Estamos aqui para dizer como você veio parar onde está agora, então vamos, sem mais delongas, prosseguir em nosso caminho.
    Até este momento falamos de apenas 1 bilhão de anos após o big-bang. As galáxias já existem, as primeiras estrelas já explodiram em supernovas, e o Cosmos está ficando cada vez mais rico em átomos complexos. Concentremo-nos então numa única galáxia espiral, que hoje convencionamos chamar de Via Láctea. Avançando a fita mais 8 bilhões de anos, vamos descobrir que, na periferia dessa estrutura, uma nova estrela está se formando a partir de uma nuvem de gás. Era uma nuvem tênue para os padrões cósmicos, sem muita massa. Resultado: a estrela não se agigantou tanto, e o resultado foi um astro medíocre – de porte médio para pequeno. Esse foi o nada emocionante nascimento do Sol.
    Ao redor dele, um disco composto de gás e poeira, já devidamente enriquecido com elementos pesados, acabou produzindo 8 bolotas mais parrudas que hoje chamamos de planetas. É numa dessas bolotas, a 3ª a contar do Sol, que a nossa história deu outro grande salto: fomos promovidos de poeira estelar a formas de vida.
    Só que não foi fácil. A própria Terra não era nem de longe o lugar agradável que é hoje. Nosso 1o bilhão de anos foi marcado por surras memoráveis – o sistema solar recém-nascido tinha muito mais sujeira, e vira e mexe algum asteróide trombava aqui. Um desses choques, para você sentir o drama, foi com um objeto do tamanho de Marte. A pancada foi tão violenta que jogou bilhões de toneladas de matéria na órbita terrestre. A gravidade logo reuniria esses destroços numa bola de pedra com 1/4 do tamanho da Terra. Uma bola que agora chamamos de Lua, a maior testemunha daqueles tempos turbulentos.
    A despeito dessa fase hostil de pancadaria cósmica, que durou até mais ou menos 3,9 bilhões de anos atrás (ou quase 10 bilhões de anos após o big-bang), a Terra foi um planeta que deu sorte, pois nasceu no lugar certo. Por sua distância do Sol, é um mundo que não fica nem muito frio nem muito quente. Isso quer dizer que uma substância muito especial, chamada água, pode existir numa forma muito especial, o estado líquido. Por causa disso, nosso planeta foi contemplado com as condições de preparar o grande sopão que daria origem à vida. Mas, para cozinhar seres vivos, não basta uma sopa qualquer – é preciso uma sopa de letrinhas.
    Páginas da vida
    Até o começo do século 20, o consenso científico era simples: as formas de vida eram compostas de algo diferente da matéria inanimada – algo especial, único, capaz de as tornar... bem, vivas. Hoje sabemos que não é assim. Na verdade, somos feitos dos mesmíssimos átomos que todo o resto. A diferença está na combinação desses átomos e na complexidade dessas relações. As formas de vida são baseadas em famílias de moléculas muito complicadas – algumas delas tão incríveis que nenhuma reação de laboratório consegue sintetizar. Mas, evidentemente, nada pode ter começado tão complicado assim.
    Ainda não há certeza absoluta de como algumas substâncias inanimadas de repente se rearranjaram para produzir coisas vivas, mas a maioria dos cientistas acredita que tudo começou com apenas um tipo de molécula.
    Vocês ainda não se conhecem? Então vamos apresentá-la de uma vez. RNA, leitor; leitor, RNA.
    Tudo bem se você não se lembrar de ter ouvido falar nessa molécula. O RNA é um primo pobre do DNA. Ele serve ao mesmo propósito que seu parente mais conhecido (ou seja, armazenar os genes, as “receitas” químicas que fazem o grosso do trabalho na hora de tornar você o que você é) e o faz mais ou menos do mesmo jeito (com letrinhas químicas que formam a “linguagem” da vida).
    Em compensação, o RNA é bem menos estável e resistente, o que faz dele uma opção hoje pouco privilegiada pelos seres vivos para armazenar sua biblioteca genética. Atualmente, o DNA é o rei.
    Agora, como toda estrela que se preze, o DNA não se digna a fazer muito mais coisa além de ser o glorioso repositório da informação genética, o sensacional “livro da vida”. Para que ele realize toda essa magia hollywoodiana, um exército de outras moléculas, as proteínas, trabalha duro para ele.
    Problema: como é extremamente improvável que elas tenham surgido sozinhas e, então, num momento sublime, se juntado com o DNA para formar a primeira célula viva, os cientistas acreditam que coube ao RNA iniciar a coisa toda.
    Pobre, mas extremamente trabalhador, o RNA consegue, além de fazer o trabalho de armazenar genes, executar algumas funções mais simples que normalmente seriam atribuídas a outras substâncias – como se reproduzir, coisa essencial para que algo possa ser considerado vivo. Por seu caráter “faz-tudo”, o RNA seria a molécula mais indicada para iniciar o processo da vida.
    Uma vez iniciada, ela estaria sujeita às regras da seleção natural – e uma das coisas de que ela mais gosta é de especialização, em nome da eficiência. Moléculas especializadas fazem melhor seus trabalhos do que moléculas faz-tudo.
    Com essa mudança no mercado de trabalho, o RNA perdeu espaço. Surgiram proteínas que faziam certas atividades melhor do que ele, e seu primo DNA armazenava os genes com mais segurança. Nesse admirável mundo novo, o RNA acabou relegado a subempregos. Fazendo bicos em várias partes da célula, ele hoje serve, entre outras coisas, como motobói do DNA, levando pedaços de genes que precisam ser lidos e transformados em proteínas em outros lugares da célula. Mas não fique com dó. A história de decadência do RNA fez parte da evolução da vida, que, com seu aumento crescente de especialização e complexidade, ainda produziria outros fenômenos.
    Revolução das células
    Tudo que vive hoje é resultado de uma única molécula de DNA, que surgiu naquele ambiente de 4 bilhões de anos atrás e se mostrou eficiente a ponto de superar qualquer concorrência que possa ter surgido na época. Você, sua samambaia e as bactérias que vivem no seu intestino são todos parentes, filhos dessa criatura.
    Essa grande mãe, veja só, produziu filhos tão diferentes por uma razão pouco nobre: um defeito de fabricação. Seu sistema de cópia do código genético de uma geração para outra tem falhas. Sempre surge alguma mudança na sopa de letrinhas do DNA. E elas vão se acumulando, até que, em alguns milhares de gerações, uma forma de vida pode dar origem a outras, bem diferentes. Se a transformação for para melhor (ou seja, ajudar o organismo a se replicar), ela é mantida. Se for para pior, termina apagada, numa linhagem condenada ao esquecimento. E assim caminhou a evolução. Só que em marcha lenta.
    Por dois longos e tediosos bilhões de anos, tudo que vimos na Terra foi uma seqüência interminável de replicações de criaturas unicelulares, disputando para ver quem era melhor na arte da sobrevivência.
    Então, cerca de 1,2 bilhão de anos atrás, algo revolucionário aconteceu. Algumas dessas células individuais descobriram que, se vivessem em conjunto, teriam mais chances de bater a concorrência. De início, formaram apenas colônias de células, mas logo a evolução tornou esse vínculo mais permanente, dando funções especializadas a cada uma das células. Seu próprio corpo é uma cooperativa formada por 10 mil trilhões delas. Mas a mais violenta explosão da vida teria de esperar mais uns 600 milhões de anos para acontecer. Aí é que, literalmente, o bicho iria pegar.
    O milagre da multiplicação
    A partir de 540 milhões de anos atrás a vida tomou conta do planeta, se multiplicando como nunca pelos oceanos. O que ninguém sabe é por quê. A única certeza é que nada disso teria acontecido se, ao longo dos bilhões de anos anteriores, algumas criaturas não tivessem desenvolvido uma tecnologia crucial para o surgimento da vida complexa: a fotossíntese.
    Ao converter luz do Sol e gás carbônico em alimento, as criaturas que fazem fotossíntese desenvolveram uma maneira sustentável de viver (luz solar não ia faltar por aqui). Só que o mais importante é outra coisa: a fotossíntese gera moléculas de oxigênio (o O2).
    A graça do oxigênio é que ele produz bastante energia. Quanto mais O2 tivesse na atmosfera, então, mais as portas estariam abertas para animais de grande porte, como nós, que consumimos trilhões de vezes mais energia que um ser unicelular. Usando o oxigênio como combustível, a vida cresceu. E há 230 milhões de anos essa mania de tornar as coisas grandes fez surgir os dinossauros – criaturas a meio caminho entre os répteis e as aves, que dominaram a Terra até um asteróide gigante se chocar com o planeta, há 65 milhões de anos, e acabar com a festa deles.
    A essa altura, os primatas já estavam se desenvolvendo, ainda que fossem bem pequenininhos e vivessem na sombra dos dinos. Um longo caminho de evolução fez com que algumas dessas criaturas perdessem força, mas, para compensar, ganhassem em inteligência. Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, surgiu o primeiro membro da família humana – o Homo habilis. Baixinho, atarracado, burro feito uma porta pelos padrões de hoje, mas já capaz de produzir ferramentas e pregar peças em espécies mais fortes.
    A linhagem exata que sai do Homo habilis e chega até nós, o Homo sapiens, não está clara (e os antropólogos adoram brincar de escravos-de-Jó com as peças desse quebra-cabeça), mas o que sabemos com certeza é que, na África, cerca de 180 mil anos atrás, apareceram os primeiros seres humanos anatomicamente modernos – mais ou menos como você. De lá eles se espalharam pelos continentes.
    Se tirarmos uma média de quanto dura cada geração humana (20 anos), é fácil calcular que a nossa distância genealógica para esses nossos ancestrais pioneiros é de umas 9 mil gerações. Pode parecer muito nesse contexto, mas, revisando a história toda que acabamos de contar, é uma quantidade ínfima de tempo. Uma analogia ajuda a explicar isso.
    Imagine que a história do Universo até hoje seja uma partida de futebol, com seus dois tempos de 45 minutos. O surgimento do Sol e da Terra só se daria aos 14 minutos do segundo tempo. O surgimento da vida ocorreria aos 20 do segundo tempo, e a vida complexa quase aos 37. A explosão do Cambriano viria aos 40. Os dinossauros surgiriam aos 43 e meio, e morreriam um minuto depois. O Homo habilis surgiria faltando 8 décimos de segundo para o apito final, e o Homo sapiens entrou em campo com apenas 8 centésimos de segundo de bola ainda por rolar.
    Quase nada, mas o suficiente para que a nossa espécie descobrisse de onde ela e todo o resto vieram. Hoje sabemos que o presente é só um piscar de olhos num Universo que muda o tempo todo. Mas e agora? Para onde vamos ? 
    Fonte:  Revista Superinteressante

    Se o infinito é um eterno e imensurável "vazio", que constitui o universo que concebemos, de onde viemos?


    Gostaria de propor uma reflexão sobre essa temática com o objetivo de compartilhar ideias, pensamentos em um movimentos de discussões e informações que possibilitam uma compreensão melhor do assunto em 
    questão.
    Gostaria de compartilhar esse vídeo bem interessante com explicações de cientistas da universidade do Rio de Janeiro, em 2008.

    sexta-feira, 31 de maio de 2013

    CRONOLOGIA DO USO DOS METAIS




    MUNDO ANTIGO
    Tão longe quanto se remonta no tempo, os vestígios do homem na Terra são marcados por armas, por instrumentos ou pelo resultado da ação do fogo."Cerca de dez a vinte mil anos antes da nossa era, a retirada dos últimos glaciares teve como conseqüência na Europa o estabelecimento de um clima temperado."Enquanto desapareciam os animais ferozes, os homens começaram a estabelecer-se fora das grutas e das cavernas, a praticar a agricultura e a domesticar animais. O período correspondente, chamado Período Neolítico ou Nova Idade da Pedra, é aquele em que se constituíram as bases técnicas das nossas civilizações.