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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
HPV e câncer - Perguntas mais frequentes
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Eu sou parte do mar e das estrelas
Eu sou parte do mar e das estrelas
E dos ventos do sul e do norte,
Das montanhas, da Lua e de Marte
E os séculos me enviaram para frente.
Edward H. S. TerryE dos ventos do sul e do norte,
Das montanhas, da Lua e de Marte
E os séculos me enviaram para frente.
Feliz 2014
Vamos continuar...???
Os 7 maiores mistérios do universo: "Deus existe?"
Conheça as novas respostas da ciência para as perguntas mais difíceis do mundo
Questão 1 - Deus existe?O unicórnio é um cavalo com barbicha, um chifre na testa e supostos poderes mágicos. Ele não existe, claro, é uma invenção. Só que isso é impossível de provar. Da mesma forma, não temos nenhum indício objetivo da existência de Deus - que pode perfeitamente ser apenas uma criação humana. Mas isso também é impossível de provar. É que a única maneira de provar definitivamente uma coisa é usar o chamado método científico, que foi proposto por Galileu Galilei no século 16 e tem quatro etapas. Primeira: observar um fato concreto. Segunda: fazer uma pergunta sobre ele. Terceira: elaborar uma hipótese, ou seja, uma resposta à pergunta. Quarta: fazer uma experiência controlada para confirmar ou negar a hipótese. Simples, não?
Mas com o unicórnio, tropeçamos já na primeira etapa - porque não existe nenhum elemento concreto, como um pedaço de cabelo ou qualquer outra pista deixada por um unicórnio. Com Deus, você consegue passar pelas primeiras fases. É possível observar um fato concreto (o Universo existe) formular uma pergunta a respeito (foi Deus que o criou?) e elaborar uma hipótese (sim ou não). Mas como vencer a quarta etapa - e criar uma experiência científica que pudesse confirmar ou negar Deus?
É difícil até de imaginar. Isso ajuda a explicar por que a existência de Deus divide a opinião dos cientistas. Um estudo feito nos EUA pelo Instituto Pew revelou que 51% deles admitem a existência de alguma forma de poder divino (contra 95% na população em geral).
Alguns pesquisadores vão além do impasse, e dizem ter evidências de que Deus existe - ou inexiste. A primeira categoria é liderada por Francis S. Collins, que foi diretor do Projeto Genoma Humano e hoje dirige os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), principal órgão de ciência do governo nos EUA. Para ele, a prova da existência de Deus é chamada sintonia fina. Por essa tese, o Big Bang obedeceu a alguns parâmetros muito precisos e coordenados entre si. Se a força que mantém unidos os prótons e os nêutrons fosse um pouco menor, por exemplo, só o hidrogênio teria se formado - e não existiria a matéria-prima da vida, o carbono. Para Collins, nossa existência depende de tantas variáveis, numa combinação matematicamente tão improvável, que não pode ser acaso. "A sintonia fina não é acidental. Ela reflete a ação de algo que criou o Universo", diz.
O polo ateu é liderado pelo físico Victor Stenger, professor da Universidade do Havaí e autor de God: The Failed Hypothesis ("Deus: a tese fracassada", inédito no Brasil). Ele descarta a tese da sintonia fina. Diz que o Universo não foi sintonizado para nós; nós é que somos adaptados às condições dele. Também apresenta exemplos de como o Universo simplesmente não precisa de Deus. "Até o século 20, acreditava-se que a matéria não poderia ser criada nem destruída, só transformada de um tipo para outro". Se é impossível criar matéria, a existência dela só poderia ser um milagre. "Mas aí Einstein provou que a matéria pode ser criada a partir de energia, sem violar as leis da física", diz. "A ciência pode provar que Deus não existe? A resposta é sim". Mas ele mesmo faz ressalvas. "Não me refiro a uma prova lógica [definitiva], mas a uma prova acima de dúvida, como a usada num tribunal." Traduzindo: para Stenger, é possível provar que nada depende de Deus, e a partir daí inferir que ele não existe. Mas mostrar que ele não existe, felizmente para uns e infelizmente para outros, continua impossível.
Questão 2 - De onde viemos?
Questão 3 - Qual é o sentido da vida?
Questão 4 - O que acontece após a morte?
Questão 5 - Alma existe?
Questão 6 - Há vida fora da Terra?
Questão 7 - Destino existe?
domingo, 29 de dezembro de 2013
Plasma - o quarto estado da matéria.
Plasma o Quarto Estado da Matéria – A matéria do universo
Leia mais em: http://cienciasetecnologia.com/plasma-o-quarto-estado-da-materia/#ixzz2otUrdQqx
Plasma - quarto estado da matéria é a forma de matéria mais abundante no universo, mas uma boa parte das pessoas jamais ouviu falar ou sabe o que ele é. Desde cedo na escola aprendemos que a matéria possui três estados básicos sendo eles sólido, liquido e gasoso, tais estados variam conforme a densidade da substância, distância entre as partículas e agitação das moléculas, porém na verdade a matéria possui 5 estados principais sendo eles:
Condensado de Bose-Einstein → Sólido → Líquido → Gasoso → Plasma
Além de outros 2 que possuem menor relevância, o Superfluido de Polaritons e o Condensado Fermiônico.
Leia mais em: http://cienciasetecnologia.com/plasma-o-quarto-estado-da-materia/#ixzz2otV2SxHb
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Principais Parasitoses Humanas
Parasitoses
O que são parasitoses humanas, as mais comuns, doenças causadas por parasitas
O que é são parasitoses
Parasitoses são doenças causadas por organismos parasitas. Após entrar e se instalar no corpo humano ou de outro animal, estes parasitas desenvolvem doenças, podendo provocar uma série de danos ao organismo e até mesmo a morte, caso não haja o tratamento devido. Estes parasitas podem
ser vermes, bactérias, vírus ou protozoários.
Principais Parasitoses Humanas (doenças provocadas por parasitas) e agentes causadores:
- Amebíase (parasita causador: protozoário Entamoeba histolytica)
- Leishmaniose (parasita causador: protozoário Leishmania brasiliensis)
- Giardíase (parasita causador: Giardia lamblia)
- Tricomoníase (parasita causador: protozoário Trichomonas vaginalis)
- Malária - também conhecida como impaludismo ou maleita (parasita causador: Plasmodium falciparum)
- Toxoplasmose (parasita causador: protozoário Toxoplasma gondii)
- Esquistossomose (parasita causador: verme Schistosoma mansoni)
- Teniase (parasita causador: vermes Taenia saginata e Taenia solium)
- Cisticercose (parasita causador: verme Taenia solium)
- Enterobiose ou Oxiurose (parasita causador: verme Enterobius vermicularis)
- Filariose - também conhecida como Elefantíase (parasita causador: verme Wuchereria bancrofti)
- Ancilostomose (parasita causador: verme Necator americanus)
- Ascaridíase (parasita causador: verme Ascaris lumbricoides)
- Tripanossomíase Americana - Doença de Chagas (parasita causador: protozoário Trypanosoma cruzi).
As Principais Parasitoses Humanas
Parasitose | Parasita | Patogenia | Transmissão | Profilaxia |
Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) | HIV (vírus) | O vírus invade e destrói os linfócitos, causando deficiências no sistema imunológico. O organismo do afetado fica vulnerável a infecções oportunistas, como a pneumonia, tuberculose e outras. Desenvolvimento do sarcoma de Kaposi, uma neoplasia. | Relações sexuais; agulhas, seringas e material cirúrgico contaminados com sangue e secreções; transfusões de sangue; de mãe para filho, através da placenta. | Uso de camisinha nas relações sexuais; emprego de seringas descartáveis; completa esterilização do material cirúrgico; controle adequado nas transfusões de sangue. |
Amebíase | Entamoeba histolytica (protozoário amebiano) | Na amebíase intestinal, ocorre a disenteria amebiana com ou sem sangue. Na extra-intestinal, a ameba invade outros órgãos, principalmente o fígado, os pulmões e a pele, determinando processos inflamatórios e necróticos. | Feita pela ingestão de alimento contaminado com cistos da ameba. | Saneamento básico, com a cloração da água; educação sanitária. |
Ancilostomíase, Amarelão, Opilação ou mal-da-terra | Ancylostoma duodenale e Necator americanus (vermes nematelmintes) | Produz no homem anemia intensa, variando a gravidade conforme o grau de infestação, palpitações cardíacas, vertigens e distúrbios gástricos. | Penetração ativa das larvas através da pele humana. | Saneamento básico e educação sanitária; uso de calçados, dado que as larvas penetram principalmente através dos pés. |
Ascaridíase | Ascaris lumbricoides (verme nematelminte) | A migração das larvas através do pulmão determina processos inflamatórios com sintomas de irritação brônquica. Já os vermes adultos, localizados no intestino, produzem cólicas abdominais, náuseas e irritação do sistema nervoso. | Ingestão de água ou alimento contaminados com os ovos do parasita. | Saneamento básico e educação sanitária, impedindo a contaminação com os ovos provenientes das fezes do indivíduo infectado. |
Botulismo | Clostridium botulinum (bactéria) | Distúrbios visuais, incapacidade de deglutir e dificuldades para falar. Provoca a morte por paralisia respiratória ou parada cardíaca. | Ingestão de alimentos condimentados, defumados, embalados a vácuo, ou enlatados, contaminados por esporos da bactéria. | Ferver alimentos enlatados ou em conserva, durante 20 minutos, antes do consumo. |
Caxumba ou Parotidite | (vírus) | Caracteriza-se por febre e tumefação de uma ou mais glândulas salivares, em geral as parótidas. | Gotículas de saliva eliminadas pelo infectado. | Vacina tríplice. |
Cisticercose | Taenia solium (verme platielminte) | É determinada pela localização da larva, chamada cisticerco, no organismo humano. No tecido subcutâneo e na musculatura, produz dores e fraqueza muscular; nos olhos acarreta cegueira e no cérebro causa epilepsia e até loucura. | A auto-infestação acontece quando há ruptura de anéis da tênia, no intestino humano, libertando o embrião. A hetero-infestação se dá pela ingestão de água, hortaliças ou frutos contaminados por ovos. | Saneamento básico e educação sanitária; ingestão de carne de porco bem cozida. |
Coqueluche ou tosse comprida | Bordetella pertussis (bactéria) | (bactéria) Tosse irritante que dura de 1 a 2 meses, cujos acessos são sucessivos e violentos. | Contato com as secreções das mucosas da laringe ou dos brônquios do indivíduo infectado. | Vacina tríplice. |
Dengue ou febre quebra-ossos | (vírus) | Febre, dores musculares e erupção cutânea. | O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti. | Extermínio do mosquito transmissor. |
Difteria ou Crupe | Corynebacterium diphteriae ou bacilo de Klebs-loeffler (bactéria) | A doença se manifesta com febre alta, pontos brancos nas amígdalas, mal-estar, rouquidão e dificuldades para engolir. Pode ocorrer obstrução respiratória, que chega a ser aliviada por intubação e | Feita pelo doente, por secreções do nariz e da garganta ou objetos contaminados. | Vacina tríplice. |
Doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana | Trypanosoma cruzi (protozoário flagelado) | O tripanossomo localiza-se principalmente no tecido conjuntivo e nas fibras musculares, em especial as cardíacas (miocárdio). Ocorre lesão do miocárdio, com crescimento do coração e alteração do ritmo cardíaco, podendo ser fatal. | Os vetores são os insetos vulgarmente chamados de barbeiros (por picarem o rosto), pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrogylus, e à ordem dos | Extermínio dos vetores. |
Elefantíase ou Filariose | Wuchereria bancrofti (verme nematelminte) | Produz a filariose, caracterizada por perturbações do sistema linfático, sendo mais típica a elefantíase, isto é, a hipertrofia de certos órgãos. A elefantíase localiza-se mais comumente nos membros inferiores. No homem, pode atingir o escroto e, na mulher, os seios. | Quando os mosquitos infectados picam o homem, transmitem as larvas infestantes que atingem os vasos linfáticos, onde se tornam sexualmente maduros. São transmissores numerosos mosquitos do gêneros Culex, Aedes, Anopheles e Stegomyia. No Brasil, o principal transmissor é o Culex fatigaus. | Eliminação dos transmissores. |
Esquistossomose ou Barriga-D'água | Schistosoma mansoni (verme platielminte) | mansoni (verme platielminte) A penetração das larvas na pele pode provocar dermatite e urticária. Durante a migração pelo organismo, a larva pode lesar o pulmão, acarretando bronquite e pneumonia. O verme adulto vive nos vasos do sistema porta-hepático, provocando flebite e obstrução de pequenos vasos. Os produtos da excreção produzem lesões no fígado, intestino e baço. | Feita pela penetração ativa de larvas, denominadas cercárias, eliminadas pelo vetor, o caramujo de água doce pertencente aos gêneros Planorbis e Australorbis. | Eliminação do caramujo transmissor. É fundamental o saneamento básico e a educação sanitária para evitar a contaminação da água pelos ovos do parasita. |
Febre amarela | (vírus) | Provoca febre, cefaléia e calafrios seguidos por náuseas e vômitos. Nos casos graves e até fatais, surgem proteinúria (proteínas na urina), icterícia e vômitos-negros (devido à hemorragia). | Transmitida pela picada dos mosquitos da espécie Aedes | Vacinação e eliminação dos mosquitos transmissores. |
Gonorréia ou Blenorragia | Neisseria gonorrhoeae (bactéria) | Nos homens, provoca uretrite com micção dolorosa e eliminação de pus. Nas mulheres, afeta uretra e vagina, originando um corrimento purulento. A mulher infectada pode dar à luz crianças que tenham os olhos afetados, podendo até ficar cegas. | Ocorre pelo contato sexual (doença sexualmente transmissível). | Educação sexual, uso de camisinha e tratamento dos infectados. |
Gripe | (vírus) | Calafrios, cefaléia, febre alta, mialgia, tosse seca, mal-estar e anorexia. | Propagação de pessoa para pessoa por meio de gotículas de saliva levadas pelo ar ou contato com mãos e superfícies contaminadas. | Atualmente existem vacinas. |
Hanseníase ou lepra | Mycobacterium leprae (bactéria conhecida como bacilo de Hansen) | Existem dois tipos de lepra: lepromatose e tuberculóide. Na primeira, aparecem lesões cutâneas difusas e invasão das mucosas, que podem ulcerar-se. Na tuberculóide, as lesões cutâneas são delimitadas e há comprometimento dos nervos. | Penetração da bactéria através da pele ou de mucosas, principalmente a nasal. | Tratamento dos infectados. |
Hepatite Infecciosa | (vírus) | O vírus ataca o fígado e, inicialmente, produz febre, mal-estar, inapetência, náuseas e dores abdominais. O mau funcionamento do fígado provoca icterícia (pele e olhos amarelados). | Contato com infectados e por alimentos e objetos contaminados. | Educação sanitária e saneamento básico; esterilização adequada de seringas e uso de agulhas descartáveis. |
Leishmaniose tegumentar ou Ú lcera de bauru | Leishmania brasiliensis (protozoário flagelado) | Formação de lesões ulcerosas no rosto, braços e pernas. Necrose de tecidos. | Picada do mosquito-palha (Phlebotomus) | Combate ao agente transmissor. |
Malária, maleita ou impaludismo | Plasmodium sp (protozoário esporozoário) | Os principais sintomas são os acessos febris periódicos que coincidem com a ruptura das hemácias parasitadas. Na forma maligna, aparecem calafrios, icterícia, insuficiência renal, alterações na coagulação e coma. | Picada da fêmea infectada do mosquito-prego (Anopheles). | Eliminação do mosquito transmissor. |
Meningite | Neisseria meningitides (bactéria) | Inflamação das meninges, o que acarreta febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca, vômitos em jato, além de pequenas manchas vermelhas na pele. | Feita pelas vias respiratórias, quando o infectado fala, tosse ou beija. | Existem vacinas específicas. |
Poliomielite ou paralisia infantil | (vírus) | Febre, distúrbios gastrintestinais, mal-estar e rigidez cervical, podendo ocorrer ou não paralisia. | Contato direto com secreções faríngeas dos infectados. | Vacinas Salk e Sabin. |
Raiva ou hidrofobia | (vírus) | O vírus ataca o sistema nervoso. O espasmo dos músculos da deglutição faz com que o afetado tenha medo de água (hidrofobia). A seguir, ocorrem o delírio e as convulsões; a morte é provocada pela paralisia dos músculos respiratórios. | Introdução da saliva de animal raivoso (cão e gato) através de mordedura ou pequenos ferimentos. | Vacinação. |
Sarampo | (vírus) | Começa com febre, tosse seca e secreção catarral. Depois surge o exantema, caracterizado por manchas vermelhas na pele. Pode matar, devido a complicações como a pneumonia. | Gotículas de saliva ou muco dos infectados. | Vacinação. |
Sífilis | Treponema pallidum (bactéria) | No local da penetração da bactéria, aparece o cancro duro, pequena ulceração com endurecimento em torno. Após alguns meses, surgem manchas avermelhadas no corpo e lesões na boca. | Ato sexual ou secreções eliminadas das lesões do infectado. | Uso de camisinha e educação sexual, evitando principalmente a promiscuidade. |
Teníase ou solitária | Taenia saginata e Taenia solium (vermes platielmintes) | A presença do verme adulto no intestino produz bulimia (fome exagerada), anorexia (falta de apetite), náuseas, vômitos, fadiga, insônia, irritação e fraqueza. | Ingestão de carne de boi (Taenia saginata) e de porco (Taenia solium) contendo larvas de tênia. | Saneamento básico e educação sanitária. Ingestão de carnes de boi e porco bem cozidas. |
Tétano | Clostridium tetani (bactéria) | A doença se manifesta por contrações musculares dolorosas que se estendem pelo corpo. Pode ser letal. | Vacina tríplice. | A bactéria produz esporos que penetram na pele através de ferimentos. |
Tifo ou febre tifóide | Salmonella Typhi (bactéria) | Febre contínua, mal-estar, pulsação lenta, dores musculares e inapetência. Provoca manchas vermelhas na pele e diarréia. | Contato direto ou indireto com urina ou fezes do paciente infectado. | Purificação e cloração da água, além do saneamento básico. Existe vacina. |
Tuberculose | Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch (bactéria) | Tosse, cansaço, inapetência, perda de peso, febre, dores no tórax, sudorese e eliminação de sangue pelas vias aéreas respiratórias. | Eliminação de bacilos pelo infectado. | Vacina BCG (Bacilo Calmette - Guérin). |
Varíola | (vírus) | Começa com febre, mal-estar, dores de cabeça e do abdômen. Com a queda da temperatura, surgem erupções generalizadas. Formam-se pústulas, que depois secam e se destacam. | Secreções das vias respiratórias e lesões da pele dos infectados. | Vacinação. |
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Sexualidade na Adolescencia
Programa Ligado em Saúde - FIOCRUZ - Sexualidade Adolescente
Os tabus da sexualidade
No Brasil, censura e liberdade se alternam quando o assunto é sexo. Na pauta do Biblioteca Fazendo História deste mês, as influências do tempo nos prazeres da carne
Janine Justen
19/6/2013
Especialistas mostram que nem sempre amor e sexo andaram juntos / Fotos: Gilson Rodrigues |
Apesar de sermos conhecidos como o ‘país da libertinagem’, símbolo da sensualidade feminina no carnaval, das belas praias com suas moças de biquininho, do clima quente e inibidor de muitas roupas, a sexualidade foi, e ainda é, um tabu no Brasil. Para discutir a trajetória desses paradigmas sociais ao longo dos séculos, o Biblioteca Fazendo História (BFH) deste mês convidou o historiador Yllan de Mattos, especialista nos tempos do Santo Ofício e das colônias ibéricas, e a professora Cristiana Facchinetti, da Fiocruz, que aborda a postura moralizante da medicina do início dos anos 1900.
“Para contrariar um ideal romântico, o amor e o sexo não andavam tão juntos nessa época”, afirma Yllan de Mattos, referindo-se ao período que vai do medievo à colonização das Américas. “Aliás, a violência sexual foi um marco dessas sociedades. É fundamental compreender este aspecto, principalmente, para perceber as relações de poder entre senhores e subalternos, padres e fiéis, sem contar as discriminações por raça e gênero”, aponta o historiador.
Professora da Fiocruz, Cristiana Facchinetti falou sobre a relação entre medicina e sexualidade
De acordo com o especialista, é possível reviver essas tensões através de documentos oficiais, como as cartas enviadas pelos navegantes à Coroa. Um exemplo emblemático é a de Pero Vaz de Caminha, que faz referência constante à nudez dos índios, chamando-a de 'suas vergonhas'. Além desses registros, há documentos de órgãos censores, que reprimiam as práticas sexuais, como os inquisidores e os dogmas religiosos mais ortodoxos.
Professora da Fiocruz, Cristiana Facchinetti concorda e defende que essas tensões ainda existem, mesmo que veladas. “O machismo de hoje tem raízes fortes na medicina secular. Teorias mostravam, por exemplo, que as características de diferenciação entre homens e mulheres eram calor e humidade. Quanto mais quente e mais seco, e, portanto, mais forte, mais próximo estaria o indivíduo da perfeição, ou seja, do homem”, explica.
Para Facchinetti, também merecem destaque as influências da psicanálise sobre a sexualidade, quer para reprimí-la ainda mais ou para libertá-la de certos estigmas e imaginários sociais. “Acreditava-se que os desvios sexuais seriam capazes de produzir desvios graves de conduta. A masturbação, a pederastia e a homossexualidade eram dos mais perturbadores, sem esquecer dos adultérios e da miscigenação”, lembra a professora, que completa: “Por volta de 1920, instituíram-se programas de educação sexual para que o povo pudesse se regenerar”.
Para Yllan de Mattos, a homossexualidade é um tabu que persiste na sociedade contemporânea
Segundo a especialista da Fiocruz, a principal contribuição à liberdade sexual veio do Movimento Modernista. Encabeçada por Oswald de Andrade, a vanguarda se utilizou da mesma ideia da psicanálise conservadora para fazer a revolução. “O Brasil tinha sido reprimido, recalcado pelas sociedades francesa e ibéricas, que eram sinônimos de uma civilização superior. O inconsciente escondido por detrás dessa roupagem ocidental trouxe questionamentos inéditos acerca desse modelo cultural imposto pelas elites”, explica Cristiana Facchinetti.
Outro ponto importante, que aproxima os tempos remotos dos atuais, é o preconceito contra gays, criticado por Yllan de Mattos: “A sodomia era um delito gravíssimo. Homossexuais poderiam ser condenados à fogueira na Inquisição. Eram apontados como hereges imperdoáveis”. A questão levantada pelo pesquisador no debate provocou manifestações dos internautas que acompanhavam o BFH pelo Twitter @RHBN. O público traçou um paralelo direto com as recentes ações do deputado pastor Marco Feliciano (PSC/SP). Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias Etnicas da Câmara, ele aprovou nesta terça-feira (18/06) o projeto da 'cura gay', que determina o fim da proibição de tratamentos que se propõem a reverter a homossexualidade.
“Hoje temos novas formas de expressão e protesto, mas as razões de insatisfação são cíclicas. Os discursos convivem num misto de repressão e liberalismo. Sempre”, demonstra Mattos, referindo-se à permanência de tabus históricos na nossa sociedade. Para concluir a exposição do tema, o professor recitou um poema de La Fontaine, do século XVII, intitulado “Epigrama”:
“Amar, foder: uma união / De prazeres que não separo. / A volúpia e os prazeres são / O que a alma possui de mais raro. / Caralho, cona e corações / Juntam-se em doces efusões / Que os crentes censuram, os loucos. / Reflete nisso, oh minha amada: / Amar sem foder é bem pouco, / Foder sem amar não é nada”.
Para quem se espantou com os termos grosseiros, Yllan esclarece: “É engraçado perceber como essas palavras eram corriqueiramente usadas e hoje, quando estamos, teoricamente, em uma sociedade mais avançada e liberal, provocam estranhamento. Uma aluna minha uma vez até saiu de sala depois de ouvir os versos do poeta”, diverte-se o historiador.
Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/os-tabus-da-sexualidade
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Vida Marinha
Vida marinha
O fundo do mar
“A melhor maneira de observar um peixe é sendo um peixe”, declarou Jacques Cousteau, pioneiro na exploração subaquática. Antes dele, enormes extensões dos vastos oceanos da Terra eram completamente desconhecidas. A National Geographic concedeu muitos recursos e milhares de páginas às tentativas de desenvolvimento de tecnologias que nos permitam ficar “mais parecidos” com os peixes e conhecer melhor o mar.
Após os relatos de Cousteau das explorações com equipamento de mergulho começarem a aparecer na revista, o tenente da Marinha americana Don Walsh e Jacques Piccard desceram 12 quilômetros a bordo do batiscafo Trieste até o ponto mais profundo do oceano – a fossa das Marianas. Piccard descreveu o mergulho mais profundo do homem na edição de agosto de 1960. A década registrou um dos maiores avanços na oceanografia.
Além de Cousteau, a NGS também deu apoio a Edwin Link, que liderou uma série de experimentos para testar a capa- cidade humana de viver e trabalhar no fundo do oceano.
A topografia do fundo do mar era praticamente desconhecida até que Bruce Heezen e Marie Tharp concluíram, na década de 1960, um mapa detalhado das elevações e dos contornos tão escarpados quanto os da superfície da Terra. A NGS participou dos experimentos em grandes profundidades do Projeto Famous, que pro- moveu as primeiras descidas tripuladas à dorsal Meso- Atlântica. Um jovem oceanógrafo chamado Robert Ballard participou dessa expedição e depois veio a liderar outra, em 1977, até a falha das Galápagos, onde descobriu as primeiras formas de vida não baseadas na fotossíntese, mas na quimiossíntese. Convencido de que submarinos por controle remoto poderiam visualizar as profundezas do mar, Ballard começou a desenvolver tecnologias que levariam à descoberta do Titanic, em 1985. Desde então, ele já encontrou numerosos destroços de naufrágios e vestígios de uma antiga enchente cataclísmica no mar Negro.
Com a mesma rapidez que são explorados, os oceanos do mundo também estão sendo destruídos. Sylvia Earle, bióloga marinha e exploradora residente da NGS, lançou o programa Mares Sustentáveis, em 1990, para chamar atenção aos parques marinhos dos Estados Unidos. Ela e outros profissionais continuam lutando para preservar o reino dos oceanos.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Origem da Água no Planeta Terra
Água da Terra veio do Cinturão de Asteroides, indica estudo.
Muitos cientistas acreditam que a água que veio parar na Terra foi formada nos confins do Sistema Solar, além de Netuno. Contudo, um estudo divulgado nesta quinta-feira e que será publicado amanhã na Science indica que a substância veio de um região muito mais próxima - o Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter) - através de meteoritos e asteroides, o que contradiz algumas das principais teorias sobre a evolução do Sistema Solar.

O novo estudo comparou a presença de deutério no gelo trazido por condritos (um tipo de meteorito) e indicou que ela foi formada muito mais próxima de nós, no Cinturão de Asteroides (esses meteoritos não contêm mais água, mas a substância fica registrada através de um tipo de mineral chamado de silicato hidratado, e é o hidrogênio presente nele que é investigado). Além disso, comparando com os isótopos de cometas, a pesquisa indica que esses corpos se formaram em regiões diferentes dos asteroides e meteoritos e, portanto, não atuaram na origem da água no nosso planeta.
"Dois modelos dinâmicos têm os cometas e os meteoritos condritos se formando na mesma região, e alguns destes objetos devem ter sido injetados na região em que a Terra se formava. Contudo, a composição da água de cometa é inconsistente com nossos dados de meteoritos condritos. O que realmente deixa apenas os asteroides como fonte da água na Terra", diz aoTerra Conel Alexander, do Instituto Carnegie, líder do estudo.
Debate reacendido
Em 2011, a hipótese de que os cometas tiveram pouca importância na origem da água na Terra já estava com pouca força. Mas um estudo divulgado na revista Nature usou o telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), para descobrir que a composição do cometa Hartley 2 tem uma quantidade de deutérios similar à encontrada no oceano. Foi o primeiro cometa com essa composição, já que outros seis analisados anteriormente tinham uma quantidade de deutério muito diferente dos mares da Terra.
Contudo, o novo estudo também refuta essa possibilidade. Segundo os pesquisadores, o cometa não traz apenas água, mas também outras substâncias (inclusive orgânicas) que contêm hidrogênio. E a quantidade de deutério presente nos cometas ainda fica acima daquela observada no nosso planeta, o que impede que esses corpos sejam considerados como uma importante fonte de água.
"A recente medição do cometa Hartley 2 tem uma composição isotópica de hidrogênio parecida com a da Terra, mas nós argumentamos que todo o cometa, incluindo a matéria orgânica, é provavelmente rica demais em deutério para ser uma fonte da água da Terra", diz Alexander.
Sobram duas possíveis fontes, que devem ter atuado juntas: rochas do Cinturão de Asteroides e gases (hidrogênio e o oxigênio) que existiam na nebulosa na qual o Sistema Solar se formou. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Instituto Carnegie (EUA), Universidade da Cidade de Nova York, Museu de História Natural de Londres e da Universidade de Alberta, no Canadá.
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