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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Que Zika: um novo vírus

Conjuntivite







Zika Vírus

Os sintomas da Zika vírus incluem febre, dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na pele e, é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, surgindo normalmente 10 dias após a picada. 

Inicialmente, esta doença infecciosa, pode ser confundida com uma simples gripe, provocando sintomas como: 


  • Febre, entre 37,8°C e 38,5°C. Veja como medir corretamente em: Como usar o Termômetro.
  • Dor nas articulações, principalmente das mãos e pés;
  • Dor nos músculos do corpo;
  • Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos olhos;
  • Conjuntivite, que é uma inflamação do olho e que provoca cor avermelhada dos olhos, sensação de picada que leva a lacrimejar, inchaço das pálpebras e secreção amarela;
  • Hipersensibilidade nos olhos;
  • Manchas vermelhas na pele, que iniciam na face e que se podem espalhar pelo corpo e, que podem ser confundidas com sarampo;
  • Cansaço físico e mental

Manchas na pele

Dor na barriga
Além destes sintomas, também se pode observar, com menos frequência, problemas digestivos, como dor no abdômen, náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre, aftas e coceira pelo corpo. Se tem algum destes sintomas, veja: Como saber se está com Zika vírus. 

Estes sintomas também são semelhantes à Dengue, porém, este vírus é mais fraco e por isso, os sintomas são mais leves e desaparecem entre 4 a 7 dias, porém é importante ir no médico para confirmar qual a doença e descartar outras. 
Transmissão do Zika vírus

CUPOM    20ACIMA350

O Zika vírus é transmito aos humanos através de picadas do inseto Aedes Aegypti, que geralmente picam ao final do dia e à noite.
Este vírus é da mesma família dos causadores da Dengue e da Febre Chikungunya, causando sintomas semelhantes, porém menos intensos.
Aedes aegytpi

Picada do mosquito

Como tratar o Zika virus


Para tratar o Zika virus é necessário ir no médico para que este possa orientar o tratamento mais adequado, que serve para controlar os sintomas. Assim, o clinico geral, pode indicar:
Tomar remédios para a febre, como Paracetamol, de 8 em 8 horas;
Tomar anti infamatórios, como Ibuprofeno, de 8 em 8 horas, para diminuir as dores nas juntas e nos músculos;
Aplicar um colírio nos olhos 2 vezes ao dia, como Colírio Moura Brasil, Dunason ou Refresh;
Usar remédios anti-alérgicos, como Loratadina, Cetirizina ou Hidroxizina, ou Corticoesteróides, como a Prednisona, para aliviar as manchas na pele e a coceira.

Além dos remédios, é importante descansar durante 7 dias e fazer uma alimentação rica em vitaminas e minerais, além de beber muita água, para recuperar mais rápido. Para saber mais sobre o tratamento leia: Tratamento da Dengue.

Como saber se está com Zika vírus


Para saber se se está infectado pelo Zika vírus é importante estar atento aos sintomas que, normalmente, surgem 10 dias após a picada de um mosquito e que, inicialmente, incluem febre acima de 38ºC e manchas vermelhas na pele do rosto, mas que, após algumas horas, podem ser acompanhados de:
Dor de cabeça constante;
Manchas vermelhas em outros locais do corpo, como braços, abdômen e pernas;
Vermelhidão e hipersensibilidade nos olhos;
Dor nas articulações, especialmente nas mãos e pés;
Dor nos músculos;
Cansaço excessivo;
Dor na barriga e náuseas;
Diarreia ou prisão de ventre.

Normalmente, estes sinais duram apenas 7 dias e podem ser confundidos com os sintomas da dengue, sendo, por isso, importante ir ao pronto-socorro quando surgem mais que dois dos sintomas para fazer um exame de sangue e diagnosticar o problema, iniciando o tratamento adequado.

Veja uma lista mais completa dos sintomas em:
Sintomas causados pelo Zika vírus.


O Zika vírus é semelhante ao vírus da dengue e febre amarela e, por isso, é facilmente transmitido pelo mesmo tipo de mosquitos que causam o desenvolvimento da dengue. Veja como se proteger deste tipo de mosquitos em:
Como combater o mosquito da dengue. Tratamento do Zika vírus

O tratamento para o Zika vírus deve ser orientado por um clínico geral e, normalmente, é feito apenas com o controlo dos sintomas, uma vez que não existe um antiviral específico para combater a infecção.

Assim, o tratamento pode ser feito apenas com repouso em casa durante cerca de 7 dias e o uso de analgésicos e remédios para febre, como Paracetamol ou Dipirona, por exemplo, para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação.

Durante o tratamento, deve-se evitar utilizar qualquer remédio com Ácido Acetilsalicílico, como aspirina ou AAS, pois, tal como acontece na dengue, existe risco de desenvolvimento de hemorragias que podem agravar o estado geral do paciente. Veja uma lista completa dos medicamentos a evitar: Remédios para dengue.

Febre Zika na gravidez

Microcefalia

No dia 28 de Novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou ser muito provável haver relação causal entre a febre Zika e casos de fetos com a microcefalia, uma malformação neurológica na qual o tamanho da cabeça do feto ou da criança é menor do que o esperado para a idade.

Essa achado é surpreendente, pois é a primeira vez no mundo que essa complicação é descrita. A febre Zika é comum em vários países da Ásia e da África, e esse tipo de malformação nunca havia sido relatada. Os casos no Nordeste brasileiro foram os primeiros a serem notificados.

Aparentemente, o risco de microcefalia é maior se a gestante contrair a febre Zika nos primeiros três meses de gravidez (primeiro trimestre), que é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece existir também, porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º trimestre de gestação. A partir do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está completamente formado.

O fato de uma gestante ter febre Zika durante a gestação não é garantia de que o feto terá malformações. Por ser uma complicação recentemente identificada, ainda não sabemos exatamente qual é o percentual de gestantes infectadas que acabam por ter filhos com microcefalia. Alguns estudos mais recentes sugerem um risco de 14% caso o vírus seja contraído ainda no primeiro trimestre nas mulheres brasileiras. Isso significa que 1 em cada 7 grávidas contaminadas terá um filho com microcefalia.



É importante destacar, porém, que estudos realizados com grávidas contaminadas pelo vírus Zika no primeiro trimestre na Polinésia Francesa detectaram uma risco muito mais baixo, de apenas de 1%. Nesta população, apenas 1 em cada 100 mulheres contaminadas pelo Zika no início da gravidez tiveram filhos com microcefalia. O porquê do risco de microcefalia ser muito maior no Brasil ainda é um mistério.
Pelo o que sabemos até o momento, as mulhe
res que tiveram a doença e ficaram curadas antes de engravidar não apresentam risco de terem fetos com microcefalia pelo vírus Zika. Porém, o intervalo de dias entre a infecção e a gravidez que pode ser considerado seguro ainda não é muito certo. Atualmente, baseado em estudos preliminares, sugere-se 8 semanas de intervalo após o desaparecimento dos sintomas para que a mulher volte a tentar engravidar, mas essa orientação ainda precisa ser confirmada por mais estudos.

Mulheres em áreas com surto de Zika devem evitar a gravidez?

Isso é um assunto polêmico. Apesar de alguns especialistas terem ido à televisão e aos jornais sugerir que as mulheres em áreas de surto não engravidem, o Ministério da Saúde não compartilha dessa mesma opinião. O fato é que se formos olhar com atenção aos números, vamos constatar que nos últimos 3 meses de 2015, época que em que os casos de microcefalia começaram a aumentar de forma alarmante, menos de 0,5% de todas as gestantes em áreas de surto tiveram comprovadamente bebês com microcefalia associada ao vírus Zika. Ou seja, mais de 99,5% das gestantes tiveram filhos nessas regiões sem problemas.

Portanto, apesar de ser uma situação que merece muita atenção, sugerir que a toda a população de várias regiões do Brasil deixe de engravidar parece ser uma solução radical demais no momento.


Diferenças entre febre Zika, Dengue e Chikungunya




Fonte: http://www.mdsaude.com/2015/05/zika-virus.html


FEBRE CHIKUNGUNYA – Sintomas, Transmissão e Tratamento


A febre chikungunya, chamada em português de febre chicungunha*,  é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhadas pelo corpo. Felizmente, a febre chicungunha não provoca complicações hemorrágicas, sendo, portanto, uma infecção menos fatal que a dengue.

* em Angola, a febre chikungunya é popularmente chamada de catolotolo.
A febre chicungunha pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos que transmitem o vírus da dengue e da febre amarela, motivo pelo qual essa virose conseguiu recentemente chegar ao Brasil.

Neste artigo vamos fazer uma revisão sobre a febre chikungunya, incluindo sintomas, formas de transmissão, diagnóstico e tratamento. Vamos explicar também como o vírus Chikungunya chegou ao Brasil.
Se você procura informações sobre a outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, acesse os seguintes artigos:



  • DENGUE | Sintomas e tratamento


  • RECONHEÇA O MOSQUITO DA DENGUE




  • Transmissão da febre chikungunya

    A febre chicungunha é uma infecção transmitida pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por artrópodes. No caso específico da febre chicungunha, o artrópode que transmite o vírus são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
    Portanto, a febre chicungunha, assim como tantas outras, é uma doença transmitida pela picada de determinados mosquitos. Exceto situações específicas que serão explicadas mais abaixo, não há transmissão do CHIKV diretamente de uma pessoa para outra. Você pode conviver, abraçar, apertar as mãos e até beijar uma pessoa contaminada que não há risco de contágio.

    Assim como o ocorre na dengue, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus não conseguem transmitir o vírus Chikungunya imediatamente após a sua contaminação. Quando o mosquito pica alguém infectado pela febre chicungunha, o sangue contaminado entra pelo seu sistema digestivo e é absorvido. A partir daí, o vírus passa a se replicar dentro do organismo do inseto, só indo aparecer nas glândulas salivares após alguns dias. Esse intervalo de tempo necessário para o mosquito contaminado tornar-se um mosquito contaminante é chamado de período de incubação extrínseco.
    O período de incubação extrínseco do vírus Chikungunya é de cerca de 10 dias. Todavia, este período pode variar. Em geral, quanto mais quente for a temperatura do ambiente, mais curto é o período de incubação extrínseco. Em locais onde a temperatura ambiente é baixa, o mosquito pode morrer antes que o período de incubação extrínseco esteja completo, o que justifica a maior incidência da doença em áreas tropicais.
    A transmissão através da picada de mosquito é responsável por praticamente todos os casos de febre chicungunha. Porém, há outras formas possíveis de se contaminar com o CHIKV. Uma delas é a chamada transmissão vertical, que ocorre da mãe para o bebê durante o parto. Até onde sabemos, o vírus Chikungunya não causa má-formações no feto, pois, aparentemente, a transmissão não ocorre dentro útero, mas sim no momento do parto, seja ele natural ou por cesariana.
    Os recém-nascidos contaminados costumam desenvolver a doença entre 3 a 7 dias, e o quadro clínico costuma ser bem mais grave que nos adultos. Não há evidências de que o CHIKV possa ser transmitido pelo aleitamento materno.


    domingo, 29 de março de 2015

    O Poder dos Raios

    Mistérios da Ciência - O Poder dos Raios




    Publicado em 25 de out de 2014
    Documentários Completo em Português: Mistérios da Ciência - O Poder dos Raios - Natgeo -
    Um raio é uma poderosa descarga natural de eletricidade estática produzida durante uma tempestade; gerar um "pulso eletromagnético". A descarga do relâmpago elétrico precipitado é acompanhada pela emissão de luz (relâmpago) causadas pela passagem de corrente elétrica ioniza as moléculas de ar, eo som do trovão, desenvolvido pela Shockwave. A eletricidade (corrente elétrica) que passa através da atmosfera rapidamente se aquece e expande o ar, produzindo o som característico de um trovão. Os raios estão em estado de plasma.

    As chances de ser atingido por um raio é de 1 em 2.320 000.En média, o raio é uma meia milha a mais longa e foi gravado no Texas e chegou a 190 quilômetros de comprimento. [Carece de fontes?] Um raio pode atingir a velocidade de 200 000 km / h. [carece de fontes?] a diferença de potencial é de um bilhão de volts em relação ao terra. A cada ano há 16 milhões de tempestades rayos.1 [carece de fontes?]

    Geralmente, os raios são produzidos por partículas em terra positivo e negativo em nuvens de desenvolvimento vertical chamada cumulonimbus. Quando uma nuvem cumulonimbus atinge a tropopausa, as cargas positivas da nuvem atraem as cargas negativas; O movimento de cargas através da atmosfera são os raios. Isto produz um efeito de frente e para trás; refere-se a partículas que retornam instantaneamente fazendo com que a visão de que os raios caem. Relâmpago pode gerar uma potência instantânea de 1 gigawatt (mil milhões de watts), [carece de fontes?] E pode ser comparável ao de uma explosão nuclear.

    sexta-feira, 27 de março de 2015

    Processos de Separação de Misturas


    Técnicas de separação de misturas


    As misturas podem ser:
    1. Homogêneas – quando é constituída apenas de uma fase.
    2. Heterogêneas – quando apresenta mais de uma fase.
    Na hora de desenvolver qualquer problema de separação de misturas, o aluno deve antes  verificar qual conjunto de técnicas ele deve usar. Para isso ele precisa saber se a mistura trabalhada é HO ou HE.
    Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização bem definida, dependendo do tipo e das propriedades dos componentes da mistura. A aplicação destes processos deverá ser pensada caso a caso. Poderá haver misturas que necessitem de mais do que um processo para a completa separação dos seus constituintes.
    Observe o cronograma abaixo:



    TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS HETEROGÊNEAS (HE)

    A) FILTRAÇÃO:
    A filtração pode ser de dois tipos:
    Simples: é o processo usado para separar misturas heterogêneas formadas por um sólido e um líquido ou por um gás e um sólido. Ex.: Água e areia.


    Á vácuo: Este tipo de filtração é usada para acelerar o processo. A filtração pode ser acelerada pela rarefação do ar, abaixo do filtro. Nas filtrações sob pressão reduzida, usa-se funil com fundo de porcelada porosa (funil de Büchner)




    B) DECANTAÇÃO: é o processo usado para separar misturas heterogêneas formadas por um sólido e um líquido ou por líquidos imiscíveis (não se misturam).
    Ex.: Água e barro
    Ex.:Água e óleo, ou qualquer mistura de dois líquidos imiscíveis. Neste caso se utiliza o funil de decantação, de separação ou de Bromo.

    Obs.: Quando os líquidos não se separam pelo simples repouso, ou o fazem muito demoradamente, submete-se inicialmente a mistura à centrifugação. Utilizando-se uma centrífuga, muito usada em exames laboratoriais para separar os componentes do sangue.  A centrifugação pode ser comparada a uma decantação acelerada. As máquinas de lavar roupas utilizam esse processo para retirar a água dos tecidos.

    C) CATAÇÃO: é o método utilizado para separar misturas heterogêneas de sólido – sólido,  onde é necessário que os  componentes da mistura sejam aparentemente distintos. Um exemplo é a catação de pedra no feijão, onde se retira, catando, as pedras, que são diferentes do feijão.
    D) FLOTAÇÃO: Nesse caso, usa-se a água ou outro líquido para separar sólidos de densidades diferentes: o mais denso afunda e o menos denso flutua. Ex.: água e serragem

    E) LEVIGAÇÃO: Quando uma mistura se forma por substâncias sólidas de densidades diferentes, pode-se utilizar uma corrente de água para separá-las. É o caso do ouro, que normalmente é encontrado junto a uma porção de terra ou areia. Para separar essas substâncias, tritura-se a mistura dentro de um recipiente próprio e passa-se uma corrente de água por ela. A parte menos densa (a areia ou a terra) é carregada pela água, enquanto a mais densa (o ouro) fica depositada no fundo. Esse processo de separar os elementos mais densos dos menos densos utilizando água corrente é a levigação.
    Ex.: garimpeiro separando o ouro da areia.


    F) DISSOLUÇÃO FRACIONADA: usado quando apenas um dos componentes sólidos da mistura é dissolvido em um líquido. Ex. sal + areia. Adiciona-se água à mistura. O sal irá se dissolver e a areia se depositar no fundo do recipiente. Em seguida a mistura é filtrada separando a areia (fase sólida) da água salgada (fase líquida) ou através da evaporação da água, obtendo-se o sal.
    Ex.:
    G) SEPARAÇÃO MAGNÉTICA OU IMANTAÇÃO: usa-se quando um dos sólidos é atraído por um ímã. Usado para separar alguns minérios de ferro de suas impurezas. Ex. Ferro + enxofre

    H) SUBLIMAÇÃO: usada quando um dos sólidos, por aquecimento, sofre sublimação e o outro não. Exemplo: sal e iodo ou areia e iodo.





    TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS (HO)
    A) DESTILAÇÃO:
    A destilação pode ser:
    Destilação Simples: é usada na separação de uma mistura homogênea SÓLIDO-LÍQUIDO. A mistura é aquecida em uma aparelhagem apropriada (EQUIPAMENTO DE DESTILAÇÃO), de tal maneira que o componente líquido inicialmente evapora e, a seguir, sofre condensação, sendo recolhido em outro frasco.






    Destilação Fracionada: consiste no aquecimento de uma mistura de líquidos miscíveis (solução), cujos pontos de ebulição (PE) não sejam muito próximos. Os líquidos são separados na medida em que cada um dos seus pontos de ebulição é atingido. Inicialmente, é separado o líquido com menor PE; depois, com PE intermediário e assim sucessivamente até o líquido de maior PE. A aparelhagem usada é a mesma de uma destilação simples, com o acréscimo de uma coluna de fracionamento ou retificação.






    Obs.: Esse processo muito utilizado, principalmente em indústrias petroquímicas, na separação dos diferentes derivados do petróleo. Nesse caso, as colunas de fracionamento são divididas em bandejas ou pratos. Esse processo também muito utilizado no processo de obtenção de bebidas alcoólicas (alambique).

    B) CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA: Permite recuperar um sólido dissolvido num líquido que contenham impurezas. A solução saturada é filtrada e depois exposta ao ar para que o solvente evapore lentamente. Obtêm-se cristais do sólido que estava dissolvido.
    Ex.: água e sal

    C) LIQUEFAÇÃO FRACIONADA: é um processo utilizado na separação de uma mistura homogênea de gases. Por resfriamento da mistura, os gases se liquefazem separadamente, à medida que vão sendo atingidos os seus P.E. (Ponto de ebulição) e depois é feita uma destilação fracionada.
    Ex.: Mistura de O2 e NH3


    sábado, 7 de março de 2015

    Fiocruz isola vírus chikungunya em amostras humanas

    Células de amostras humanas infectadas pelo vírus chikungunya em imunoflorescência produzida durante o isolamento do vírus na Fiocruz Paraná Fonte: Fiocruz


    Iniciativa vai impulsionar desenvolvimento de kits de diagnóstico e permitir que detecção do vírus seja realizada sem utilização de animais.

    O Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) realizou, em fevereiro, o isolamento do arbovírus causador da febre chikungunya em amostras humanas.

    O feito vai impulsionar de forma significativa o desenvolvimento de kits de diagnóstico para a doença e permitir que a detecção do vírus seja realizada sem a utilização de animais.

    Desenvolvido pelo Laboratório de Virologia Molecular do ICC, o trabalho isolou o vírus em sete amostras de pacientes, obtidas por meio de um convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, na Bahia.

    De acordo com dados mais recentes do Ministério da Saúde, foram registrados 771 casos autóctones suspeitos no País, sendo 82 confirmados, 687 em investigação e dois descartados no período de 4 de janeiro a 7 de fevereiro de 2015.

    Os estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, de Goiás, da Bahia, e Distrito Federal são os afetados. “O diagnóstico e a notificação de casos de chikungunya é fundamental para que possamos ter uma vigilância epidemiológica eficaz”, ressalta a virologista Claudia Nunes Duarte dos Santos, chefe do Laboratório de Virologia Molecular do ICC.

    “Com o isolamento do vírus em células humanas, além de não utilizarmos mais animais para a detecção, essas partículas contribuirão para os avanços nos kits diagnósticos, incluindo o teste rápido que está sendo desenvolvido pelo ICC em parceria com Bio-Manguinhos”, complementou a pesquisadora.

    Após a chegada das amostras, o isolamento foi confirmado em um curto espaço de tempo, reforçando a expertise da Fiocruz Paraná na área. “Este tipo de trabalho é uma rotina para nós do Laboratório de Virologia Molecular. Recebemos as amostras de pacientes em fase aguda da doença e, em apenas 10 dias, já tínhamos o vírus isolado, utilizando anticorpos monoclonais produzidos por nossa equipe”, explicou Claudia.

    As etapas do isolamento incluíram testes com imunoflorescência indireta, que permite a visualização de antígenos nos tecidos ou em suspensões celulares utilizando corantes fluorescentes, e com a técnica de Transcriptase Reversa e Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR, na sigla em inglês), método de amplificação do RNA viral.

    Os próximos passos incluem a amplificação desses vírus e uma produção escalonada, pela Fiocruz Paraná, de um lote dessas partículas, que serão utilizadas como reativos para diagnóstico.

    Fonte:

    Agência Fiocruz de Notícias

    Fiocruz já soltou 200 mil mosquitos antidengue no Rio; saiba como eles agem


    Imagine soltar, de propósito, 200 mil mosquitos transmissores da dengue em um bairro do Rio de Janeiro. E com o consentimento dos moradores. Tem como dar certo?

    O que parece, no mínimo, estranho, na verdade é parte de um projeto internacional, desenvolvido no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) desde 2012, que tem como maior objetivo justamente controlar a doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e tem deixado o Estado de São Paulo em alerta.

    Os primeiros testes de campo do projeto "Eliminar a Dengue: Desafio Brasil" foram iniciados em 24 de setembro do ano passado. A cada semana, até o fim de janeiro deste ano, foram lançados em média 10 mil mosquitos Aedes aegypti no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio.

    A justificativa para essa iniciativa inusitada se encontra dentro dos tão temidos insetos. A partir de uma técnica de microinjeção de embriões, desenvolvida na Austrália e testada com sucesso, uma cepa da bactéria Wolbachia, originária da mosca-das-frutas, a Drosophila melanogaster, foi introduzida nos mosquitos. As razões: a bactéria bloqueia o vírus e impede a transmissão da dengue, além de reduzir a longevidade do Aedes aegypti.
    Presente naturalmente em mais de 60% dos insetos no mundo, a Wolbachia não oferece qualquer risco para a saúde humana ou para o ambiente e é encontrada nas células de moscas, borboletas, mariposas, entre outros artrópodes e nematoides.
    A bactéria se espalha na medida em que os mosquitos se reproduzem, e seus descendentes já nascem com a Wolbachia. Por isso, a ideia de lançá-los na natureza, inicialmente em áreas de estudo.
    "Não se trata de bactéria ou mosquito transgênico. Nossa estratégia é natural, não tem riscos e ainda é autossustentável", defende o pesquisador Rafael Freitas, coordenador da equipe de entomologia (ciência que estuda os insetos) do projeto. Ele cita a experiência da Austrália, onde nasceu o projeto, para provar seu argumento:
    "Em 2011, os [mosquitos] Aedes aegypti com a [bactéria] Wolbachia começaram a ser liberados. Quando viram que 85%, 90% dos mosquitos que eles pegavam em campo mais tarde tinham a bactéria, a liberação foi interrompida. Agora, quatro anos depois, eles voltaram e viram que a taxa continua a mesma", conta.
    Sobre os resultados da pesquisa no Rio, Freitas afirmou que ainda não pode divulgar o resultado preciso porque falta analisar todos os dados colhidos no laboratório, mas sinalizou que haverá motivos para comemoração. "Até onde a gente está acompanhando, parece que o experimento foi bem-sucedido", disse.
    Sem fins lucrativos, o projeto é financiado pela Fiocruz e pelo Ministério da Saúde, mas também recebe apoio da Fundação Bill e Melinda Gates (do bilionário fundador da Microsoft). Além do Brasil e da Austrália, o "Eliminar a dengue" também está presente no Vietnã, na Colômbia e na Indonésia.
    No Brasil, os mosquitos são "produzidos" em um laboratório que funciona em uma pequena sala na Fiocruz, em Manguinhos, zona norte do Rio. Quinze profissionais trabalham no projeto, entre eles funcionários que são responsáveis por apresentar a iniciativa aos moradores das áreas de estudo.
    Em Tubiacanga, segundo o pesquisador Rafael Freitas, o lançamento dos mosquitos foi bem recebido pela população. "Fizemos uma pesquisa e tivemos uma aprovação de 90%", comemora o entomologista.
    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/03/06/fiocruz-ja-soltou-200-mil-mosquitos-antidengue-no-rio-saiba-como-eles-agem.htm

    domingo, 1 de março de 2015

    A Febre Chikungunya (Chicungunha): comprometimento intenso das articulações preocupa especialistas

    Febre Chikungunya chega ao Brasil

    O que é Febre Chikungunya?

    Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus
    Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
    A febre chikungunya teve seu vírus isolado pela primeira vez em 1950, na Tanzânia. Ela recebeu esse nome pois chikungunya significa “aqueles que se dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar aqueles que sofriam com o mal. A doença, apesar de pouco letal, é muito limitante. O paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção por causa das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”.


    Os mosquitos transmitiam a doença para africanos abaixo do Saara, mas os surtos não ocorriam até junho de 2004. A partir desse ano, a febre chikungunya teve fortes manifestações no Quênia, e dali se espalhou pelas ilhas do Oceano Índico. Da primavera de 2004 ao verão de 2006, ocorreu um número estimado em 500 mil casos.
    A epidemia propagou-se do Oceano Índico à Índia, onde grandes eventos emergiram em 2006. Uma vez introduzido, o CHIKV alastrou-se em 17 dos 28 estados da Índia e infectou mais de 1,39 milhão de pessoas antes do final do ano. O surto da Índia continuou em 2010 com novos casos aparecendo em áreas não envolvidas no início da fase epidêmica.
    Os casos também têm sido propagados da Índia para as Ilhas de Andaman e Nicobar, Sri Lanka, Ilhas Maldivas, Singapura, Malásia, Indonésia e numerosos outros países por meio de viajantes infectados. A preocupação com a propagação do CHIKV atingiu um pico em 2007, quando o vírus foi encontrado no norte da Itália após ser introduzido por um viajante com o vírus advindo da Índia.
    As taxas de ataque em comunidades afetadas em recentes epidemias variam de 38% a 63% e, embora em níveis reduzidos, muitos casos destes países continuam sendo relatados. Em 2010, o vírus continua a causar doença em países como Índia, Indonésia, Myanmar, Tailândia, Maldivas e reapareceu na Ilha Réunion.
    Casos importados também foram identificados no ano de 2010 em Taiwan, França, Estados Unidos e Brasil, trazidos por viajantes advindos, respectivamente, da Indonésia, da Ilha Réunion, da Índia e do sudoeste asiático.


    Atualmente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do Caribe e Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o estado do Amapá. Isso quer dizer que a febre chikungunya está migrando e pode chegar ao Brasil, onde os mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus têm todas as condições de espalhar esse novo vírus.

    Causas

    A febre chikugunya não é transmitida de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após um período de sete dias contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus CHIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
    O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de dois a 12 dias para a febre chikungunya se manifestar, sendo mais comum cinco a seis dias.
    A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito transmissor da febre chikungunya podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes e esperando um ambiente úmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito. Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o inseto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.
    O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento. Por ser um mosquito que voa baixo - até dois metros - é comum ele picar nos joelhos, panturrilhas e pés.
    A fêmea do Aedes aegypti voa até mil metros de distância de seus ovos. Com isso, os pesquisadores descobriram que a capacidade do mosquito é maior do que os especialistas acreditavam.

    Em 2014, o Ministério da Saúde já havia confirmado 30 casos de pessoas contaminadas, entre elas 27 brasileiros, todos importados de regiões endêmicas, como República Dominicana e Haiti. Há três casos em investigação: um no Ceará e dois no Amapá. As chances de transmissões autóctones (quando os vetores regionais são infectados e contaminam o homem) serem registradas no país nos próximos meses são reais. O fato de estarmos no inverno e a população de Aedes aegypti – o mesmo transmissor da dengue – estar reduzida contribui para protelar a disseminação do vírus, originário da África. O Aedes albopictus também é transmissor e circula em território nacional.
    Os Estados Unidos não tiveram a mesma sorte. Em pleno verão, os dois primeiros casos de contágio em solo norte-americano foram registrados em meados de julho, no estado da Flórida. Nas ilhas caribenhas e em países da América Central, os relatos começaram a surgir em dezembro do ano passado e até agora já foram confirmados mais de 5 mil contágios. Para o médico infectologista do Grupo Hermes Pardini João Paulo Campos, a época do ano é a grande aliada dos brasileiros. “Mas já temos casos endêmicos aqui do lado, como no Caribe e na Costa Rica. Para mim, é só uma questão de tempo até vir para o Brasil.”
    A chegada do verão e principalmente do carnaval se torna a grande preocupação para os órgãos de saúde. “Muitas pessoas vêm pra cá a turismo e cria-se um cenário propício para disseminar a doença”, observa João Paulo. Pedro Vasconcelos, chefe da seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas (IEC) lembra que a dengue dos tipos 1, 2 e 3 entrarou no Brasil pelo Rio de Janeiro logo depois do carnaval. “Somente a do tipo 4 entrou por Roraima”, conta. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais garantiu em nota que o “maior risco de aparecimento de casos e transmissão sustentada da doença ocorre no verão, com o período de chuvas e calor”.
    O grande fluxo de pessoas esperados para a próxima temporada de verão no Brasil, associada a uma provável infestação do mosquito no período, são a matemática perfeita para a circulação do chikungunya. “A dispersão do vírus muitas vezes depende mais da quantidade de transmissores do que necessariamente de infectados”, explica Socorro Azevedo, médica e pesquisadora do IEC, ao ser questionada se apenas uma pessoa contaminada seria capaz de tornar a doença endêmica no país. “Se esse indivíduo estiver em um local com uma população expressiva de mosquitos em condição de disseminar o vírus para outras pessoas, a possibilidade de transmissão autóctone existe”, detalha.

    Preparados

    O Ministério da Saúde tem consciência do risco e vem se preparando desde o final do ano passado para a ameaça iminente. Além da capacitação de profissionais de saúde em várias regiões do país, lançou recentemente a cartilha Preparação e resposta à introdução do vírus chikungunya no Brasil. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) em Minas Gerais faz parte do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Ministério da Saúde e já está preparada para realizar o diagnóstico do vírus. “Fomos capacitados para fazer a pesquisa de anticorpos tanto na fase aguda da doença como na fase crônica”, explica Lorena Maciel, farmacêutica analista do laboratório de dengue e febre amarela da Funed. O Hermes Pardini também tem know-how para identificar os anticorpos produzidos pelo organismo humano para combater o vírus. “Também somos capazes de medir a quantidade de vírus no sangue, mas ainda não surgiu demanda para isso”, afirma João Paulo Campos.

    Articulações são as partes mais atingidas

    A semelhança do chikungunya com a dengue não se limita ao vetor de transmissão. Os sintomas e tratamento também são muito parecidos, o que, a princípio, pode dificultar o diagnóstico preciso. “Inicialmente, podem ser confundidos os quadros, mas o que chama a atenção, no caso do chikungunya, é o comprometimento intenso das articulações”, alerta Socorro Azevedo, médica e pesquisadora do Instituto Evandro Chagas (IEC).
    Ao contrário da dengue, em que a dor muscular fica mais evidente, no chikungunya, as dores nas articulações dos dedos, cotovelo e tornozelo, por exemplo, podem se tornar incapacitantes. “Em alguns pacientes, principalmente idosos e crianças, considerados de idade extrema, os sintomas podem ser mais severos”, observa Socorro. Em pessoas com doenças de base como diabetes e hipertensão também há maior risco de piora na evolução do quadro.
    Já foram relatados casos em que essa dor pode evoluir para uma artrite e acompanhar o paciente por anos. Estudos na Índia revelaram que 49% dos pacientes apresentaram sintomas persistentes 10 meses depois do início da doença. Em casos extremos, pode ocorrer até mesmo deformidades nas articulações. Apesar das sequelas preocupantes, o chikungunya tem poucos casos de letalidade, ao contrário da dengue. O tratamento também se baseia em medicamentos sintomáticos, ou seja, que vão combater os sintomas, que além de febre alta e súbita incluem mialgia (dor muscular), cefaleia (dor de cabeça) e artralgia (dor nas articulações). “Hidratação e repouso são fundamentais. Para a artrite, podem ser associados anti-inflamatórios”, observa João Paulo Campos, médico infectologista do Grupo Hermes Pardini.
    O ácido acetilsalicílico, grande vilão nos casos de dengue, também deve ser evitado mesmo que as consequências para a evolução da doença não sejam tão preocupantes. “Não chega a evoluir para hemorragia, mas pode reduzir as plaquetas e piorar o quadro de lesão cutânea por exemplo”, alerta João Paulo.
    Fonte: http://www.lersaude.com.br/nova-febre-proximo-verao-brasileiro-vira-com-o-temor-do-chikungunya/