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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Coronavirus Mers é 65% letal

Mais de 700 escolas fecham na Coreia do Sul pelo vírus Mers (Síndrome Respiratória por Coronavírus do Oriente Médio (Middle East Respiratory Syndrome, MERS).

Centenas de escolas permaneceram fechadas nesta quinta-feira (4) na Coreia do Sul, enquanto as autoridades tentam controlar o pânico provocado pelo coronavírus Mers, que já infectou 35 pessoas e matou duas.

Mais de 700 estabelecimentos escolares, de creches a universidades, fecharam suas portas por medo da população diante do que se tornou o maior surto de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, por sua sigla em inglês) fora da Arábia Saudita.

Mais cinco casos foram confirmados nesta quinta-feira, elevando o total de infecções conhecidas a 35, de acordo com o ministério da Saúde.

O primeiro caso da doença foi detectado no dia 20 de maio, e um total de 1.660 pessoas expostas - direta ou indiretamente - ao vírus estão atualmente em quarentena ou sob observação, explicou o ministério da Saúde.

A origem dos casos de Mers na Coreia do Sul foi um homem de 68 anos, diagnosticado há duas semanas, após seu retorno do Oriente Médio, onde esteve por cerca de dez dias na Arábia Saudita, foco da doença.

Em Seul, a crescente preocupação entre os cidadãos tem se refletido em uma maior utilização de máscaras em ônibus e metrôs.

As autoridades sul-coreanas são acusadas de reagir tardiamente para identificar casos potenciais após a descoberta do primeiro infectado.

Neste contexto, a Organização de Turismo da Coreia (KTO) informou nesta quinta-feira que cerca de 7.000 turistas, principalmente da China e Taiwan, cancelaram suas viagens para a Coreia do Sul. 



"Um cancelamento maciço dessa escala é muito incomum... e muitos turistas mencionaram o surto de Merscomo a principal razão", afirmou um porta-voz da KTO à agência de notícias France Presse.

Em uma reunião de emergência realizada na quarta-feira com as autoridades de saúde, a presidente Park Geun-Hye pediu "maiores esforços" para conter a propagação do vírus e atenuar o medo entre a população.

Por outro lado, a Coreia do Sul informou nesta quinta-feira que irá instalar câmeras de imagem térmica em sua zona industrial de Kaesong, atendendo a um pedido da Coreia do Norte, para evitar a propagação do vírus para o norte.

Kaesong abrange 10 quilômetros na fronteira entre as duas Coreias. Todos os dias, cerca de 500 sul-coreanos viajam para lá para trabalhar em fábricas que também empregam cerca de 53.000 trabalhadores norte-coreanos.

Tanto o coronavírus Mers quanto a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) causam uma infecção dos pulmões, febre, tosse e dificuldades respiratórias. Ao contrário do SARS, o coronavírus provoca falha renal e não tem qualquer tratamento preventivo.

Mais de 20 países foram afetados por este vírus, contra o qual não existe vacina ou tratamento. A maioria dos casos foram relatados na Arábia Saudita, onde mais de 400 pessoas morreram desde 2012.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/06/mais-de-700-escolas-fecham-na-coreia-do-sul-pelo-virus-mers.html 


O coronavírus MERS, responsável por problemas respiratórios agudos e causador de dezenas de mortes no Oriente Médio, poderia ser transmitido por camelos, revelou um estudo publicado nesta terça-feira (25) nos Estados Unidos.


Segundo o último informe da OMS (Organização Mundial da Saúde), o vírus da Síndrome Respiratória por Coronavírus do oriente Médio (Middle East Respiratory Syndrome, MERS) tinha afetado de setembro de 2012 a 7 de fevereiro 182 pessoas em todo o mundo, das quais 79 morreram.


O Ministério da Saúde da Arábia Saudita anunciou no domingo a morte de uma mulher de 81 anos vítima de MERS, elevando o número de mortes pela doença no país a 61.



De acordo com médicos, este vírus pertence à mesma família do causador da Sars (Síndrome Respiratório Agudo Grave), que provocou 800 mortes no mundo em 2003.

— A rápida transmissão entre pessoas nos serviços de diálise traz preocupações sobre o risco de contágio do vírus nos hospitais.

Dos 23 casos estudados, 21 foram por transmissão direta pessoa a pessoa, por isso os médicos consideraram essencial que haja um sistema de acompanhamento e medidas de controle de infecções.

— Este tipo de transmissão poderia estar relacionada com uma alta morbidade.

Os sintomas do MERS são similares aos da Sars: as pessoas infectadas começam a ter febre e uma tosse leve que pode persistir durante vários dias antes de virar pneumonia.

Assim como na Sars, alguns pacientes também apresentam sintomas gastrointestinais. E também, assim como a Sars, a incubação média do MERS é de quatro dias, com 95% das pessoas infectadas que desenvolvem sintomas em dez dias, disseram os pesquisadores.

Além da Arábia Saudita, onde se concentra a maioria das infecções, foram registrados casos isolados deste coronavírus no Reino Unido, Itália, Tunísia e França, onde uma pessoa morreu.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/coronavirus-mers-representa-risco-hospitalar-e-causa-elevada-mortalidade-21062013 

Causas

Epidemias de MERS foram detectadas ano passado em alguns países do Oriente Médio, como Kwatar, Kwait, Arábia Saudita e Jordânia. Nessas regiões foram notificados os primeiros casos da doença. Algumas pessoas que viajaram até a Península Arábica ou saíram dela para outro país acabaram manifestando a doença, levando os primeiros casos para a Europa e Estados Unidos.

A transmissão por MERS não acontece como o vírus da gripe, por exemplo. No caso da gripe, antes mesmo de você manifestar sintomas já é possível transmitir o vírus através de tosse, espirros ou outro tipo de contato direto. Gripe é uma doença com alta capacidade de contágio. Com a MERS é diferente.

Acredita-se que o vírus causador da MERS só tenha capacidade de transmissão nos estágios mais avançados da doença, nos quais o paciente já possui uma carga muito grande do vírus no corpo, acometendo o pulmão. Nessa fase, o paciente é capaz de eliminar MERS-cov pela tosse, aumentando o risco de transmissão via aérea. Dessa forma, para transmitir MERS é necessário um contato direto por muito tempo com a pessoa infectada.

É importante, portando, que qualquer pessoa com suspeita de MERS seja deixada no hospital em quarentena, evitando a transmissão. 

Fatores de risco

 

Atualmente, o maior fator de risco para contrair MERS é viajar para algum país da Península Arábica, ou estar constantemente em contato com turistas que venham dessas regiões. 

Sintomas da Mers

Os principais sintomas de MERS são:
  • Febre
  • Tosse
  • Dificuldade pra respirar
  • Falta de ar
  • Mal estar.





segunda-feira, 4 de maio de 2015

Que Zika: um novo vírus

Conjuntivite







Zika Vírus

Os sintomas da Zika vírus incluem febre, dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na pele e, é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, surgindo normalmente 10 dias após a picada. 

Inicialmente, esta doença infecciosa, pode ser confundida com uma simples gripe, provocando sintomas como: 


  • Febre, entre 37,8°C e 38,5°C. Veja como medir corretamente em: Como usar o Termômetro.
  • Dor nas articulações, principalmente das mãos e pés;
  • Dor nos músculos do corpo;
  • Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos olhos;
  • Conjuntivite, que é uma inflamação do olho e que provoca cor avermelhada dos olhos, sensação de picada que leva a lacrimejar, inchaço das pálpebras e secreção amarela;
  • Hipersensibilidade nos olhos;
  • Manchas vermelhas na pele, que iniciam na face e que se podem espalhar pelo corpo e, que podem ser confundidas com sarampo;
  • Cansaço físico e mental

Manchas na pele

Dor na barriga
Além destes sintomas, também se pode observar, com menos frequência, problemas digestivos, como dor no abdômen, náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre, aftas e coceira pelo corpo. Se tem algum destes sintomas, veja: Como saber se está com Zika vírus. 

Estes sintomas também são semelhantes à Dengue, porém, este vírus é mais fraco e por isso, os sintomas são mais leves e desaparecem entre 4 a 7 dias, porém é importante ir no médico para confirmar qual a doença e descartar outras. 
Transmissão do Zika vírus

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O Zika vírus é transmito aos humanos através de picadas do inseto Aedes Aegypti, que geralmente picam ao final do dia e à noite.
Este vírus é da mesma família dos causadores da Dengue e da Febre Chikungunya, causando sintomas semelhantes, porém menos intensos.
Aedes aegytpi

Picada do mosquito

Como tratar o Zika virus


Para tratar o Zika virus é necessário ir no médico para que este possa orientar o tratamento mais adequado, que serve para controlar os sintomas. Assim, o clinico geral, pode indicar:
Tomar remédios para a febre, como Paracetamol, de 8 em 8 horas;
Tomar anti infamatórios, como Ibuprofeno, de 8 em 8 horas, para diminuir as dores nas juntas e nos músculos;
Aplicar um colírio nos olhos 2 vezes ao dia, como Colírio Moura Brasil, Dunason ou Refresh;
Usar remédios anti-alérgicos, como Loratadina, Cetirizina ou Hidroxizina, ou Corticoesteróides, como a Prednisona, para aliviar as manchas na pele e a coceira.

Além dos remédios, é importante descansar durante 7 dias e fazer uma alimentação rica em vitaminas e minerais, além de beber muita água, para recuperar mais rápido. Para saber mais sobre o tratamento leia: Tratamento da Dengue.

Como saber se está com Zika vírus


Para saber se se está infectado pelo Zika vírus é importante estar atento aos sintomas que, normalmente, surgem 10 dias após a picada de um mosquito e que, inicialmente, incluem febre acima de 38ºC e manchas vermelhas na pele do rosto, mas que, após algumas horas, podem ser acompanhados de:
Dor de cabeça constante;
Manchas vermelhas em outros locais do corpo, como braços, abdômen e pernas;
Vermelhidão e hipersensibilidade nos olhos;
Dor nas articulações, especialmente nas mãos e pés;
Dor nos músculos;
Cansaço excessivo;
Dor na barriga e náuseas;
Diarreia ou prisão de ventre.

Normalmente, estes sinais duram apenas 7 dias e podem ser confundidos com os sintomas da dengue, sendo, por isso, importante ir ao pronto-socorro quando surgem mais que dois dos sintomas para fazer um exame de sangue e diagnosticar o problema, iniciando o tratamento adequado.

Veja uma lista mais completa dos sintomas em:
Sintomas causados pelo Zika vírus.


O Zika vírus é semelhante ao vírus da dengue e febre amarela e, por isso, é facilmente transmitido pelo mesmo tipo de mosquitos que causam o desenvolvimento da dengue. Veja como se proteger deste tipo de mosquitos em:
Como combater o mosquito da dengue. Tratamento do Zika vírus

O tratamento para o Zika vírus deve ser orientado por um clínico geral e, normalmente, é feito apenas com o controlo dos sintomas, uma vez que não existe um antiviral específico para combater a infecção.

Assim, o tratamento pode ser feito apenas com repouso em casa durante cerca de 7 dias e o uso de analgésicos e remédios para febre, como Paracetamol ou Dipirona, por exemplo, para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação.

Durante o tratamento, deve-se evitar utilizar qualquer remédio com Ácido Acetilsalicílico, como aspirina ou AAS, pois, tal como acontece na dengue, existe risco de desenvolvimento de hemorragias que podem agravar o estado geral do paciente. Veja uma lista completa dos medicamentos a evitar: Remédios para dengue.

Febre Zika na gravidez

Microcefalia

No dia 28 de Novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou ser muito provável haver relação causal entre a febre Zika e casos de fetos com a microcefalia, uma malformação neurológica na qual o tamanho da cabeça do feto ou da criança é menor do que o esperado para a idade.

Essa achado é surpreendente, pois é a primeira vez no mundo que essa complicação é descrita. A febre Zika é comum em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca havia sido relatada. Os casos no Nordeste brasileiro foram os primeiros a serem notificados.

Aparentemente, o risco de microcefalia é maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros três meses de gravidez (primeiro trimestre), que é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece existir também, porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A partir do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está completamente formado.

O fato de uma gestante ter febre Zika durante a gestação não é garantia de que o feto terá malformações. Por ser uma complicação recentemente identificada, ainda não sabemos exatamente qual é o percentual de gestantes infectadas que acabam por ter filhos com microcefalia. Alguns estudos mais recentes sugerem um risco de 14% caso o vírus seja contraído ainda no primeiro trimestre nas mulheres brasileiras. Isso significa que 1 em cada 7 grávidas contaminadas terá um filho com microcefalia.



É importante destacar, porém, que estudos realizados com grávidas contaminadas pelo vírus Zika no primeiro trimestre na Polinésia Francesa detectaram uma risco muito mais baixo, de apenas de 1%. Nesta população, apenas 1 em cada 100 mulheres contaminadas pelo Zika no início da gravidez tiveram filhos com microcefalia. O porquê do risco de microcefalia ser muito maior no Brasil ainda é um mistério.
Pelo o que sabemos até o momento, as mulhe
res que tiveram a doença e ficaram curadas antes de engravidar não apresentam risco de terem fetos com microcefalia pelo vírus Zika. Porém, o intervalo de dias entre a infecção e a gravidez que pode ser considerado seguro ainda não é muito certo. Atualmente, baseado em estudos preliminares, sugere-se 8 semanas de intervalo após o desaparecimento dos sintomas para que a mulher volte a tentar engravidar, mas essa orientação ainda precisa ser confirmada por mais estudos.

Mulheres em áreas com surto de Zika devem evitar a gravidez?

Isso é um assunto polêmico. Apesar de alguns especialistas terem ido à televisão e aos jornais sugerir que as mulheres em áreas de surto não engravidem, o Ministério da Saúde não compartilha dessa mesma opinião. O fato é que se formos olhar com atenção aos números, vamos constatar que nos últimos 3 meses de 2015, época que em que os casos de microcefalia começaram a aumentar de forma alarmante, menos de 0,5% de todas as gestantes em áreas de surto tiveram comprovadamente bebês com microcefalia associada ao vírus Zika. Ou seja, mais de 99,5% das gestantes tiveram filhos nessas regiões sem problemas.

Portanto, apesar de ser uma situação que merece muita atenção, sugerir que a toda a população de várias regiões do Brasil deixe de engravidar parece ser uma solução radical demais no momento.


Diferenças entre febre Zika, Dengue e Chikungunya




Fonte: http://www.mdsaude.com/2015/05/zika-virus.html


FEBRE CHIKUNGUNYA – Sintomas, Transmissão e Tratamento


A febre chikungunya, chamada em português de febre chicungunha*,  é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhadas pelo corpo. Felizmente, a febre chicungunha não provoca complicações hemorrágicas, sendo, portanto, uma infecção menos fatal que a dengue.

* em Angola, a febre chikungunya é popularmente chamada de catolotolo.
A febre chicungunha pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, motivo pelo qual essa virose conseguiu recentemente chegar ao Brasil.

Neste artigo vamos fazer uma revisão sobre a febre chikungunya, incluindo sintomas, formas de transmissão, diagnóstico e tratamento. Vamos explicar também como o vírus Chikungunya chegou ao Brasil.
Se você procura informações sobre a outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, acesse os seguintes artigos:



  • DENGUE | Sintomas e tratamento


  • RECONHEÇA O MOSQUITO DA DENGUE




  • Transmissão da febre chikungunya

    A febre chicungunha é uma infecção transmitida pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por artrópodes. No caso específico da febre chicungunha, o artrópode que transmite o vírus são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
    Portanto, a febre chicungunha, assim como tantas outras, é uma doença transmitida pela picada de determinados mosquitos. Exceto situações específicas que serão explicadas mais abaixo, não há transmissão do CHIKV diretamente de uma pessoa para outra. Você pode conviver, abraçar, apertar as mãos e até beijar uma pessoa contaminada que não há risco de contágio.

    Assim como o ocorre na dengue, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus não conseguem transmitir o vírus Chikungunya imediatamente após a sua contaminação. Quando o mosquito pica alguém infectado pela febre chicungunha, o sangue contaminado entra pelo seu sistema digestivo e é absorvido. A partir daí, o vírus passa a se replicar dentro do organismo do inseto, só indo aparecer nas glândulas salivares após alguns dias. Esse intervalo de tempo necessário para o mosquito contaminado tornar-se um mosquito contaminante é chamado de período de incubação extrínseco.
    O período de incubação extrínseco do vírus Chikungunya é de cerca de 10 dias. Todavia, este período pode variar. Em geral, quanto mais quente for a temperatura do ambiente, mais curto é o período de incubação extrínseco. Em locais onde a temperatura ambiente é baixa, o mosquito pode morrer antes que o período de incubação extrínseco esteja completo, o que justifica a maior incidência da doença em áreas tropicais.
    A transmissão através da picada de mosquito é responsável por praticamente todos os casos de febre chicungunha. Porém, há outras formas possíveis de se contaminar com o CHIKV. Uma delas é a chamada transmissão vertical, que ocorre da mãe para o bebê durante o parto. Até onde sabemos, o vírus Chikungunya não causa má-formações no feto, pois, aparentemente, a transmissão não ocorre dentro útero, mas sim no momento do parto, seja ele natural ou por cesariana.
    Os recém-nascidos contaminados costumam desenvolver a doença entre 3 a 7 dias, e o quadro clínico costuma ser bem mais grave que nos adultos. Não há evidências de que o CHIKV possa ser transmitido pelo aleitamento materno.


    domingo, 29 de março de 2015

    O Poder dos Raios

    Mistérios da Ciência - O Poder dos Raios




    Publicado em 25 de out de 2014
    Documentários Completo em Português: Mistérios da Ciência - O Poder dos Raios - Natgeo -
    Um raio é uma poderosa descarga natural de eletricidade estática produzida durante uma tempestade; gerar um "pulso eletromagnético". A descarga do relâmpago elétrico precipitado é acompanhada pela emissão de luz (relâmpago) causadas pela passagem de corrente elétrica ioniza as moléculas de ar, eo som do trovão, desenvolvido pela Shockwave. A eletricidade (corrente elétrica) que passa através da atmosfera rapidamente se aquece e expande o ar, produzindo o som característico de um trovão. Os raios estão em estado de plasma.

    As chances de ser atingido por um raio é de 1 em 2.320 000.En média, o raio é uma meia milha a mais longa e foi gravado no Texas e chegou a 190 quilômetros de comprimento. [Carece de fontes?] Um raio pode atingir a velocidade de 200 000 km / h. [carece de fontes?] a diferença de potencial é de um bilhão de volts em relação ao terra. A cada ano há 16 milhões de tempestades rayos.1 [carece de fontes?]

    Geralmente, os raios são produzidos por partículas em terra positivo e negativo em nuvens de desenvolvimento vertical chamada cumulonimbus. Quando uma nuvem cumulonimbus atinge a tropopausa, as cargas positivas da nuvem atraem as cargas negativas; O movimento de cargas através da atmosfera são os raios. Isto produz um efeito de frente e para trás; refere-se a partículas que retornam instantaneamente fazendo com que a visão de que os raios caem. Relâmpago pode gerar uma potência instantânea de 1 gigawatt (mil milhões de watts), [carece de fontes?] E pode ser comparável ao de uma explosão nuclear.

    sexta-feira, 27 de março de 2015

    Processos de Separação de Misturas


    Técnicas de separação de misturas


    As misturas podem ser:
    1. Homogêneas – quando é constituída apenas de uma fase.
    2. Heterogêneas – quando apresenta mais de uma fase.
    Na hora de desenvolver qualquer problema de separação de misturas, o aluno deve antes  verificar qual conjunto de técnicas ele deve usar. Para isso ele precisa saber se a mistura trabalhada é HO ou HE.
    Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização bem definida, dependendo do tipo e das propriedades dos componentes da mistura. A aplicação destes processos deverá ser pensada caso a caso. Poderá haver misturas que necessitem de mais do que um processo para a completa separação dos seus constituintes.
    Observe o cronograma abaixo:



    TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (HE)

    A) FILTRAÇÃO:
    A filtração pode ser de dois tipos:
    Simples: é o processo usado para separar misturas heterogêneas formadas por um sólido e um líquido ou por um gás e um sólido. Ex.: Água e areia.


    Á vácuo: Este tipo de filtração é usada para acelerar o processo. A filtração pode ser acelerada pela rarefação do ar, abaixo do filtro. Nas filtrações sob pressão reduzida, usa-se funil com fundo de porcelada porosa (funil de Büchner)




    B) DECANTAÇÃO: é o processo usado para separar misturas heterogêneas formadas por um sólido e um líquido ou por líquidos imiscíveis (não se misturam).
    Ex.: Água e barro
    Ex.:Água e óleo, ou qualquer mistura de dois líquidos imiscíveis. Neste caso se utiliza o funil de decantação, de separação ou de Bromo.

    Obs.: Quando os líquidos não se separam pelo simples repouso, ou o fazem muito demoradamente, submete-se inicialmente a mistura à centrifugação. Utilizando-se uma centrífuga, muito usada em exames laboratoriais para separar os componentes do sangue.  A centrifugação pode ser comparada a uma decantação acelerada. As máquinas de lavar roupas utilizam esse processo para retirar a água dos tecidos.

    C) CATAÇÃO: é o método utilizado para separar misturas heterogêneas de sólido – sólido,  onde é necessário que os  componentes da mistura sejam aparentemente distintos. Um exemplo é a catação de pedra no feijão, onde se retira, catando, as pedras, que são diferentes do feijão.
    D) FLOTAÇÃO: Nesse caso, usa-se a água ou outro líquido para separar sólidos de densidades diferentes: o mais denso afunda e o menos denso flutua. Ex.: água e serragem

    E) LEVIGAÇÃO: Quando uma mistura se forma por substâncias sólidas de densidades diferentes, pode-se utilizar uma corrente de água para separá-las. É o caso do ouro, que normalmente é encontrado junto a uma porção de terra ou areia. Para separar essas substâncias, tritura-se a mistura dentro de um recipiente próprio e passa-se uma corrente de água por ela. A parte menos densa (a areia ou a terra) é carregada pela água, enquanto a mais densa (o ouro) fica depositada no fundo. Esse processo de separar os elementos mais densos dos menos densos utilizando água corrente é a levigação.
    Ex.: garimpeiro separando o ouro da areia.


    F) DISSOLUÇÃO FRACIONADA: usado quando apenas um dos componentes sólidos da mistura é dissolvido em um líquido. Ex. sal + areia. Adiciona-se água à mistura. O sal irá se dissolver e a areia se depositar no fundo do recipiente. Em seguida a mistura é filtrada separando a areia (fase sólida) da água salgada (fase líquida) ou através da evaporação da água, obtendo-se o sal.
    Ex.:
    G) SEPARAÇÃO MAGNÉTICA OU IMANTAÇÃO: usa-se quando um dos sólidos é atraído por um ímã. Usado para separar alguns minérios de ferro de suas impurezas. Ex. Ferro + enxofre

    H) SUBLIMAÇÃO: usada quando um dos sólidos, por aquecimento, sofre sublimação e o outro não. Exemplo: sal e iodo ou areia e iodo.





    TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS (HO)
    A) DESTILAÇÃO:
    A destilação pode ser:
    Destilação Simples: é usada na separação de uma mistura homogênea SÓLIDO-LÍQUIDO. A mistura é aquecida em uma aparelhagem apropriada (EQUIPAMENTO DE DESTILAÇÃO), de tal maneira que o componente líquido inicialmente evapora e, a seguir, sofre condensação, sendo recolhido em outro frasco.






    Destilação Fracionada: consiste no aquecimento de uma mistura de líquidos miscíveis (solução), cujos pontos de ebulição (PE) não sejam muito próximos. Os líquidos são separados na medida em que cada um dos seus pontos de ebulição é atingido. Inicialmente, é separado o líquido com menor PE; depois, com PE intermediário e assim sucessivamente até o líquido de maior PE. A aparelhagem usada é a mesma de uma destilação simples, com o acréscimo de uma coluna de fracionamento ou retificação.






    Obs.: Esse processo muito utilizado, principalmente em indústrias petroquímicas, na separação dos diferentes derivados do petróleo. Nesse caso, as colunas de fracionamento são divididas em bandejas ou pratos. Esse processo também muito utilizado no processo de obtenção de bebidas alcoólicas (alambique).

    B) CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA: Permite recuperar um sólido dissolvido num líquido que contenham impurezas. A solução saturada é filtrada e depois exposta ao ar para que o solvente evapore lentamente. Obtêm-se cristais do sólido que estava dissolvido.
    Ex.: água e sal

    C) LIQUEFAÇÃO FRACIONADA: é um processo utilizado na separação de uma mistura homogênea de gases. Por resfriamento da mistura, os gases se liquefazem separadamente, à medida que vão sendo atingidos os seus P.E. (Ponto de ebulição) e depois é feita uma destilação fracionada.
    Ex.: Mistura de O2 e NH3


    sábado, 7 de março de 2015

    Fiocruz isola vírus chikungunya em amostras humanas

    Células de amostras humanas infectadas pelo vírus chikungunya em imunoflorescência produzida durante o isolamento do vírus na Fiocruz Paraná Fonte: Fiocruz


    Iniciativa vai impulsionar desenvolvimento de kits de diagnóstico e permitir que detecção do vírus seja realizada sem utilização de animais.

    O Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) realizou, em fevereiro, o isolamento do arbovírus causador da febre chikungunya em amostras humanas.

    O feito vai impulsionar de forma significativa o desenvolvimento de kits de diagnóstico para a doença e permitir que a detecção do vírus seja realizada sem a utilização de animais.

    Desenvolvido pelo Laboratório de Virologia Molecular do ICC, o trabalho isolou o vírus em sete amostras de pacientes, obtidas por meio de um convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, na Bahia.

    De acordo com dados mais recentes do Ministério da Saúde, foram registrados 771 casos autóctones suspeitos no País, sendo 82 confirmados, 687 em investigação e dois descartados no período de 4 de janeiro a 7 de fevereiro de 2015.

    Os estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, de Goiás, da Bahia, e Distrito Federal são os afetados. “O diagnóstico e a notificação de casos de chikungunya é fundamental para que possamos ter uma vigilância epidemiológica eficaz”, ressalta a virologista Claudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do Laboratório de Virologia Molecular do ICC.

    “Com o isolamento do vírus em células humanas, além de não utilizarmos mais animais para a detecção, essas partículas contribuirão para os avanços nos kits diagnósticos, incluindo o teste rápido que está sendo desenvolvido pelo ICC em parceria com Bio-Manguinhos”, complementou a pesquisadora.

    Após a chegada das amostras, o isolamento foi confirmado em um curto espaço de tempo, reforçando a expertise da Fiocruz Paraná na área. “Este tipo de trabalho é uma rotina para nós do Laboratório de Virologia Molecular. Recebemos as amostras de pacientes em fase aguda da doença e, em apenas 10 dias, já tínhamos o vírus isolado, utilizando anticorpos monoclonais produzidos por nossa equipe”, explicou Claudia.

    As etapas do isolamento incluíram testes com imunoflorescência indireta, que permite a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares utilizando corantes fluorescentes, e com a técnica de Transcriptase Reversa e Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR, na sigla em inglês), método de amplificação do RNA viral.

    Os próximos passos incluem a amplificação desses vírus e uma produção escalonada, pela Fiocruz Paraná, de um lote dessas partículas, que serão utilizadas como reativos para diagnóstico.

    Fonte:

    Agência Fiocruz de Notícias

    Fiocruz já soltou 200 mil mosquitos antidengue no Rio; saiba como eles agem


    Imagine soltar, de propósito, 200 mil mosquitos transmissores da dengue em um bairro do Rio de Janeiro. E com o consentimento dos moradores. Tem como dar certo?

    O que parece, no mínimo, estranho, na verdade é parte de um projeto internacional, desenvolvido no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) desde 2012, que tem como maior objetivo justamente controlar a doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e tem deixado o Estado de São Paulo em alerta.

    Os primeiros testes de campo do projeto "Eliminar a Dengue: Desafio Brasil" foram iniciados em 24 de setembro do ano passado. A cada semana, até o fim de janeiro deste ano, foram lançados em média 10 mil mosquitos Aedes aegypti no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio.

    A justificativa para essa iniciativa inusitada se encontra dentro dos tão temidos insetos. A partir de uma técnica de microinjeção de embriões, desenvolvida na Austrália e testada com sucesso, uma cepa da bactéria Wolbachia, originária da mosca-das-frutas, a Drosophila melanogaster, foi introduzida nos mosquitos. As razões: a bactéria bloqueia o vírus e impede a transmissão da dengue, além de reduzir a longevidade do Aedes aegypti.
    Presente naturalmente em mais de 60% dos insetos no mundo, a Wolbachia não oferece qualquer risco para a saúde humana ou para o ambiente e é encontrada nas células de moscas, borboletas, mariposas, entre outros artrópodes e nematoides.
    A bactéria se espalha na medida em que os mosquitos se reproduzem, e seus descendentes já nascem com a Wolbachia. Por isso, a ideia de lançá-los na natureza, inicialmente em áreas de estudo.
    "Não se trata de bactéria ou mosquito transgênico. Nossa estratégia é natural, não tem riscos e ainda é autossustentável", defende o pesquisador Rafael Freitas, coordenador da equipe de entomologia (ciência que estuda os insetos) do projeto. Ele cita a experiência da Austrália, onde nasceu o projeto, para provar seu argumento:
    "Em 2011, os [mosquitos] Aedes aegypti com a [bactéria] Wolbachia começaram a ser liberados. Quando viram que 85%, 90% dos mosquitos que eles pegavam em campo mais tarde tinham a bactéria, a liberação foi interrompida. Agora, quatro anos depois, eles voltaram e viram que a taxa continua a mesma", conta.
    Sobre os resultados da pesquisa no Rio, Freitas afirmou que ainda não pode divulgar o resultado preciso porque falta analisar todos os dados colhidos no laboratório, mas sinalizou que haverá motivos para comemoração. "Até onde a gente está acompanhando, parece que o experimento foi bem-sucedido", disse.
    Sem fins lucrativos, o projeto é financiado pela Fiocruz e pelo Ministério da Saúde, mas também recebe apoio da Fundação Bill e Melinda Gates (do bilionário fundador da Microsoft). Além do Brasil e da Austrália, o "Eliminar a dengue" também está presente no Vietnã, na Colômbia e na Indonésia.
    No Brasil, os mosquitos são "produzidos" em um laboratório que funciona em uma pequena sala na Fiocruz, em Manguinhos, zona norte do Rio. Quinze profissionais trabalham no projeto, entre eles funcionários que são responsáveis por apresentar a iniciativa aos moradores das áreas de estudo.
    Em Tubiacanga, segundo o pesquisador Rafael Freitas, o lançamento dos mosquitos foi bem recebido pela população. "Fizemos uma pesquisa e tivemos uma aprovação de 90%", comemora o entomologista.
    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/03/06/fiocruz-ja-soltou-200-mil-mosquitos-antidengue-no-rio-saiba-como-eles-agem.htm