A aplicação do remédio, usado para tratar piolho e pulgas, foi capaz de "matar" o novo coronavírus em 48 horas
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Monash, na Austrália, identificou a eficácia de mais um medicamento já existente no combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), conforme publicação realizada na revista Antiviral Research.
Normalmente utilizada para tratar piolhos e pulgas, a ivermectina foi aplicada em testes de laboratório para reduzir o crescimento do vírus. Os pesquisadores usaram o medicamento em células infectadas, que apresentaram 93% de redução da carga viral em 24 horas, atingindo o percentual de 99,9% em 48 horas.
"Nós descobrimos que mesmo uma dose única pode essencialmente remover todo o RNA viral em 48 horas e que mesmo em 24 horas há uma redução significativa", contou Kylie Wagstaff, doutora responsável por liderar o estudo.
Ainda que os resultados obtidos sejam satisfatórios, os cientistas não recomendam que a automedicação com ivermectina seja realizada, já que ainda não foram feitos testes em pessoas contaminadas com a COVID-19.
Em estudos realizados anteriormente, a ivermectina também se mostrou capaz de combater outros vírus, como o da dengue. Porém, testes clínicos feitos na Tailândia em pacientes contaminados pelo mosquito Aedes aegypti não obtiveram resultados positivos.
Os cientistas esperam que novas pesquisas sejam realizadas com o medicamento, para que então o teste em seres humanos possa ser iniciado, identificando se a ivermectina possui o mesmo efeito benéfico no corpo humano.
ratamento de coronavírus
O surgimento do novo coronavírus causou grande impacto na comunidade científica. Logo, os médicos e pesquisadores de saúde começaram uma corrida para identificar as características do vírus e desenvolver um tratamento efetivo contra os efeitos da COVID-19.
Aliada à criação de uma vacina, a medicina batalha para descobrir qual é o melhor procedimento para acabar com a doença. Até o momento, estudos têm apostado em alguns medicamentos já existentes, que foram utilizados para combater outros vírus, como o da Ebola, HIV e malária.
Um dos casos que mais chamou a atenção da comunidade médica, por enquanto, está relacionado ao uso da cloroquina. Estudos clínicos sugerem que ela reduz a replicação do vírus SARS-CoV-2 no organismo do paciente, porém sua utilização ainda está restrita aos casos mais graves de COVID-19.
Os pesquisadores querem saber qual é o impacto de diferentes doses administradas por injeção e quais são seus efeitos colaterais. O processo de criação deve durar entre 1 ano a 18 meses, sendo serão necessários mais testes.
O primeiro teste da vacina contra o coronavírus em humanos está sendo feito nos Estados Unidos com voluntários de Seattle, um dos estados mais afetados pela Covid-19 no país. A informação foi dada em comunicado na segunda-feira, 16, por autoridades de saúde dos EUA.
O teste faz parte de um estudo que vai acompanhar 45 voluntários adultos saudáveis, com idades entre 18 e 55 anos e deve durar ao menos seis semanas, de acordo com anúncio do Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH).
Neste momento, os pesquisadores querem saber qual é o impacto de diferentes doses administradas por injeção e quais são seus efeitos colaterais, por isso, o processo de criação da vacina deve durar entre 1 ano a 18 meses, sendo serão necessários mais testes.
Ainda não existem vacinas ou tratamentos aprovados para a Covid-19, que infectou mais de 175.000 pessoas em todo o mundo desde que surgiu na cidade de Wuham na China no final de dezembro de 2019.
Como está sendo desenvolvida a vacina
A vacina está sendo desenvolvida por cientistas e colaboradores do NIH, num trabalho conjunto com empresa de biotecnologia Moderna, com sede em Cambridge, Massachusetts. Fundos para para a implementação do medicamento também são direcionados pela Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI), com sede em Oslo, Noruega.
De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, “Encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infecção de Sars-CoV-2 é uma prioridade para a saúde pública.”
Voluntários
Uma das voluntárias do teste, a norte-americana Jennifer Haller, disse à rede de notícias MSNBC que tem sua temperatura tirada durante várias vezes por dia e que é acompanhada por uma equipe médica constantemente.
“Há grandes chances de que eu esteja envolvida na descoberta da vacina, mas ainda que não seja dessa vez, pelo menos estou contribuindo como parte do processo de descoberta”, disse Haller.
Haller trabalha como gerente de operações em uma pequena empresa de tecnologia e recebeu liberação do trabalho para participar do estudo que ficou sabendo a partir de uma postagem no Facebook.
“Todos nos sentimos tão impotentes. Esta é uma oportunidade incrível para eu fazer algo “, disse.
O segundo a ser testado foi o engenheiro de redes, Neal Browning, quem disse à agência Associated Press que resolveu ser testado por causa de suas filhas pequenas, que disseram estar orgulhosas do pai.
MAIS DE 50% DOS INFECTADOS COM CORONAVÍRUS JÁ ESTÃO CURADOS
Em todo o mundo, casos da covid-19 chegam a 121 mil, mas taxa de letalidade da doença permanece relativamente baixa, em 3,5%
Dos 121,2 mil casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV2) confirmados em 113 países até esta quarta-feira (11), 66,2 mil (54,6%) se curaram, segundo dados de um monitoramento do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.
A China foi o país com o maior número de vítimas do coronavírus. Desde o início da epidemia, em janeiro, 80,9 mil casos haviam sido confirmados, sendo que 61,5 mil pessoas já tinham se recuperado (76% do total).
Na Itália, segundo país mais afetado pela epidemia de SARS-CoV2, 8.514 pessoas testaram positivo para a doença causada pelo coronavírus (chamada de covid-19). Destas, 1.004 se curaram.
A taxa de letalidade da covid-19 ao redor do mundo tem sido em torno de 3,5%, de acordo com os números da OMS (Organização Mundial da Saúde). Até agora, foram registrados 4.290 óbitos.
Esse patamar de 3,5% é considerado por especialistas como relativamente baixo. As epidemias anteriores de outros coronavírus semelhantes a este, a SARS (síndrome aguda respiratória grave) e a MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio) tinham taxas de letalidade de 9,6% e 35%, respectivamente.
Vale ressaltar que a maioria das vítimas tinha mais de 70 anos ou doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, entre outras.
Maioria dos casos de coronavírus pode ser tratada em casa
Ministério da Saúde ressalta que 90% dos pacientes desenvolvem sintomas leves da doença, sem necessidade de procurar um hospital.
A secretária Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Caroline Martins José dos Santos, afirmou nesta terça-feira (10) que cerca de 90% dos casos de covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV2) podem ser tratados em casa ou com acompanhamento em unidades de saúde, sem necessidade de ir um pronto-socorro.
Estudos mostram que nove em cada dez pessoas infectadas pelo vírus desenvolvem sintomas leves da doença, que incluem febre baixa, tosse, coriza e dor de garganta.
O governo vai acelerar o programa Saúde na Hora, implantado em maio do ano passado e que prevê a ampliação do horário de atendimento dos postos de saúde em todo o país.
Segundo o ministério, 1.528 unidades já funcionam com horário estendido em 238 municípios.
Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde contabilizava 34 casos confirmados de covid-19 no país. Cinco deles estavam internados.
A grande maioria dos pacientes se recupera bem e em isolamento domiciliar. As autoridades de saúde ressaltam que não há necessidade de levar pacientes sem sintomas graves (febre prolongada por mais de 48 horas e falta de ar) a hospitais.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (nCoV-2019) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.
Os primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:
Alpha coronavírus 229E e NL63.
Beta coronavírus OC43 e HKU1
SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).
MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
nCoV-2019: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.
Novo coronavírus (nCoV-2019)
O novo agente do coronavírus, chamado de novo coronavírus - nCoV-2019, foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 14,5 mil casos registrados em 18 países, com 305 mortes, o que mobilizou organismos internacionais e a comunidade científica na busca por respostas sobre prevenção, transmissão e tratamento desse novo tipo de coronavírus.
No Brasil, até 03 de fevereiro de 2020, são 15 casos suspeitos em investigação para o coronavírus (nCoV-2019) em sete estados, mas nenhum deles foi confirmado. São Paulo é o que, neste momento, apresenta mais casos suspeitos: são 7 em investigação.
Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.
Ações do Ministério da Saúde
No dia 31 de janeiro de 2020, foi publicado no Diário Oficial da União um decreto presidencial, com assinatura do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reativando um Grupo de Trabalho Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O grupo já atuou em outras situações, como a pandemia de influenza, e agora atuará no caso do novo coronavírus.
A medida faz parte das ações preventivas do Brasil para enfrentar o coronavírus (nCoV-2019), se um caso for confirmado no país. Os membros desse Grupo de Trabalho que estiverem no Distrito Federal se reunirão presencialmente e os membros que estiverem em outros estados participarão dos encontros por meio de videoconferência, conforme a necessidade.
O Ministério da Saúde tem realizado monitoramento diário da situação do coronavírus(nCoV-2019) junto à Organização Mundial da Saúde, que acompanha o assunto desde as primeiras notificações, em 31 de dezembro de 2019.
Por isso, com o intuito de manter a população informada a respeito do coronavírus (nCoV-2019), o Governo do Brasil passou a atualizar diariamente, a partir do dia 31 de janeiro de 2020, informações na Plataforma IVIS, com números de casos suspeitos, confirmados e descartados, além das definições desses casos e eventuais mudanças que ocorrerem em relação a situação epidemiológica do coronavírus (nCoV-2019).
O Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações de Emergência (COE) – coronavírus para preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil.
A sua estruturação permite a análise de dados e de informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de estratégias e ações adequadas e oportunas para o enfrentamento de emergências em saúde pública.
Perguntas e respostas sobre o coronavírus (nCoV-2019)
As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato, está ocorrendo.
É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.
Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.
Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
gotículas de saliva;
espirro;
tosse;
catarro;
contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.
O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
Como é feito o diagnóstico do coronavírus (nCoV-2019)?
O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.
Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.
Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).
Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.
Qual é o tratamento do coronavírus (nCoV-2019)?
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do novo coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:
Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
Uso de humidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Quais são os sintomas do coronavírus (nCoV-2019)?
Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.
Os principais são sintomas são:
Febre.
Tosse.
Dificuldade para respirar.
Como se prevenir do coronavírus (nCoV-2019)?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
utilizar lenço descartável para higiene nasal;
cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
manter os ambientes bem ventilados;
evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Como é definido um caso suspeito do coronavírus (nCoV-2019)?
Com a amplitude da região de risco, toda a China, pessoas vindas desta localidade nos últimos 14 dias e que apresentem febre e sintomas respiratórios podem ser considerados suspeitos.
Os casos suspeitos devem ser mantidos em isolamento enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos descartados laboratorialmente, independente dos sintomas, podem ser retirados do isolamento.
SITUAÇÃO 01
SITUAÇÃO 02
SITUAÇÃO 03
Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas; OU
Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar) E contato próximo de caso confirmado de coronavírus em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
Qual a diferença entre gripe e o coronavírus(nCoV-2019)?
No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo novo coronavírus em comparação com os demais vírus.
Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local. Apenas pessoas que tenham sintomas e tenham viajado para Wuhan são suspeitos da infecção pelo coronavírus.
Quais cuidados devo ter se for viajar para a China?
Com o aumento do nível de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alto em relação ao risco global do coronavírus(nCoV-2019), o Ministério da Saúde orienta que viagens para a China devem ser realizadas apenas em casos de extrema necessidade. Essa recomendação vale até que o quadro todo esteja bem definido.
Quais são as orientações para portos e aeroportos?
Aumentar a sensibilidade na detecção de casos suspeitos de coronavírus de acordo com a definição de caso. Além disso, reforçar a orientação para notificação imediata de casos suspeitos nos terminais. Outra medida é a elaboração de avisos sonoros com recomendações sobre sinais, sintomas e cuidados básicos.
Também é importante intensificar procedimentos de limpeza e desinfecção e utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), conforme os protocolos, sensibilizar as equipes dos postos médicos quanto à detecção de casos suspeitos e utilização de EPI e ficar atento para possíveis solicitações de listas de viajantes para investigação de contato.
Foram reforçadas as orientações para notificação imediata de casos suspeitos do coronavírus(nCoV-2019) nos pontos de entrada do país, além da intensificação da limpeza e desinfecção nos terminais, como prevê a Anvisa.
Existe alguma restrição internacional?
Com quase três mil casos confirmados, segundo o último boletim da OMS, do dia 27 de janeiro, todo o território chinês passa a ser considerado área de transmissão ativa da doença.
Com isso, as pessoas vindas desta localidade nos últimos 14 dias e que apresentem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos suspeitos.
O Ministério da Saúde vai atualizar as áreas com transmissão local de acordo com as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no link saude.gov.br/listacorona
Qualquer hospital pode receber esse paciente?
Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência estadual para isolamento e tratamento.
Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde e instituídas medidas de precaução domiciliar.
Por quanto tempo a doença pode ficar incubada?
A doença pode ficar incubada até duas semanas após o contato com o vírus.
Qual exame detecta essa doença?
Para detectar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral.
É importante seguir as orientações que estão no boletim em relação aos procedimentos para o diagnóstico laboratorial.
Tive contato com pessoas que vieram da China recentemente? O que devo fazer?
Desde o dia 28 de janeiro, pessoas vindas da China nos últimos 14 dias e que apresentarem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos suspeitos. Essas pessoas devem procurar o serviço de saúde mais próximo.
Quais cuidados os profissionais de saúde devem ter ao entrar em contato com suspeito?
Profissionais devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscaras cirúrgica, luvas, aventais não estéreis e óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Como o Brasil está se preparando para atuar em um possível caso do coronavírus (nCoV-2019)?
O Ministério da Saúde realiza monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.
O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China.
Entre elas está a adoção das medidas recomendadas pela OMS; a notificação da área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.
O Ministério da Saúde também instalou o Centro de Operações de Emergência (COE) - coronavírus(nCoV-2019) que tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil.
O COE é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública. Além do Ministério da Saúde, compõe o grupo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), além de outros órgãos. Desta forma, o país poderá responder de forma unificada e imediata à entrada do vírus em território brasileiro.
Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós!Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?
O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim, como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido, o ficar rubro quando se está perto do ser amado?
Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade, o AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias, estão adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?
Química para quem não gosta de química
A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. Todavia, essa sensação pode não durar muito tempo, e é nesse ponto que os casais têm a impressão de que o amor esfriou.
Quem nunca viu uma cenaparecida ou até mesmo recorreu a essa deliciosa guloseima num momento de carência emocional? Há quem garanta que comer chocolate dá uma sensação de prazer e felicidade... Pelo menos, até que se perceba os quilinhos a mais, no caso de ter exagerado.
O chocolate realmente possui, ainda que em pequena quantidade, uma substância química chamada feniletilamina, que é a mesma produzida pelo nosso corpo quando estamos felizes ou apaixonados. Além disso, ele pode aumentar o nível de serotonina no cérebro, responsável pela sensação de bem-estar. Mas os cientistas ainda têm muito o que estudar sobre os efeitos do chocolate no humor e na saúde das pessoas. Afinal, ele possui mais de 300 substâncias químicas! Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=871&sid=8
Muita Química Envolvida
Quem já esteve apaixonado conhece bem os sintomas: coração acelerado, brilho nos olhos, perda de apetite, borboletas no estômago, suor nas mãos e rosto ruborizado quando a pessoa amada está por perto. Se não dá para explicar todo o mistério do amor entre duas pessoas com fundamentos puramente científicos, dá pra dizer, sim, que tem muita química envolvida.
Muitas das reações que acontecem no corpo humano quando se está apaixonado são resultados da ativação de substâncias químicas, como a adrenalina, que causa aceleração no coração e excitação, e a dopamina, que produz o sentimento de felicidade.
Estrutura Química da Dopamina
Outro hormônio que também contribui para a maravilhosa sensação de estar apaixonado é a noradrenalina, responsável pelo desejo sexual entre um casal. Dessa forma, se o organismo não produzir uma boa quantidade de noradrenalina, o sexo tende a não ser legal e pode-se dizer que, literalmente, não rolou química.
E quem nunca ouviu o conselho de aproveitar bem o furor e a paixão do início do relacionamento? Isto também pode ser parcialmente explicado pela química.
Feromônios são substâncias químicas secretadas por um indivíduo e que permitem a sua comunicação com outros indivíduos da mesma espécie.
A mensagem química transmitida pelos feromônios tem por objetivo estimular determinado comportamento, que pode ser de alarme, agregação, contribuição na produção de alimentos, defesa, ataque, acasalamento, etc.
O termo “feromônio” pode ser usado para indicar tanto uma substância em particular, como uma mistura de substâncias. Eles foram descobertos em 1950. Em 1959, o pesquisador alemão Butenandt conseguiu isolar e identificar o primeiro feromônio conhecido como bombicol ((10,12)-hexadecadien-1-ol), que é o feromônio da mariposa do bicho-da-seda Bombyx mori. Ele precisou matar 500 mil fêmeas desse inseto para obter apenas 1 mg da substância ativa.
Os insetos são os que mais liberam esse tipo de composto químico, mas eles não são os únicos; os mamíferos (como camundongos, preás, porcos, cães e até o ser humano) também realizam essa comunicação olfativa.
No entanto, normalmente cada espécie animal produz um feromônio diferente que é reconhecido somente pelos membros de sua própria espécie. Por exemplo, o feromônio liberado por uma cadela, quando ela está no cio, para atrair cães machos para o acasalamento, não atrai animais de outras espécies, como os porcos. Mas também não há seleção de raças, sendo que essa cadela atrairá os cães de qualquer raça por perto.
No caso dos insetos, essa linguagem é ainda mais intraespecífica. Por exemplo, as formigas lava-pé não irão entender a linguagem de formigas-limão e vice-versa.
Os insetos, como as abelhas, as formigas e as moscas são exemplos notáveis do uso dos feromônios. Veja o caso das abelhasque, quando ocorre algum perigo, exalam no ar um feromônio que serve de alerta para as outras abelhas fugirem. A seguir temos a estrutura do feromônio de alarme da Appis melífera, que é um composto da função orgânica dos ésteres.