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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vida Marinha



Vida marinha



O fundo do mar

“A melhor maneira de observar um peixe é sendo um peixe”, declarou Jacques Cousteau, pioneiro na exploração subaquática. Antes dele, enormes extensões dos vastos oceanos da Terra eram completamente desconhecidas. A National Geographic concedeu muitos recursos e milhares de páginas às tentativas de desenvolvimento de tecnologias que nos permitam ficar “mais parecidos” com os peixes e conhecer melhor o mar.
Após os relatos de Cousteau das explorações com equipamento de mergulho começarem a aparecer na revista, o tenente da Marinha americana Don Walsh e Jacques Piccard desceram 12 quilômetros a bordo do batiscafo Trieste até o ponto mais profundo do oceano – a fossa das Marianas. Piccard descreveu o mergulho mais profundo do homem na edição de agosto de 1960. A década registrou um dos maiores avanços na oceanografia.
Além de Cousteau, a NGS também deu apoio a Edwin Link, que liderou uma série de experimentos para testar a capa- cidade humana de viver e trabalhar no fundo do oceano.
A topografia do fundo do mar era praticamente desconhecida até que Bruce Heezen e Marie Tharp concluíram, na década de 1960, um mapa detalhado das elevações e dos contornos tão escarpados quanto os da superfície da Terra. A NGS participou dos experimentos em grandes profundidades do Projeto Famous, que pro- moveu as primeiras descidas tripuladas à dorsal Meso- Atlântica. Um jovem oceanógrafo chamado Robert Ballard participou dessa expedição e depois veio a liderar outra, em 1977, até a falha das Galápagos, onde descobriu as primeiras formas de vida não baseadas na fotossíntese, mas na quimiossíntese. Convencido de que submarinos por controle remoto poderiam visualizar as profundezas do mar, Ballard começou a desenvolver tecnologias que levariam à descoberta do Titanic, em 1985. Desde então, ele já encontrou numerosos destroços de naufrágios e vestígios de uma antiga enchente cataclísmica no mar Negro.
Com a mesma rapidez que são explorados, os oceanos do mundo também estão sendo destruídos. Sylvia Earle, bióloga marinha e exploradora residente da NGS, lançou o programa Mares Sustentáveis, em 1990, para chamar atenção aos parques marinhos dos Estados Unidos. Ela e outros profissionais continuam lutando para preservar o reino dos oceanos.

Adaptação dos animais aquáticos


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