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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Brasil lança primeiro foguete nacional movido a combustível líquido

Brasil lança com sucesso satélite que será usado para comunicações e defesa

Lançamento aconteceu nesta quinta-feira (4). Equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para levar banda larga a regiões remotas no país.


O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) foi lançado nesta quinta-feira (4) com sucesso, por volta das 19 h do horário de Brasília a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa. Trata-se do primeiro satélite geoestacionário 100% brasileiro de uso civil e militar dedicado exclusivamente a transmissão de dados.

A decolagem foi considerada perfeita pelo centro de controles da Arianespace na Guiana Francesa.

Após o lançamento do foguete que leva o equipamento ao espaço, haverá um tempo de 28 minutos até a separação do satélite, que levará cerca de 10 dias para chegar à sua posição final. Depois disso, serão feitos testes por 30 dias. Em meados de junho, o controle operacional do satélite já poderá ser feito pelas Forças Armadas. A banda utilizada para comunicações poderá ser usada a partir de setembro. Além do satélite brasileiro, foi lançado para o espaço hoje um satélite da Coréia do Sul, também pela empresa lançadora de satélites Arianespace.


O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. Adquirido pela Telebras, o equipamento será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país, especialmente em áreas remotas. O satélite também fornecerá um meio seguro para transferência de informações civis e militares que envolvam a segurança nacional. Até então, o governo alugava o sinal de satélites privados.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Sua capacidade de operação é de 18 anos.
Inicialmente, o lançamento do Satélite Geoestacionário brasileiro estava previsto para o dia 21 de março, mas foi adiado por causa de uma greve geral na Guiana Francesa.
*Com informações da Agência Brasil


Há muitos anos, o Brasil prometeu lançar um satélite que levaria banda larga a áreas remotas. Na noite desta quinta-feira (4), após uma sucessão de atrasos, ele enfim chegou ao espaço.

O SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) custou R$ 2,784 bilhões e terá uso civil e militar. Ele vai operar em banda Ka, fornecendo banda larga a provedores em cidades remotas; e também em banda X, para comunicações militares.
O lançamento foi realizado pela Arianespace na base de Kourou, na Guiana Francesa. O satélite foi montado pela franco-italiana Thales Alenia Space sob a supervisão da Visiona (parceria entre Telebras e Embraer).
O acordo com a Thales Alenia também envolve transferência de tecnologia: 50 profissionais brasileiros foram enviados à França para acompanhar a fabricação do satélite, e para aprender a operá-lo. Eles vão trabalhar nas duas estações de controle, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro.
O SGDC ficará em órbita geoestacionária a 36 mil km da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e transmitindo dados a até 54 gigabits por segundo. O uso militar começará em junho; a oferta de banda larga só deve começar em setembro. A vida útil prevista para o satélite é de 18 anos.


Atrasos
O projeto do SGDC foi inicialmente anunciado em 2012. O processo de licitação foi realizado em 2013, com previsão de lançamento do satélite para o ano seguinte — o que não aconteceu. Ele faria parte do Programa Nacional de Banda Larga.
No ano passado, a então presidente Dilma Rousseff prometeu que o satélite será lançado ainda em 2016, mas esse prazo também não foi cumprido. O lançamento ficou para março deste ano, e acabou atrasando de novo porque a Guiana Francesa estava em greve geral.



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