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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Bactérias podem ajudar no controle da infecção e da transmissão do zika vírus



Bactérias podem ajudar no controle da infecção e da transmissão do zika vírus


O Aedes aegypti é o mosquito transmissor do zika vírus. Este inseto, facilmente encontrado em zonas urbanas, pode produzir até cinco ninhadas de 200 ovos ao longo de sua vida. Para o bom desenvolvimento dos ovos, as fêmeas necessitam de uma proteína que encontram, preferencialmente, no sangue humano. Para acessar essa proteína utilizam uma estratégia curiosa: em vez de sugarem todo o sangue necessário de uma só vez, as fêmeas desferem múltiplas picadas em diferentes pessoas, e sugam apenas pequenas quantidades em cada uma delas. Isso faz com que o número de pessoas que um único mosquito que contenha o zika vírus pode infectar seja bem grande.

Na ausência de vacinas, as poucas opções atuais de controle da zika se limitam à redução das populações do mosquito transmissor. No entanto, as estratégias conhecidas, tais como a utilização de inseticidas e o controle das larvas, não têm sido eficazes. Há, portanto, uma necessidade urgente de abordagens mais eficientes para o controle do vetor. Uma bactéria que vive no interior do Aedes aegypti tem sido apontada como um novo caminho de combate à doença.

Bactérias do gênero Wolbachia são naturalmente encontradas em associação com alguns grupos de insetos e, atualmente, são utilizadas ao redor do mundo como parte de novas estratégias para o controle da transmissão de alguns micro-organismos, como os vírus da dengue e da malária. Uma vez no corpo dos mosquitos, essas bactérias podem bloquear a transmissão destes vírus.

Sabendo disso, pesquisadores da Fiocruz testaram a habilidade de bactérias Wolbachia de minimizar a infecção e a transmissão do zika vírus pelo Aedes aegypti. No experimento, os cientistas utilizaram mosquitos com e sem bactérias Wolbachia em seus organismos e os infectaram com dois tipos de zika vírus. Após 14 dias da infecção, coletaram saliva de todos os mosquitos e injetaram em dois grupos de mosquitos sadios, um que abrigava Wolbachia e outro que não abrigava. O resultado foi que, após 14 dias da infecção, vetores contendo bactérias Wolbachia apresentaram redução de até 90% dos vírus em sua cabeça/tórax, de até 68% em seus abdomens e de 55% em sua saliva.

Para testar se os vírus encontrados nos mosquitos com e sem a bactéria podiam vir a desencadear a zika, os pesquisadores injetaram saliva dos dois tipos de mosquitos em um terceiro grupo de Aedes aegypti que não continha essas bactérias em seu organismo. E o que observaram foi que a infecção não foi detectada quando a saliva foi proveniente dos que continham Wolbachia. Fonte: http://www.curtamicro.com.br/bacterias-contra-zika.html


Doenças transmitidas por mosquitos é o tema do Ciência Aberta


Pesquisadores debatem os desafios enfrentados em estudos e na prevenção de doenças como zika, dengue, chikungunya e febre amarela.



Zika vírus pode aumentar o risco de aborto espontâneo, diz novo estudo


O resultado, visto em primatas, indica a presença da relação mesmo que a gestante não apresente sintomas da infecção. Entenda o que já se sabe sobre o tema!


Em testes com primatas, cientistas norte-americanos observaram que até 26% das mulheres infectadas pelo zika vírus no início da gravidez podem sofrer abortos ou dar à luz filhos natimortos. A descoberta foi divulgada no periódico Nature e, apesar de ser fruto de análises em animais, fortalece suspeitas antigas dos pesquisadores sobre o efeito do vírus nas gestações humanas para além da microcefalia.
Os dados, analisados posteriormente por diversas universidades, foram colhidos em 6 Centros Nacionais de Pesquisas de Primatas dos Estados Unidos. Os macacos também contraem o zika e, em um ambiente controlado, os acadêmicos conseguem observar a infecção e seu avanço de maneira mais precisa do que nos estudos com humanos.
“Há limitações nos trabalhos com mulheres grávidas, pois eles acabam incluindo, na maioria das vezes, só as que tiveram sintomas da infecção, mas mais da metade das pessoas com zika praticamente não apresenta sinais da presença do vírus no organismo”, apontou Dawn Dudley, autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Wisconsin-Madison, em um comunicado à imprensa
Fonte: https://bebe.abril.com.br/gravidez/zika-virus-pode-aumentar-risco-de-aborto-espontaneo/

Brasil entra na batalha final contra o zika

Vacina contra o vírus, que já foi testada com sucesso em animais, está em fase de testes em humanos e agora precisa de voluntários para seguir evoluindo. Resultados são esperados dentro de dois anos.






Um grupo de pesquisadores internacionais está desenvolvendo uma vacina que poderá ser usada contra o zika, vírus que causou uma epidemia em 2015 e foi declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) emergência sanitária global em 2016. Os primeiros testes começaram em janeiro em centros em São Paulo, Estados Unidos, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru e Porto Rico. A expectativa é que os resultados sejam conhecidos dentro de dois anos.

"Os testes estão sendo feitos nesses países porque esperamos que, muito provavelmente, outras epidemias do vírus zika aconteçam em regiões mais quentes, especialmente nas Américas, onde o vírus vem circulando com muita intensidade desde 2015", justifica o médico Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador da produção das vacinas em São Paulo.

A vacina, que já foi testada com sucesso em animais, encontra-se em fase de testes em humanos e agora precisa de voluntários para seguir evoluindo. No laboratório da FMUSP, em São Paulo, onde os testes brasileiros são realizados, são necessários 220 voluntários entre 15 e 35 anos, saudáveis, homens e mulheres.

"Essa população é exatamente o intervalo que mais concentra a idade reprodutiva. E está aqui a grande ameaça do vírus: quando uma mulher está grávida e é infectada pelo zika, o vírus pode ser transmitido para o bebê e causar malformações, inclusive a microcefalia. Saber se a vacina pode proteger contra o zika é especialmente importante para essa faixa etária", explica Kallas.

Emergência global

O primeiro caso de zika na América ocorreu no Nordeste do Brasil e foi notificado em maio de 2015. Em fevereiro de 2016, o vírus já havia infectado populações de 28 países da América Latina e do Caribe.

Inicialmente tida como uma doença leve – já que o infectado apresenta apenas febre baixa, conjuntivite, erupção cutânea e dores nas articulações –, a enfermidade passou a ser tratada como emergência internacional em 2016, após as primeiras evidências da relação do zika vírus com o aumento de casos de microcefalia no Brasil, uma doença que afeta o desenvolvimento e crescimento do cérebro da criança, causando severas sequelas mentais e motoras para o resto da vida. A microcefalia não tem cura.

De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de novembro de 2015 a maio de 2018 foram notificados 16.028 casos de malformações resultantes do zika, com confirmação de 3.124 casos até o momento. No mesmo período, também foram notificadas 1.064 mortes de bebês suspeitas de estarem relacionadas com vírus zika, com confirmação em 327 casos.

A vacina

Kallas assegura que a vacina que está sendo testada nas Américas é segura. Os resultados preliminares da primeira fase de testes, com animais, foram satisfatórios e publicados na Science, uma das mais influentes revistas de pesquisa científica do mundo. Os testes em humanos também mostram resultados animadores.

"Mais de uma centena de pessoas já recebeu as doses da vacina, e observamos, mais uma vez com sucesso, a produção de anticorpos entre os vacinados", conta Kallas, lembrando que, no Brasil, ainda é preciso mais testes em pessoas para que se confirme a eficácia da imunização.
Em todos os centros de pesquisa envolvidos, espera-se contar com 2.400 voluntários para testar a vacina. Os voluntários passarão por uma bateria de exames e, comprovado o bom estado de saúde, receberão três doses da vacina e serão acompanhados até 2019.

"O estudo está previsto para durar dois anos, mas esperamos que a resposta sobre se a vacina vai funcionar chegue antes disso", afirma Kallas.

O médico Jorge Kalil, professor de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da USP e ex-presidente do Instituto Butantan, um dos principais institutos produtores de vacinas no Brasil, explica que, se houver um novo surto em algum dos países em que a vacina é testada em menos de dois anos, a resposta sobre a eficácia poderá ser observada mais rapidamente, uma vez que os vacinados estarão em contato com o vírus em um ambiente natural.

"Como a incidência da doença provocada pelo zika é baixa atualmente, ainda se necessita de muitos voluntários para os testes em laboratório", explica Kalil.

Vacina em mulheres grávidas

Kallas explica que, mesmo em fase de teste, a vacina pode ser aplicada em quase todas as pessoas, mas, por precaução, os pesquisadores não estão vacinando gestantes, "embora tenhamos a perspectiva de usar a vacina inclusive em mulheres grávidas no futuro", afirma.
Kallas assegura que não é possível ser infectado por vírus zika por meio da vacinação. "A vacina não é feita de vírus vivo nem de vírus neutralizado. A vacina é feita de um plasmídeo [molécula de DNA] derivado de uma bactéria que, no homem, é inerte. Neste plasmídeo se inseriram os genes de duas proteínas que induzem a resposta protetiva. Não há vírus na vacina", garante Kallas.

De acordo com o médico, a vacina que está sendo desenvolvida apresenta um novo conceito que poderá "combater não somente o zika, mas várias outras doenças infecciosas no futuro".
Misteriosa queda no surto
Segundo o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, publicado em junho, 1.153 municípios brasileiros, o equivalente a cerca de 22% do território nacional, apresentam um alto risco de surto para dengue, zika e chikungunya em 2018.

Apesar da alta circulação do vírus este ano, Kalil explica que o quadro é muito diferente do observado em 2015 e 2016, quando houve a epidemia de zika.

"Se olharmos para o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, veremos que houve uma diminuição drástica do número de casos de zika no Brasil desde 2016", diz o professor.
"O motivo? Não se sabe ao certo. Mudança climática? Alteração do ciclo de vida do mosquito? Ou o primeiro surto foi tão grande que deixou poucos indivíduos suscetíveis? Não sabemos ainda", afirma, apontando que ainda existem muitas perguntas a serem respondidas sobre o surto de zika nas Américas.

Apesar de ser inverno em grande parte da América, período em que há a menor probabilidade de transmissão do vírus, a microcefalia continua sendo uma ameaça, segundo a OMS. Fonte: https://www.dw.com/pt-br/brasil-entra-na-batalha-final-contra-o-zika/a-44634557




segunda-feira, 5 de março de 2018

Tudo sobre as vacinas

 Tudo sobre o desenvolvimento de vacinas: o que são, quais os tipos e como são feitas.


 O que são vacinas?

 

As vacinas são algumas das substâncias mais importantes da sociedade, pois elas atuam diretamente na prevenção de doenças. Sendo assim, são formas de evitar epidemias ou sofrimento pessoal com doenças e tratamentos. As vacinas agem contra vírus e bactérias que geram diferentes patologias ao corpo humano.
Além disso, a vacina pode chegar a erradicar doenças de uma sociedade. Afinal, ao ter pessoas imunes, a doença para de ser transmitida. Um caso muito famoso na história é a erradicação da varíola, em 1977.
As vacinas ajudam o organismo humano a ficar protegido de vírus e bactérias causadores de doenças. Talvez algumas pessoas não saibam, mas há certos tipos de vacina que são administradas por via oral, além das famosas injeções que são aplicadas no braço, ou em outras regiões do corpo.
Os laboratórios produzem a vacina a partir dos próprios organismos causadores das doenças, mas enfraquecidos, mortos ou com algum derivado deles. Primeiro, os vírus são injetados em células animais, como as de um ovo de galinha. Depois que se proliferam, passam por um processo de enfraquecimento, ou seja, não irão mais causar a doença. Entretanto, continuam fazendo com que o organismo desenvolva anticorpos.
Ao ser aplicada a vacina no ser humano, o organismo começa a se defender daquele vírus ou daquela bactéria (mas que não possui “força” para causar a doença). Assim, a pessoa produz anticorpos antes mesmo de ter a doença, se tornando imune a ela.
Algumas pessoas podem apresentar reações adversas às vacinas, que podem variar de acordo com o tipo de medicamento aplicado. Entre os principais sintomas da vacina, podem se destacar: dor e inchaço no local da injeção, além de uma vermelhidão; coceira; dor de cabeça; febre; fadiga. Em caso de reação, um profissional de saúde competente deve ser procurado imediatamente.
Fonte: https://ibapcursos.com.br/tudo-sobre-vacinas-o-que-sao-quais-os-tipos-e-como-sao-feitas/

Mitos sobre as vacinas

1. Uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem 
Vacinas não são necessárias. Uma melhor higiene, lavagem das mãos e uso de água limpa ajudam a proteger as pessoas contra as doenças, entretanto, as doenças preveníveis por vacinas podem se espalhar independente dessas outras medidas de prevenção. Se as pessoas não forem vacinadas, doenças que já não existem no território brasileiro, como a poliomielite e o sarampo, por exemplo, podem reaparecer rapidamente. Os programas de imunização tem contribuído para a qualidade de vida da população prevenindo e reduzindo complicações por essas doenças. 
2. As vacinas têm vários efeitos colaterais prejudiciais e de longo prazo que ainda são desconhecidos
A vacinação pode ser até fatal. As vacinas são seguras e traz benefícios contra as doenças, no entanto, como qualquer outro medicamento, pode causar reações adversas. Essas reações, de forma geral, são leves e temporárias, como dor no local da administração da vacina ou febre baixa. Eventos graves de saúde são raros e cuidadosamente acompanhados e investigados. É muito mais provável que uma pessoa adoeça gravemente por uma enfermidade evitável pela vacina do que pela própria vacina. A poliomielite, por exemplo, pode causar paralisia; o sarampo pode causar encefalite e cegueira; e algumas doenças preveníveis por meio da vacinação podem até resultar em morte como pneumonias. Embora qualquer lesão grave ou morte causada por vacinas seja muito relevante, os benefícios da imunização superam em muito o risco, considerando que muitas outras lesões e mortes ocorreriam sem ela.

3. A vacina combinada contra a difteria, tétano e coqueluche e a vacina contra a hepatite causam a síndrome da morte súbita infantil. 
Não há relação causal entre a administração de vacinas e a síndrome da morte súbita infantil (SMSI), também conhecida como síndrome da morte súbita do lactente. No entanto, essas vacinas são administradas em um momento em que os bebês podem sofrer com essa síndrome. Em outras palavras, as mortes por SMSI são coincidentes à vacinação e teriam ocorrido mesmo se nenhuma vacina tivesse sido aplicada. É importante lembrar que essas quatro doenças podem levar os bebês não vacinados contra elas a complicações e até mesmo a morte. São doenças sérias e a vacinação é uma das medidas de prevenção mais importantes.

4. As doenças evitáveis ​​por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar. Embora as doenças evitáveis por vacinação tenham se tornado raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Em um mundo altamente interligado, esses agentes podem atravessar barreiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. Em 2017, por exemplo, na Europa ocorrem surtos de sarampo em populações não vacinadas (Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido). Dessa forma, as duas principais razões para a vacinação são proteger a nós mesmos e também as pessoas que estão à nossa volta. Programas de vacinação bem-sucedidos, assim como as sociedades bem-sucedidas, dependem da cooperação de cada indivíduo para assegurar o bem de todos. Não devemos apenas confiar nas pessoas ao nosso redor para impedir a propagação da doença; nós também somos responsáveis pela saúde da nossa família e comunidade.

5. Doenças infantis evitáveis ​​por vacinas são apenas infelizes fatos da vida. As doenças evitáveis ​​por vacinas não têm que ser "fatos da vida". A vacinação é uma medida que vem sendo adotada pelos países há muitos anos e tem sido responsável pelo controle, eliminação e erradicação de várias enfermidades como sarampo, poliomielite, varíola e rubéola. Essas doenças podem levar a complicações graves em crianças e adultos, incluindo pneumonia, paralisia, encefalite, cegueira, diarreia, infecções de ouvido, síndrome da rubéola congênita (caso uma mulher seja infectada com rubéola no início da gravidez) e, por fim, à morte. O sofrimento que elas causam podem ser prevenidos com vacinas. O fato de não vacinar as crianças faz com que elas fiquem desprotegidas e expostas ao risco de adoecer.

6. Aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo em uma pessoa pode aumentar o risco de eventos adversos prejudiciais, que podem sobrecarregar seu sistema imunológico. Evidências científicas mostram que administrar várias vacinas ao mesmo tempo não causa aumento de eventos adversos e não sobrecarrega o sistema imunológico. As pessoas estão expostas a diversas substâncias, que possibilitam o desenvolvimento de resposta imune todos os dias. O simples ato de se alimentar introduz novos antígenos no corpo, levando a produção de resposta e proteção contra doenças. As principais vantagens de aplicar várias vacinas ao mesmo tempo são: redução do número de visitas a sala de vacinação, economizando tempo e dinheiro, uma maior probabilidade de que o calendário vacinal seja completado e a pessoa fique protegida. Além disso, o Programa Nacional de Imunizações vem buscando oferecer vacinas combinada, a exemplo, a vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), a fim de reduzir o número de injeções.

7. A influenza é apenas um incômodo e a vacina para a doença não é muito eficaz. A influenza é muito mais que um incômodo. É uma doença grave que mata de 300 mil a 500 mil pessoas a cada ano em todo o mundo. Mulheres grávidas, crianças pequenas, pessoas idosas com pouco acesso à saúde e qualquer um que possua uma condição crônica, como asma ou doença cardíaca, estão em risco mais elevado para uma infecção severa, que pode levar à morte. A vacinação de gestantes tem o benefício adicional de proteger seus recém-nascidos (não há atualmente nenhuma vacina contra a influenza para bebês menores de seis meses). A maioria das vacinas contra a influenza oferece imunidade às três cepas mais prevalentes, que circulam em qualquer estação. É a melhor maneira de reduzir as chances de adquirir influenza grave e de espalhá-la para outras pessoas. Evitar a doença significa evitar custos com cuidados médicos extras e perda de renda por faltas no trabalho ou na escola. A vacina influenza tem alcançado o objetivo anual da campanha de vacinação que é o de reduzir as complicações e mortes pela doença.

8. É melhor ser imunizado por meio da doença do que por meio de vacinas. As vacinas interagem com o sistema imunológico para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença ou colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações. Em contraste, há um preço a ser pago pela imunidade adquirida apenas por meio de uma infecção natural: deficiência intelectual oriunda do Haemophilus influenzae tipo b (Hib), defeitos congênitos da rubéola, câncer hepático provocado pelo vírus da hepatite B ou morte por sarampo.

9. As vacinas contêm mercúrio, que é perigoso. 
O mercúrio é utilizado em algumas vacinas como conservante em quantidades mínimas e não existe evidências de que sejam prejudiciais à saúde, sendo seu uso liberado pelo órgão regulador nacional, a Anvisa. É o conservante mais utilizado para vacinas que são fornecidas em frascos multidose.

10. Vacinas causam autismo. 
Não há nenhuma evidência científica de relação entre as vacinas e o autismo/transtornos autistas. O estudo apresentado em 1998, que levantou preocupações sobre essa possível relação, foi posteriormente considerado seriamente falho e o artigo foi retirado pela revista que o publicou, e seu autor foi impossibilitado de exercer a medicina. Infelizmente, sua publicação desencadeou um pânico que levou à queda das coberturas de vacinação, expondo a população a subsequentes surtos de sarampo. 
Fonte: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/vacinareproteger/

Campanha de vacinação do Ministério da Saúde

 


domingo, 4 de fevereiro de 2018

Impacto Ambiental - oque a escola está ensinando para os nossos alunos.

Olá pessoal, estamos de volta!
Um ótimo ano de 2018, com muito conhecimento novo e novas expectativas de sucesso para todos.
Gostaria de iniciar 2018 com esse tema de relevância incontestável;"Impacto Ambiental". 

Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.

Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação e poluição do ambiente. Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/impactos-ambientais.htm

Qual a diferença entre desastre ambiental e catástrofe da natureza?

Muitas pessoas fazem confusão com esses dois conceitos que, apesar de estarem vinculados, são diferentes entre si. 

Um exemplo clássico de catástrofe natural é o caso de uma erupção vulcânica,  como ilustrado na imagem ao lado que, além de causar uma série de tremores e abalos provocados por uma força gigantesca oriunda do núcleo terrestre, expele uma quantidade avassaladora de rochas liquefeitas, denominado magma, com uma temperatura que pode chegar aos 2000°C, formando imensos rios e lagos que, por onde passam destroem tudo. Esse é um exemplo clássico de catástrofe natural.

Para ilustras, vamos disponibilizar esse trecho de uma notícia de 2010.

Terremoto e tsunami mataram 311, enquanto erupção do vulcão Monte Merapi provocou mais 30 vítimas

Desastres naturais já causaram pelo menos 341 mortes em diferentes regiões da Indonésia, que na terça-feira foi atingida por um terremoto seguido de tsunami, mesmo dia em que o vulcão Monte Merapi entrou em erupção.

O terremoto de 7,7 graus de magnitude atingiu a região das ilhas Mentawai, ao oeste de Sumatra. O tremor, que provocou um tsunami com ondas de até três metros, deixou 311 mortos e mais de 400 desaparecidos. Dez vilarejos foram parcial ou totalmente destruídos.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/desastres-naturais-deixam-341-mortos-na-indonesia/n1237812851400.html